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- A Influência da personalidade e da sintomatologia na Theory of MindPublication . Gonçalves, Ilda da Piedade; Martins, Ana TeresaA Teoria da Mente (Theory-of-Mind; ToM) tem sido nas últimas décadas alvo de interesse por parte de alguns investigadores pela sua importância no estabelecimento de relações em contexto social. Para avaliar esta capacidade têm sido desenvolvidas diversas tarefas que avaliam o processo social-percetivo e o processo social-cognitivo. Estas tarefas têm sido aplicadas a diferentes grupos clínicos e não clínicos com frágeis adaptações às exigências do meio social. Contudo, nem todos os resultados se têm revelado consensuais, ou seja, dentro de um determinado grupo clínico nem todos os sujeitos parecem apresentar dificuldades na ToM, o que nos leva a pensar que existem variáveis interindividuais que possam influenciar a ToM. Duas das variáveis candidatas são a personalidade enquanto estrutura e a sintomatologia. Neste contexto, tivemos como primeiro objetivo comparar o desempenho de 90 participantes com diferentes estruturas de personalidade, Dependente (N=10) vs. Histriónica (N=20) vs. Narcísica (N=20) vs. Compulsiva (N=17) em duas tarefas de avaliação da ToM (em ambas as dimensões, cognitiva e afetiva), o Faux Pas Recognition Test e o Theory of Mind Picture Stories Task a par da avaliação da capacidade empática e compara-los com um grupo de 23 participantes controlo. No momento seguinte, subdividimos a amostra geral em dois subgrupos de acordo com a sintomatologia apresentada (18 participantes com hipomania vs. 21 participantes com ansiedade) e fomos comparar o seu desempenho nas mesmas tarefas ToM com um grupo de 20 participantes controlo. Os principais resultados indicam que os participantes com personalidade narcísica parecem apresentar um pior desempenho, quando comparados com os restantes grupos, nas tarefas ToM e na capacidade empática cognitiva e afetiva. Os participantes com estrutura de personalidade dependente apresentaram o melhor desempenho nas tarefas ToM e uma capacidade empática afetiva superior à cognitiva, contrariamente à personalidade compulsiva. Na segunda análise, por sintomatologia, não foram verificadas diferenças significativas entre os grupos. Os resultados são discutidos à luz das teorias da cognição social mais atuais.
- Estudo da Teoria da Mente (ToM) de acordo com os traços de personalidade e sintomatologia clínicaPublication . Pinheiro, Filipa de Jesus Lopes; Martins, Ana TeresaAlguns autores dedicados ao estudo da cognição social sugerem a influência da personalidade normal e patológica e de sintomatologia clinica na Teoria da Mente (Theory of Mind: ToM). No entanto, estes estudos são ainda muito reduzidos e não se apresentam consensuais. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar a ToM num grupo de 54 participantes da população geral (17 homens e 37 mulheres) com uma média de idade de 23.06 (±4.50) anos e de escolaridade 13.15 (±1.94) anos, subdivididos de acordo com os traços de personalidade (Histriónico, Narcísico, Fóbico Evitante, e Controlo) e a sintomatologia apresentada (Ansiedade vs. Sem Ansiedade). Para a avaliação da ToM foram selecionadas duas provas experimentais: a ToM Picture Stories Task (componente social cognitiva) e a Florida Affect Battery (FAB – Componente social percetiva). Os principais resultados obtidos na FAB sugerem piores desempenhos por parte do grupo narcísico, sobretudo para a emoção tristeza e medo. O grupo fóbico evitante revelou maiores dificuldades para o processamento da emoção alegria e o grupo histriónico evidenciou maiores dificuldades no processamento da raiva. Relativamente à segunda análise, na subdivisão dos grupos por sintomatologia, observamos que, na FAB, o grupo com sintomatologia Ansiosa apresentou dificuldades no processamento da tristeza, raiva e expressão neutra, comparativamente ao grupo sem ansiedade. Quanto ao desempenho na ToM Stories, não foram observadas diferenças significativas entre grupos (Personalidade e Sintomatologia) no que se refere à precisão. Relativamente aos tempos de resposta, foram observados tempos superiores para a realização da prova no grupo histriónico (análise 1) e no grupo com sintomatologia ansiosa (análise 2). Os resultados são discutidos à luz da literatura atual sobre a influência da personalidade e da sintomatologia clinica na cognição social.
- Docentes de cursos profissionais: que representações face ao ensino profissional? - um estudo realizado numa escola secundária do AlgarvePublication . Correia, Hélder José Fernandes; Quintas, HelenaNeste trabalho de investigação almejámos conhecer as representações de docentes que lecionam em cursos profissionais, numa escola secundária situada em meio urbano, relativamente ao EP.