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- Bacteroides species in children with type 1 diabetesPublication . Matos, José Joaquim Soares Curado de; Faleiro, LeonorType 1 diabetes mellitus is an autoimmune disease, characterized by the destruction of the pancreatic beta cells leading to insufficient insulin production. Gut dysbiosis, which is associated with unbalanced diversity of microbiota has been linked with type 1 diabetes (T1D). High population levels of bacteria that belong to the phylum Bacteroidetes have been reported in children with T1D, in contrast to healthy children which show higher levels of Firmicutes. In Finnish children, particularly from the city of Turku, at early-onset of seroconversion it was reported a predominance of Bacteroides dorei in their guts. The main objective of this study was to analyse the Bacteroides population of children with T1D from the Algarve region. To achieve this the Bacteroides spp., including B. dorei were isolated and quantified in faecal samples collected from children with established T1D and control children including their healthy siblings. The isolates of B. dorei, B. uniformis and B. xylanisolvens were genotyped by rep-PCR. The levels of Firmicutes, Bacteroidetes, Bifidobacterium spp. and Lactobacillus spp. were determined by real time PCR. Despite the low amount of B. dorei and Lactobacillus found in the Algarve children, there is a similarity between the children in the study groups, although there is some difference in the amount of Lactobacillus.
- Retórica e antirretórica nas farpas queirosianasPublication . Trindade, Jorge Francisco Martins; Ferré, PedroAs Farpas, na sua qualidade de projeto de matriz realista, reclamam um vínculo identitário à verdade e assumem uma forte oposição à retórica – alistando-se, deste modo, num antagonismo histórico entre estas duas entidades, que remonta a Platão mas que se agudiza a partir do século XVI. Na perspetiva de Eça, a retórica é nociva na medida em que distorce a relação de correspondência ideal entre a palavra e o mundo. As Farpas assumem, por isso, a missão de denunciar e retificar diversas manifestações de manipulação da linguagem – isto é, de distorção das condições de perceção da realidade –, nomeadamente aquelas que, provindo de entidades cuja voz tem uma repercussão social acrescida (a política, a religião, a literatura, a imprensa), ilustram de modo especialmente crítico a degradação do espaço público discursivo. Reclamando As Farpas o estatuto de voz emergente da razão e dirigindo-se estas a um auditório virtualmente universal, o seu território de intervenção deveria ser, em princípio, o da argumentação racional e não o da retórica. Mas embora Eça se empenhe em reforçar o aparato lógico dos seus textos, em particular sinalizando essa vertente, isso traduz acima de tudo a adesão a uma ideologia da racionalidade, mais do que uma vinculação ao domínio de uma argumentação lógica em sentido estrito. As farpas queirosianas mobilizam uma série de movimentos argumentativos enquadráveis na categoria perelmaniana dos argumentos quase lógicos, em especial aqueles vocacionados para a identificação e desmontagem de casos de contradição; no entanto, esses dispositivos não só não excluem o recurso a expedientes apontados às instâncias afetivas do leitor, como por vezes se encontram eles próprios investidos de um estatuto ambíguo. A abordagem do registo humorístico, um aspeto incontornável do perfil comunicacional destes textos, consolida a tese de que o discurso d’As Farpas tende a explorar recursos alternativos à argumentação e a instalar-se em zonas tingidas de uma notória ambiguidade.
- Estatinas- passado, presente e futuro na terapêuticaPublication . Campaniço, Liliana Inácia Vitória; Fonseca, Custódia S. C.As estatinas apresentam um papel relevante na área cardiovascular e têm-se evidenciado um crescimento da sua utilização. No contexto cardiovascular, diversos estudos evidenciaram que a classe terapêutica das estatinas diminuem o nível sérico do colesterol de baixa densidade, por inibição da enzima hidroxi-metil-glutaril-CoA redutase. As variantes genéticas presentes nos doentes podem ser importantes para o resultado clínico da terapia com estatinas, afetando a sua eficácia e segurança. Estes resultados devem, no entanto, ser interpretados com precaução e é necessário uma avaliação do risco/beneficio. Os efeitos adversos associados ao uso das estatinas encontram-se a nível do músculo-esquelético, a efeitos metabólicos, neurológicos e outros. No entanto, as estatinas também se apresentam como opção no tratamento de outras doenças, como por exemplo na área oncológica.