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- Fitoterapia da doença de AlzheimerPublication . Santos, Miguel Ângelo Correia dos; Miguel, Maria GraçaEm Portugal existem cerca de 90000 com doença de Alzheimer (DA), a causa de demência mais comum em todo o mundo e causadora de imensos transtornos a nível pessoal, familiar, social e económico.1–3 Na Europa os números chegam a 7,3 milhões de pessoas com demência, e em 2040 serão 14 milhões os europeus com esta patologia.3 As causas da DA não são conhecidas, mas pensam-se que estejam envolvidos fatores genéticos e/ou fatores ambientais e foram propostas várias hipóteses para tentar explicar a sua patogénese.4–9 Atualmente o tratamento da DA passa pela manutenção da função cognitiva e pelo controlo dos problemas comportamentais e psiquiátricos inerentes à própria patologia.4 As plantas medicinais sempre foram usadas como remédio desde a origem da civilização humana e, atualmente, ainda existem muitos fármacos essenciais de origem vegetal.10,11 Assim e devido ao facto de ainda existirem compostos de origem vegetal que não são possíveis de sintetizar, faz todo o sentido uma nova perspetiva sobre produtos naturais de origem vegetal.10,12 Esta dissertação pretende assim realizar uma revisão bibliográfica sobre a fitoterapia da doença de Alzheimer com o objetivo de pesquisar compostos bioativos com ação terapêutica.
- Nanotecnologia na dermofarmácia: aplicação ao tratamento da acnePublication . Fernandes, Marta Sofia Ramalhinho Silva Martins; Grenha, AnaA acne vulgaris é uma doença crónica inflamatória dos folículos pilosebáceos, que afeta a maioria das pessoas, geralmente na adolescência, podendo, porém, ocorrer também na vida adulta. Esta condição cutânea apresenta uma vertente psicológica, pois leva muitos adolescentes a sentirem baixa autoestima e problemas de socialização devido às marcas de acne, que estão normalmente localizadas na face, nas costas e no peito. Os tratamentos convencionais para a acne vulgaris, quer sejam tópicos ou sistémicos, apresentam muitos efeitos adversos, conduzindo a uma diminuição da adesão à terapêutica. Tal leva a que os tratamentos usados atualmente para tratar a acne não sejam considerados eficazes, principalmente os de aplicação tópica. No seguimento destas limitações, a nanotecnologia tem vindo a ser proposta como tendo um importante papel no tratamento da acne. Entre outros nanossistemas, ao longo dos anos e no âmbito da aplicação tópica, têm sido estudadas formulações para esta afeção da pele que contêm nanopartículas. O objetivo é que estas atinjam especificamente o folículo pilosebáceo, com menos efeitos adversos. As nanopartículas atuam assim como veículo transportador para os mais variados ativos anti-acne. Os trabalhos disponíveis na literatura incluem, em muitos casos, ativos cuja eficácia anti-acne é já conhecida mas que a nível de formulação tópica apresentam muitas incompatibilidades. Nestes incluem-se, por exemplo, a tretinoína e a isotretinoína. Porém, os estudos realizados também incluem substâncias que não são convencionalmente utilizadas para tratar a acne, as quais associadas à nanotecnologia parecem ser promissoras. É o caso da terapia fotodinâmica com nanopartículas que contêm ouro e sílica, ou as nanopartículas libertadoras de monóxido de azoto. Os estudos realizados neste sentido são promissores, e os resultados muito positivos, mas é unânime a necessidade de dar seguimento e aprofundar os estudos, pois as formulações necessitam de aperfeiçoamento, devendo incidir-se com maior afinco no estudo da toxicidade e segurança.