Browsing by Author "Moreira, Elsa Cristina da Silva"
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- Estudo de plantas silvestres comestíveis da região mediterrânica como fontes de compostos bioativosPublication . Moreira, Elsa Cristina da Silva; Romano, Anabela; Gonçalves, SandraAtualmente as plantas silvestres comestíveis são muito procuradas com o intuito de introduzir novos sabores e texturas na alimentação, particularmente na gastronomia gourmet. Os benefícios para a saúde, decorrentes dos elevados níveis de compostos bioativos presentes nestas plantas, são um adicional motivo de interesse. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de extratos de dez espécies silvestres comestíveis (Beta maritima L., Calendula arvensis L., Calamintha nepeta (L.) Savi subsp. nepeta, Helichrysum italicum subsp. picardii (Boiss. & Reuter) Franco, Mentha spicata L., Origanum vulgare subsp. virens (Hoffmanns. & Link) Bonnier & Layens, Oxalis pes-caprae L., Plantago major L. subsp. major, Scolymus hispanicus L. e Urtica dioica L.) como fontes de antioxidantes e inibidores de enzimas relevantes para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2, doença de Alzheimer e de Parkinson. A capacidade antioxidante de extratos aquosos e metanólicos foi avaliada pelos métodos 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH), trolox equivalents antioxidant capacity (TEAC) e ferric reducing antioxidant power (FRAP), e o teor em fenóis e flavonoides totais pelos métodos Folin-Ciocalteu e AlCl3, respetivamente. De um modo geral, os melhores resultados foram obtidos nos extratos metanólicos de O. vulgare e M. spicata sendo possível relacionar o teor em fenóis com a atividade antioxidante. Os extratos metanólicos foram também submetidos a outros testes, avaliação da capacidade de inibição dos enzimas α-amilase (α-APP), α-glucosidase (α-GL), acetilcolinesterase (AChE) e tirosinase e identificação dos compostos fenólicos por HPLC-DAD. H. italicum e M. spicata revelaram interesse terapêutico dado que mostraram elevada capacidade inibitória da AChE e α-GL, e capacidade inibitória moderada da α-APP. Já O. vulgare foi a espécie com maior potencial inibitório da tirosinase. Os ácidos clorogénico e rosmarínico, e rutina foram os compostos fenólicos mais comuns e abundantes nas espécies estudadas. Em suma, as plantas estudadas para além do seu valor nutricional revelaram-se fontes interessantes de composto bioativos.