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- Drug repurposing in the treatment of Melanoma Brain MetastasisPublication . Hill, Billy Samuel; Thorsen, Frits; Cancela, LeonorO melanoma maligno é considerado a forma mais letal de cancro de pele, com uma elevada tendência para metastizar para o cérebro. Atualmente, as metástases cerebrais são tratadas através de cirurgia, quimioterapia, radioterapia e radiocirurgia, mas o sucesso destes tratamentos são mínimos, como tal novas estratégias terapêuticas são importantes e necessárias. A fim de determinar novas estratégias de terapia cancerígena, são precisos modelos animais adequados para investigar os efeitos dos tratamentos. Em trabalhos anteriores, desenvolveu-se um novo modelo animal, através de injecção, na corrente sanguínea de organismos imunodeficientes (nod/scid), de células de melanoma humano . Estes animais imunodeficientes, para além de desenvolver tumores cerebrais, também desenvolveram metástases em outros órgãos. A partir dos tumores desenvolvidos, foi determinada, por sequenciamento de RNA, uma lista de genes candidatos responsáveis pelas metástases cerebrais,. Com uma análise bioinformática, utilizando o connectivity map (cMAP), foi possível encontrar várias drogas, administradas em pacientes para outros fins terapêuticos, que podem ser também eficazes no tratamento de metástases cerebrais. O objetivo deste trabalho foi testar os fármacos candidatos, determinados pelas sequencias de RNA, em quatro linhas celulares diferentes de melanoma humano. Dos ensaios in vitro realizados com 9 drogas candidatas, apenas 5 mostraram ter algum potencial, mas só 3 foram selecionadas (Tricostatina A, Metildopa e Pentamidina) para serem testadas in vivo. Esta seleção baseou-se na análise do peso molecular, devido às limitações da passagem pela barreira hematoencefálica. Nos resultados in vivo, observou-se um efeito positivo, ainda que transitório, sobre a carga tumoral e o volume do tumor após quatro semanas de tratamento, quando eram expostos com metildopa. Assim, estudos adicionais têm de ser realizados utilizando a metildopa, para se confirmar e validar os resultados obtidos, e perceber se é suficientemente eficaz para ser utilizada de forma preventiva. Com este trabalho também foi possível otimizar-se protocolos de ressonância magnética para facilitar a observação dos tumores, especialmente os de menores dimensões. Para além disso, a ressonância magnética também permite verificar se os tumores estão a invadir tecidos circundantes. Este protocolo tornou-se uma boa ferramenta que pode ser usado em futuros estudos, permitindo estudar de forma mais eficaz as alterações dos tumores, e contribuir assim para o desenvolvimento de melhores tratamentos.
- Effect of temperature on embryonic development, larval viability and biomarkers in the first stages of life of Octopus Vulgaris (Cuvier, 1797)Publication . Magro, Martim Ramos Chaves Lopes; Cabrita, Elsa; Varó, InmaculadaO cultivo de Octopus vulgaris, apresenta diversos problemas, principalmente durante os primeiros estádios de desenvolvimento. Nas últimas décadas, muitos grupos de investigação têm feito um esforço no sentido de conseguir perceber quais as soluções para os problemas do cultivo desta espécie. O presente estudo tem como objetivo analisar o efeito de diferentes temperaturas de incubação (19ºC e 22ºC) no desenvolvimento embrionário da postura de apenas uma fêmea. Foram analisados biomarcadores de crescimento, stresse fisiológico, defesas antioxidantes e atividade neuronal (RNA/DNA, HSP70, GST e AChE, respetivamente). Os ovos foram incubados a partir do estádio XV até à eclosão e posteriormente foram mantidos à temperatura ambiente (22±1ºC) durante 14 dias. Sobrevivência, crescimento específico, biomassa e peso seco foram medidos nesse período. Foram recolhidas amostras com o intuito de analisar os diferentes biomarcadores por individuo. Para analisar HSP70, utilizaram-se “pools” de paralarvas (7-8). Os resultados apresentam diferenças significativas relativamente à sobrevivência e crescimento específico entre temperaturas. Os resultados do rácio de RNA/DNA e GST (0 e 14 dias) e HSP70 (0,7 e 14 dias) apresentam diferenças significativas entre diferentes idades e temperaturas. Na análise efetuada à AChE não foram encontradas diferenças significativas de atividade entre os diferentes grupos (idades e temperaturas). É notável a ampla variabilidade de resposta aos biomarcadores das paralarvas provenientes da mesma postura. Os resultados demonstram que o rácio RNA/DNA, GST e HSP70 como biomarcadores sensíveis para o crescimento, stress térmico e defesas antioxidantes em paralarvas. No entanto, o crescimento e a temperatura parece não alterar o sistema neurotransmissor dos indivíduos.
