Browsing by Author "Resendes, Bia Correia"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Farmacovigilância: conhecimentos e atitudes dos utentes que frequentam a farmácia comunitáriaPublication . Resendes, Bia Correia; Ramalhinho, Isabel; Conceição, JaimeOs medicamentos disponíveis no mercado trazem inúmeras vantagens para a sociedade, incluindo uma melhoria na qualidade de vida e longevidade. No entanto, também apresentam riscos e requerem uma monitorização contínua da sua segurança. Desde 2012, os utentes passaram a ter um papel ativo na notificação de RAM (Reação Adversa ao Medicamento), uma vez que lhes foi permitida a notificação direta no Portal RAM (Portal de Notificação de Suspeitas de Reações Adversas a Medicamentos). Estima-se que menos de 10% das suspeitas de RAM são reportadas. Desta forma, torna-se necessário avaliar o conhecimento e atitudes dos utentes sobre farmacovigilância e notificação de RAM. Para este efeito, procedeu-se à distribuição de questionários para preenchimento com autoadministração, entre março e julho de 2024 aos utentes que frequentam farmácias comunitárias do Sul e Regiões Autónomas de Portugal. No estudo foram incluídos 401 inquiridos. Os dados foram tratados com recurso ao programa informático Statistical Package for Social Sciences (SPSS). A análise estatística foi descritiva, em que foram determinadas medidas de tendência central para as variáveis quantitativas (média, moda, mediana e desvio padrão) e as frequências absolutas e relativas para as variáveis qualitativas. Na análise bivariada utilizou-se o qui-quadrado e o teste exato de Fisher e o nível de significância adotado foi 0,05. Apenas 139 (34,7%) dos inquiridos ouviram falar sobre farmacovigilância, sendo o profissional de saúde a maior fonte de informação. Quanto a RAM, apesar de 263 (65,6%) dos inquiridos saber o seu significado, apenas 119 (29,7%) têm conhecimento de que podem notificar e 57 (14,2%) conhece o Portal RAM. Cerca de 125 (31,0%) dos inquiridos já sofreram uma RAM, mas apenas 83 (20,7%) comunicaram. O maior motivo para a comunicação de suspeita de RAM é informar os profissionais de saúde e/ou autoridades regulamentares. Em conclusão, os utentes não estão muito conscientes sobre farmacovigilância, mas revelam um nível razoável de conhecimento sobre RAM, com menos de um terço a notificarem suspeitas de RAM.
