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- Alterações emocionais no AVC isquémico em diferentes períodos de evoluçãoPublication . Fernandes, Nicola Teixeira; Reis, AlexandraEste estudo tem por objetivo caraterizar e analisar as alterações emocionais, nomeadamente a depressão e ansiedade de indivíduos que sofreram AVC isquémico em diferentes momentos pós-AVC. Foi utilizada uma amostra constituída por 51 participantes com AVC isquémico distribuídos por quatro grupos de acordo com o período de evolução: 17 participantes (33.3%) pertencem ao período de curta duração, 17 (33.3%) ao período de média duração, 11 (21.6%) ao período crónico I (12-24 meses) e seis (11.8%) ao período crónico II (> 24 meses). Foram utilizados quatro instrumentos: O Mini Mental State Examination (MMSE); um questionário sociodemográfico; o Inventário de Ansiedade Estado-Traço, Forma Y (STAI-Y); e o Inventário de Depressão de Beck (Beck Depression Inventory - BDI). Os resultados mostraram que a sintomatologia depressiva e ansiosa nesta população é inferior nos participantes no período de curta duração (0 a 3 meses) em relação aos participantes no período de média duração (4 a 12 meses); os participantes no período crónico I apresentaram menor índice de ansiedade estado, ansiedade traço e depressão que os participantes no período crónico II; os participantes do género feminino apresentam maiores níveis de ansiedade-estado e traço e maiores níveis de depressão; os participantes com lesão localizada no hemisfério direito apresentam maiores níveis de ansiedade-estado e traço; quanto maior a idade dos participantes, menores os níveis de depressão; a variável escolaridade não influenciou os valores da ansiedade-estado, na ansiedade-traço e depressão. Os resultados afirmam a necessidade de identificar de forma precoce as alterações emocionais inerentes a esta população. Estas alterações podem ter um grande impacto na avaliação, acompanhamento e reabilitação neuropsicológica dos doentes, pelo que uma abordagem holística reconhece-se importante, na medida em que permite intervir nas consequências cognitivas e emocionais da lesão cerebral
- A pecuária na antiguidade tardia: uma perspectiva zooarqueológica da Villa Romana do Rabaçal (Penela)Publication . Fernandes, Pedro David Valente; Valente, Maria João de Sá Viana Sampaio e Melo; Pessoa, MiguelA colecção em estudo provém da villa romana do Rabaçal (Penela), datada dos séculos IV-V d.C. Este sítio arqueológico está dividido em dois loci: a pars urbana (codificada como MOR/RAB); a pars rustica, a pars frumentaria e a zona balnear (codificadas como DEL/RAB). Foi previamente estudada, por nós, durante a licenciatura, a arqueofauna proveniente do contexto DEL/RAB, recolhida entre 1989 e 1998. Este estudo revê esses materiais, aos quais iremos acrescentar os de MOR/RAB, recolhidos nas mesmas campanhas. O grande objectivo deste trabalho é compreender a exploração dos recursos animais (alimentação, gestão pecuária, etc.) na villa do Rabaçal e o seu papel no período cronológico em que ela se insere, de forma a compreender melhor o mundo rural de então. Observou-se a presença de vários táxones em ambos os contextos: Lepus sp. (lebre), Oryctolagus cuniculus (coelho), Canis cf. lupus (provável lobo), Canis familiaris (cão), Equus asinus (burro), Equus caballus (cavalo), Equus asinus X Equus caballus (mula), Sus sp. (porco e/ou javali), Capreolus capreolus (corço), Cervus elaphus (veado), Bos taurus (boi/vaca), Capra hircus (cabra), Ovis aries (ovelha), cf. Anas sp. (provável espécie de pato), Gallus gallus (galo/galinha), cf. Ardea sp. (provável espécie de garça). Percebeu-se que nesta villa a actividade pecuária seria muito forte (com uma preferência por mamíferos), mas não haveria nenhuma especialização na sua produção. A esta actividade juntava-se, ainda que pouco significativamente, a caça.