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- Divórcio e resiliência: a separação vivida pela criançaPublication . Massano, Samanta Cristina Ribeiro; Martins, Maria HelenaEsta investigação pretendeu analisar as vivências do divórcio parental em crianças. Os objetivos desta investigação consistiram em analisar a relação entre a resiliência e as capacidades e dificuldades das crianças, analisar a relação entre a resiliência individual e familiar, bem como analisar a relação entre a resiliência e a perceção dos conflitos interparentais. Para tal, recorreu-se a uma amostra composta por vinte crianças, entre os 6 e os 12 anos de idade, de ambos os géneros, e por vinte mães. Constituíram-se dois grupos: um grupo experimental, composto por dez crianças e dez mães que experienciaram o divórcio; e um grupo de controlo, composto por dez crianças e dez mães de famílias intactas. Os dados foram recolhidos presencialmente, num único momento. Para a recolha de dados recorreu-se a uma entrevista estruturada para caracterizar as famílias, ao Strenghts and Difficulties Questionnaire (SDQ), que avalia o desenvolvimento socio-emocional da criança. Recorreu-se ainda à Healthy Kids Resilience Assessment Module (HKRAM), que pretende avaliar a resiliência dos jovens, à Family Resilience Assessment Scale (FRAS), que avalia a resiliência familiar, e ainda, à Children’s Perception of Interparental Conflict Scale (CPIC) a perceção do conflito interparental. Da análise aos resultados verificou-se que, não obstante as dificuldades as crianças inquiridas têm vindo a lidar eficazmente com a separação e apresentam resiliência, ou seja têm conseguido gerir as adversidades e não se deixaram submergir pelas consequências negativas. Das variáveis estudadas, apenas entre a resiliência familiar e individual, pareceu haver uma relação positiva significativa. Ainda que ténues, as diferenças entre as famílias divorciadas e intactas, existem.
- A actividade cultural em Tavira durante o Estado Novo: “política do espírito”, programa museológico e associativismoPublication . Santos, Miguel Alexandre Peres dos; Oliveira, António PauloO presente estudo é resultado de uma investigação centrada na análise da perspectiva do Estado Novo português sobre a vida cultural no concelho de Tavira, pretende-se determinar, também, de que forma a “Política do Espírito” foi concretizada neste espaço geográfico e político, por outro lado, pretende-se esclarecer como as organizações corporativas do Estado e o associativismo local complementaram o ambiente sociocultural local e o seu alcance a nível regional e nacional. A investigação divide-se em duas fases distintas, numa primeira fase, inquire-se sobre a viabilidade e o alcance da política cultural oficial dirigida ao povo, denominada por António Ferro como “Política do Espírito”. Na segunda fase do estudo, procurou-se verificar os contornos culturais do aparelho corporativo do Estado, nomeadamente as Casas do Povo e também dos projectos associativos e culturais da sociedade civil, ou seja, até que ponto a estratégia oficial do regime para a hegemonia cultural não implicaram a existência de projectos alternativos nos vários campos da cultura.