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- Molecular cloning, full-length sequence and preliminary characterization of a 56-kDa protein induced by human interferonsPublication . Wathelet, M.; Moutschen, S.; Defilippi, P.; Cravador, A.; Collet, M.; Huez, G.; Content, J.Among the various proteins which are induced when human cells are are treatened with interferon, a predominant protein of unknown function, with molecular mass 56 kDa, has been observed. With the aim of exploring the molecular basis of the regulation of this protein and of its mRNA, in order to understand its biological functionand its possible contribution to the various antiviral and non-antiviral actions exerted by interferons.
- Full-length sequence and expression of the 42 kDa 2-5A synthetase induced by human interferonPublication . Wathelet, M.; Moutschen, S.; Cravador, A.; Dewit, L.; Defilippi, P.; Huez, G.; Content, J.Interferon-induced 2-5A synthetases are probably involved in some antiviral actions of interferon. In human cells two different mRNAs (1.6, 1.8 kb long) coding for this protein are transcribed from the same gene and are produced by differential splicing. The relationship between the two mRNAs of different size and the active enzyme is not clear, nor is the cellular localization of the latter known. We have cloned a cDNA corresponding to the 1.6 kb RNA. This cDNA was sequenced and its complete coding region was subcloned into pSP64. The resulting plasmid was used to direct the synthesis of micrograms of capped RNA transcript after linearization in the 3'-non-coding region. A 39 kDa protein was synthesized when this RNA was translated in rabbit reticulocyte lysate. When this capped RNA was introduced by microinjection into Xenopus oocytes, production of 2-5A synthetase was clearly observed in the cytoplasm and 10-30% of the enzyme accumulated with time in the nucleoplasm. Analysis of cytoplasmic homogenates of these oocytes on a glycerol gradient revealed that the enzyme is fully active in the monomeric form. © 1986.
- As primícias jornalísticas de mestre Aquilino Ribeiro na vila de OlhãoPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaPoucos saberão certamente que o escritor Aquilino Gomes Ribeiro fez as suas primícias de publicista emérito no Algarve, mais precisamente na vila de Olhão, tendo escolhido para palco da sua estreia jornalística o semanário «O Cruzeiro do Sul», fundado e dirigido por José Marques Corpas Centeno, dedicado secretário da edilidade local e notável publicista. Trata-se de um pormenor biográfico, frequentemente descurado, que à primeira vista poderá parecer irrelevante mas que, no fundo, assume particular interesse para o roteiro literário e estilístico do autor do «Malhadinhas». Por outro lado, constitui um elemento de insofismável orgulho para a História da Imprensa Algarvia, que de forma alguma se poderá desdenhar, sob pena de incorrermos num verdadeiro atentado à memória daquele que muito justamente se considera como o maior romancista português do século XX.
- No I centenário de Emiliano da Costa: converter em casa-museu a residência do poetaPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaEmiliano da Costa, médico e poeta algarvio, nasceu em Tavira, mas foi na aldeia de Estoi que viveu a maior parte da sua vida, exercendo a medicina com proficiência e bondade. Foi um homem de fina sensibilidade, muito culto e dotado de um apurado espírito de observação. Desenhava lindamente, amava a música, apreciava a natureza, e no remanso campestre procurava o seu refúgio. Detestava os compadrios políticos e as manifestações beáticas de campanário, respeitava as tradições e divertia-se a reinar com a inocência do povo. Criou na gente do campo uma cumplicidade fraterna, que ainda hoje é lembrada. A sua residência possui um valiosíssimo espólio artístico que deveria transformar-se num pólo museológico que valorizasse a freguesia de Estoi e a cultura algarvia.
- A Universidade de Coimbra e os Jesuítas: o libelo do «Compêndio Histórico»Publication . Mesquita, José Carlos VilhenaA Junta de Providência Literária, órgão básico da Reforma Pombalina, foi instituída por determinação régia em carta datada de 23-12-1770, firmada pelo Marquês de Pombal e pelo Cardeal da Cunha. O objectivo e a incumbência deste «órgão de revisão cultural» resumiu-se à execração de um libelo acusatório acerca do abominável atraso em que a Companhia de Jesus havia lançado o nosso ensino, ficando este conhecido pela ambiguidade do seu próprio título, «Compêndio Histórico». À primeira vista, parece estarmos em presença de um manual de carácter pedagógico, e não de um rol incriminatório da política educacional defendida pelos inacianos, enquanto dominaram a nossa cultura. Enfim, tudo tem os seus limites, e se bem que concordemos na globalidade com este documento, não podemos deixar de pensar que em certa medida ele exagera o alcance e a extensão das suas acusações.
- Ribeiro Sanches e as cartas pedagógicasPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaRelativamente ao ensino em geral, Ribeiro Sanches ficou radiante com a libertação da educação portuguesa das mãos dos jesuítas, também em seu entender causadores do abandono e atraso em que mergulhara o ensino das artes, letras e ciências. Desse domínio beato, perpetrado pela Igreja desde os tempos da Baixa Idade Média, nasceu aquilo a que ele chamou a «Monarquia Gótica», designação essa que assenta como uma luva ao modelo português. Os seus alicerces fundamentavam-se no terror que o Concílio de Trento fez renascer das gélidas cinzas dos autos-de-fé medievais. O Santo Ofício e o Index Expurgatório eram responsabilizados pelos iluministas estrangeirados como os verdadeiros estripadores da cultura pois que a ferocidade alienatória destas instituições eclesiásticas não permitiam aos nossos exilados divulgarem as suas obras.