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- Colóquio narrativa, média e cognição. Narrativas marginalizadasPublication . Tavares, Mirian; Silva, Bruno Mendes da; Soares, Ana Isabel; Boto, Sandra; Costa, Neuza; Vilar, Maria Jesus Botana; Falcão, Paulo; Costa, Susana; Escribano, Juan Manuel; Belmonte, Bruno CarvalhoO Colóquio Narrativa, Média e Cognição vai na sua quinta edição – depois de se ter iniciado na Universidade do Minho em 2014, passado pela Universidade Católica Portuguesa em 2015, pela Universidade do Porto em 2016 e em 2017 pela Universidade da Beira Interior. A edição de 2018, que decorrerá entre 9 e 10 de novembro de 2018, será acolhida pelo CIAC –Centro de Investigação, na Universidade do Algarve– em coorganização com o Grupo de Trabalho “Narrativas Audiovisuais” da AIM –Associação de Investigadores da Imagem em Movimento– e a SPVJ –Sociedade Portuguesa de Ciências dos Videojogos. Constitui, assim, mais uma oportunidade para promover as já habituais reflexão e discussão conjuntas em torno de uma temática tão frutífera e inesgotável, situada no cruzamento entre várias áreas científicas. No dia 10 de novembro terá lugar um Workshop em Narrativas Digitais. Se o ponto de partida é a narrativa no sentido mais lato do termo, não deixará de ser analisado o papel central dos media nesse processo, quer na aceção de meios de circulação das narrativas, quer como impulsionadores de novas estruturas narrativas a partir das linguagens próprias que os compõem. Este V encontro concederá especial atenção às narrativas marginalizadas (embora não restringindo o foco a esta temática), que se situam num campo de trabalho que o CIAC tem vindo a explorar e cujo debate crítico importa fomentar: as culturas marginalizadas. Pretende-se, portanto, que os trabalhos incidam de modo particular sobre o estudo, a compreensão e a divulgação de práticas narrativas. Estas serão entendidas enquanto produtos semióticos que convergem no facto de viverem em permanente oscilação quanto ao reconhecimento e aceitação que a cultura erudita lhes dedica ou retira. Correspondem estes fluxos de aceitação/rejeição a períodos cíclicos da História, que, em virtude dos movimentos estético-culturais vigentes, predispõem estes produtos à absorção da cultura de massas e da cultura popular. São as interseções provocadas pelos movimentos de reconhecimento de práticas narrativas populares pela cultura erudita (muitas vezes em franca concatenação com ideários políticos ou agendas que regem determinados códigos criativos e estéticos) que conferem a grande especificidade a estas manifestações e as distinguem de outras práticas. A título de exemplo, narrativas associadas a um âmbito popular, como a literatura de tradição oral (nos seus diversos géneros literários), granjearam, das elites, em determinadas épocas, um espaço de acolhimento amplo e incontestável, ao qual se seguiram, em fluxos comprovadamente trans-históricos, a sua perda de influência e de interesse por esses centros decisórios de intervenção cultural e política. Por outro lado, estas narrativas suscitaram (e continuam a suscitar) pertinentes questionamentos de âmbito cognitivo, devido aos mecanismos próprios do suporte memorial e da transmissão oral que as dotam de características únicas. Efémeros e volúveis, por vezes fragmentários, os seus padrões narratológicos recordam, segundo o paralelo que é possível traçar, a efemeridade, a performatividade e a instabilidade dos formatos narrativos característicos dos novos média. Deste modo, a abordagem crítica e teórica das múltiplas modalidades narrativas, na sua vinculação a práticas culturais ou comunicativas de cariz marginal ou de massas, seja numa perspetiva diacrónica como sincrónica, centrada em práticas do passado como do presente, confere a esta edição do Colóquio um interesse abrangente e transdisciplinar. Procurar-se-á, enfim, provocar uma discussão ativa e permanente sobre a criação e a fruição das narrativas em associação com os diversos suportes e linguagens gerados pelos canais mediáticos, sejam eles quais forem.
- A Fitoterapia na profilaxia e terapêutica de infeções do trato urinário não complicadas: o caso particular da cistitePublication . Fraqueza, Ana Carolina Matias; Miguel, Maria GraçaAs infeções do trato urinário (ITUs) afetam cerca de 150 milhões de pessoas por ano, de todas as idades em todo o mundo e constituem as infeções bacterianas mais comuns a nível comunitário e hospitalar, sendo consideradas o segundo maior processo infecioso após as infeções respiratórias. Estas infeções têm um elevado impacto não só a nível económico, como também a nível pessoal, uma vez que os seus sintomas afetam consideravelmente a qualidade de vida dos doentes. São muitos os agentes etiológicos que podem causar uma ITU, no entanto considera-se que a Escherichia coli uropatogénica é o principal agente etiológico quer nas ITUs não complicadas, quer nas ITUs complicadas. As ITUs mais prevalentes na população são a cistite e a pielonefrite. Estas diferem no local de infeção, nos sintomas associados, no seu diagnóstico, bem como no seu tratamento farmacológico. De um modo geral, o tratamento de ambas as patologias, passa pelo uso de antibióticos de forma empírica, no entanto, cada vez mais os microrganismos causadores das ITUs estão a tornar-se resistentes ao uso dos antibióticos, pelo o que é necessário, para além da criação de novos antibióticos, recorrer a outras terapêuticas alternativas para contornar esta problemática. Neste sentido, a presente dissertação pretende apresentar numa primeira instância vários aspetos da patologia, nomeadamente, as diversas ITUs existentes, os fatores de risco, as vias de infeção, os principais agentes etiológicos e abordar mais detalhadamente a cistite e a pielonefrite por serem as ITUs mais comuns, clarificando as principais diferenças em termos de sintomatologia e diagnóstico. São apresentadas, também, as diversas medidas a adotar como terapêutica não farmacológica, os diversos fármacos usados na terapêutica farmacológica da cistite e pielonefrite e as diversas medidas profiláticas existentes. Na última parte da dissertação, pretende-se dar especial atenção ao papel da fitoterapia como terapêutica e profilaxia das ITUs não complicadas em alternativa à administração de antibióticos, principalmente na cistite que é a infeção urinária em que a fitoterapia poderá ter um papel importante. Por último, evidencia-se o papel do farmacêutico comunitário, bem como as preparações à base de plantas mais utilizadas nesta patologia.