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- Estória/história do livro de artista em PortugalPublication . Romana, Ana João das Neves Pereira Fernandes da; Santos, António Pedro Cabral dos; Stockham, Jo; Baraona, IsabelO projeto Publicar a Estória/História do Livro de Artista em Portugal parte da ideia que as duas se fazem em paralelo – a estória e a história. A estória está presente no projeto prático de doutoramento e surge no conteúdo dos livros de artista autopublicados, enquanto a história é desenvolvida no corpo teórico. A componente teórica inclui a definição do objecto de estudo, a reflexão sobre origens do livro de artista no contexto português em paralelo com o contexto internacional e incide nas visões dos atuais artistas fazedores de livros, editores, livreiros, colecionadores e bibliotecárias em Portugal. Na componente prática, a autoedição de livros de artista é contaminada pela investigação teórica, os livros são contentores de estórias, estas são memórias de experiências do fazer, editar, colecionar, comercializar, preservar e mostrar o livro de artista. A exposição final é uma instalação – a Sala de Leitura, que reúne todos os livros de artista por mim publicados ao longo do período de doutoramento, os livros de artista que dão sustento teórico à história do livro de artista e os livros publicados pelos artistas e editores portugueses em análise no corpo teórico. A componente prática inclui, além da vertente artística, a vertente educativa desenvolvida ao longo do período de doutoramento em instituições de ensino superior e museus.
- Estilos educativos parentais e sua influência no ajustamento psicológico de adolescentes em riscoPublication . Santos, Susana Simões Silva de Iria; Nunes, CristinaO presente estudo tem como objetivo analisar de que forma o estilo educativo parental poderá influenciar o ajustamento psicológico de adolescentes em risco, avaliando algumas variáveis como comunicação entre pais e filhos, estilo de socialização parental, satisfação familiar e comportamentos psicopatológicos. Para o efeito, foi criada uma amostra de 72 participantes, com idades compreendidas entre os 11 e os 19 anos, que frequentaram turmas no âmbito do Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF), em seis escolas públicas do distrito de Faro. Nesta investigação, utilizámos a Escala de Estilos de Socialização Parental na Adolescência (ESPA-29), na versão portuguesa de Nunes, Luís, Lemos & Musitu (2015), o Youth-Self Report (YSR), na versão portuguesa de Nunes & Lemos (2010) e um Questionário que visou recolher informações sociodemográficas sobre os participantes e sobre os seus pais, nomeadamente, sexo, idade, escolaridade, situação profissional, estrutura familiar e estatuto ocupacional. Devido ao número reduzido de participantes, não foi possível encontrar correlações significativas entre o estilo educativo parental e o ajustamento psicológico dos adolescentes. Contudo, foi analisada a relação entre as dimensões da ESPA29 e da Escala YSR e as variáveis sociodemográficas referidas, tendo sido encontradas correlações estatisticamente significativas entre a parentalidade positiva e as subescalas que a integram, revelando que maior Aceitação, maiores níveis de Diálogo e Afeto, que poderão traduzir-se em menor Displicência e Indiferença. Da mesma forma, foram estabelecidas correlações positivas entre a parentalidade negativa (Coerção) e as subescalas que a integram, maior Coerção Verbal, Privação e Coerção Física. Apesar de não ter sido possível aferir de que forma a parentalidade positiva/negativa afeta o ajustamento psicológico do adolescente, concluiu-se que sempre que aumenta a tendência de problemas internalizantes, a mesma tendência é verificada para os problemas externalizantes, e vice-versa. Esta investigação permitiu-nos ainda observar que existe maior perceção de “Privação” por parte das raparigas e também pelos mais novos, sendo que, à medida que os adolescentes crescem, consideram que o nível de afeto dos pais diminui, mas a indiferença e a displicência aumentam face às situações quotidianas. Por sua vez, a Coerção Verbal é menos percecionada por adolescentes que vivem em estrutura biparental e mais percecionada por adolescentes que vivem apenas com a mãe/pai (família monoparental), ou em família reconstruída (Pai/Mãe biológico/a e Madrasta/Padrasto) ou outro tipo de estrutura familiar, nomeadamente com avós, tios e/ou primos.