Browsing by Issue Date, starting with "2020-01-27"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Development of a commercial microalgae enrichment of live feed for zebrafishPublication . Castaldi, Matthew Bernt; Gavaia, Paulo; Varela, J.O peixe zebra (Danio rerio) é uma espécie modelo usado em institutos de investigação mundialmente devido às suas inumeras vantagens. Esta espécie tem a capacidade de viver em diversos tipos de ambientes. Estes foram encontrados em temperaturas que variam entre 6.7 - 41.7° C e em salinidades tão baixas entre 5 partes por milhar (ppt). Esta espécie é usada numa larga variedade de campos incluindo toxicologia, aquacultura, evolução, nutrição e doenças ósseas. Um dos grandes problemas associado ao peixe zebra remete para as suas necessidades nutricionais não são ainda conhecidas. Em investigação tais como para outras espécies modelos e importante reportar a dieta usada sendo que este não e o caso para o peixe zebra. Estes são alimentados com uma variedade de dietas de diversas origens o consequentemente afeta os resultados experimentais. Para uma confiança nos resultados científicos é importante investigar as necessidades nutricionais para esta espécie. Usualmente no início, os rotíferos são usados na alimentação do peixe zebra sendo depois efetuada transição para a alimentação seca. Os rotíferos são uma presa adequada por causa do seu pequeno tamanho, velocidade lenta, e capacidade de dispersão na coluna de água. O valor nutricional dos rotíferos depende de tipo de enriquecimento usado, sendo, as microalgas comumente usadas para tal efeito. As microalgas têm um adequado valor nutricional, rico em proteínas, lípidos, minerais e perfil de ácidos gordos e aminos ácidos. Para maximizar o valor nutricional o ‘blending’ e uma técnica que visa uma mistura de microalgas para se proceder ao enriquecimento de rotíferos. Uma mistura de microalgas promove um balanço de ácidos gordos e amino ácidos que se visa melhorar as taxas de cumprimento, peso e sobrevivência. Este estudo teve como objectivo devolver um novo produto de enriquecimento para peixe zebra de forma a maximizar as taxas de cumprimento, peso, sobrevivência e minimizar a incidência de deformações esqueléticas. Para tal, um conjunto de três desenhos experimentais foram elaborados. No primeiro e segundo desenho experimental um conjunto de 8 tratamentos foram usados, para o terceiro desenho experimental um conjunto de 6 tratamentos foram usados. Em cada desenho experimental uma microdieta - Zebrafeed®- foi utilizada como controlo. Aos 15 e 30 dpf, as taxas de comprimento, peso, sobrevivência foi analizadas. No primeiro desenho experimental, análises histológicas do trato digestivo foram elaboradas aos 15 e 30 dpf. Em todos os desenhos experimentais a incidência de deformações esqueléticas foi feita com indivíduos colhidos aos 30 dpf. Foi feita a análise bioquímica das proteínas totais, lipídos totais, carbohidratos totais, cinzas totais e ester metílico de ácidos gordos (FAME), para as microalgas e rotíferos enriquecidos de todos os desenhos experimentais. Para o segundo e terceiro desenhos experimentais, além da análise bioquímica, o conteúdo em minerais foi analisado para os rotíferos e larvas de peixe zebra. O primeiro desenho experimental visou a determinação de qual tipo de enriquecimento, pasta ou liofilizados, no enriquecimento de rotíferos e a performance de larvas de peixe zebra. Três espécies de microalgas foram avaliadas: Nannochloropsis sp., Isochrysis sp., e Tetraselmis sp. Foram um tratamento que usou rotiforos enriquecidos com Nannochloropsis sp. em salinidade de 10 ppt. O tratamento com a pasta de Nannochloropsis sp. apresentou os melhores resultados em termos de taxas de cumprimento, peso e sobrevivência. Devido ao comportamento e dissolução da pasta comparativamente ao liofilizado, o segundo e terceiro desenhos experimentais foram feitas somente com pasta de microalgas. O segundo desenho experimental investigou quais as microalgas como melhor interesse para inclusão numa mistura de microalgas. Um total de 8 tratamentos foram compreendo o uso de 7 microalgas: as microalgas foram Nannochloropsis sp, Isochrysis sp., Tetraselmis sp., Spirulina sp., Skeletonema sp., Phaeodactylum sp. and Chaetoceros sp. Neste desenho experimental, as microalgas Isochrysis sp. e Tetraselmis sp. diferiram de espécie. No final do desenho experimental, os peixes alimentados com rotíferos enriquecidos com Nannochloropsis sp. mostraram melhores taxas de comprimento, peso, sobrevivência e com menos deformações esqueléticas. Os grupos alimentados com rotíferos enriquecidos com Skeletonema sp. tive menos deformidades esqueleticas mas nao era significativo menos que o grupo que foram alimentados com rotiferos enriquecidos com Nannochloropsis sp.. Os grupos alimentados com rotíferos enriquecidos com Isochrysis sp., Tetraselmis sp. e Spirulina sp., obtiveram um bom desempenho e com um aumento do valor nutricional. No terceiro desenho experimental, além da microdieta Zebrafeed® e Nannochloropsis sp., três misturas de microalgas e um tratamento de alimentação combinada de rotíferos e microdieta. A mistura combinada compreendeu a alimentação de larvas com rotíferos enriquecidos com Nannochloropsis sp. e Zebrafeed® entre os 5-8 dpf e depois somente com microdieta Zebrafeed®. Os tratamentos com rotíferos enriquecidos com as misturas de microalgas obtiveram bons despenhos em termos de taxa de comprimento, peso, sobrevivência e deformações esqueléticas. No entanto, sem diferenças comparativamente ao grupo enriquecido com Nannochloropsis sp. Os rotíferos enriquecidos com misturas de microalgas obtiveram um bom valor nutricional relativamente aos ácidos gordos essenciais e importantes minerais, como Ca e Sr. O tratamento de co-feeding tive problemas em termos de deformidades esqueléticas. Neste grupo, os peixes exhibiu muitas deformidades incluindo ‘scoliosis’ e ‘kyphosis’. É uma possibilidade que o peixe zebra deve ser alimentado com rotíferos até pelo menos 15 dpf para minimizar deformidades esqueléticas. Este trabalho indica que o enriquecimento com uma mistura de microalga é mais apropriado para um melhor desenvolvimento do peixe zebra, sendo por isso um avanço na compreensão das necessidades nutricionais. Uma mistura boa mistura deve ter uma relação de n-3:n-6 PUFAs entre 0.42-0.81 com um perfil bem de ácidos gordos rico em arachidonic acid e eicosapentaenoic acid. Esse enriquecimento deve ter uma quantidade de proteína entre 34-59% e ser alto em todos os aminoácidos essenciais. O perfil meneral também é importante, essa mistura deve ter uma relação de Ca:P baixa e ser rica em Sr. Numa próxima abordagem, seria importante investigar outras espécies de microalgas, com varias quantidades na mistura e investigar o perfil de aminoácidos. Este trabalho contribui com avanços para a determinação dos requisitos nutricionais do peixe zebra. Os resultados obtidos evidenciam que o enriquecimento com mistura de microalgas apresenta benefícios no desenvolvimento do peixe zebra. Futuros estudos deverão avaliar o potencial de outras espécies de microalgas, como a sua contribuição para a formulação de misturas de microalgas.
- Identification and characterization of prophages in Bacteroides spp. isolates from children with type 1 diabetesPublication . Santos, Pedro Miguel Viegas dos; Faleiro, Leonor; Duarte, IsabelIdentification and characterization of bacteriophages (phages) in gut microbiome (phageome) has been through the years a difficult task. Bacteriophages display the tools to modulate the bacterial populations in the gut through their abundance and diversity ultimately resulting in dysbiosis. The trigger that starts the metabolic cascade that leads to the onset of type 1 diabetes (T1D) may come via an ample source of biological identities, one of which can be the viral patterns in the bacterial communities. A tool that greatly facilitates the detection of prophages in bacterial genomes is the PHAge Search Tool Enhanced Release (PHASTER) that was used in this study to analyze the prophage patterns of 7 Bacteroides dorei strains and 1 Parabacteroides distasonis strain that were isolated from children with T1D and healthy Controls. In the current study 9 incomplete prophages (cryptic prophages) were identified and characterized in 7 B. dorei strains and in the P. distasonis strain. Prophage-like regions in Bacteroides isolates from T1D children carrying genes potentially impacting or triggering the autoimmunity attack of β-cells to the onset of T1D were identified. A coding gene for a DEAD/DEAH box helicase in B. dorei D8M1 genome and a DNA adenine methylase (dam) gene encountered in B. dorei D16P1 and D16M14 strains. To establish if stress conditions could trigger the lytic cycle, particularly the exposure of the bacterial strains to mitomycin C, ox-bile and hydrogen peroxide was evaluated. No phage induction was observed under the exposure to the tested inducers. The role of the intestinal virome in the development of T1D is scarce to provide answers for the autoimmune attack of β-cells, but the identification of the dam gene in B. dorei strains isolated from T1D children evidences that it will be important to dissect its role on the bacterial physiology and its impact on the seroconversion.
- Património de Mértola: Olhar o passado, pensar o presente e planear o futuro. Catálogo de instrumentos jurídicos de suporte às políticas patrimoniaisPublication . Sequeira, Teresa Maria Vieira Mendes; Martinez, Susana Gomez; Araújo, RenataUm futuro promissor estaria reservado a Mértola através do projeto de desenvolvimento local traçado por Serrão Martins, 1º presidente da Câmara Municipal do Pós - 25 de Abril, aliado à mestria do trabalho científico desenvolvido, par a par, pelo Professor Cláudio Torres em prol da proteção, valorização e divulgação do património cultural e natural do concelho. Mértola patrimonial nasceu com Serrão Martins e com Cláudio Torres mas cresceu com o trabalho de todos quantos a eles se uniram no mesmo lavor. Esses, arqueólogos, historiadores, geógrafos, técnicos de vários metiers que aqui passaram temporadas ajudando a destapar ou preservar tesouros e outros que iniciaram uma nova etapa de vida e aqui assentaram arraiais e fizeram (fazem!) de Mértola a Vila Museu de Portugal. O «projeto» Mértola começa a definir-se e a evoluir a partir de 1978 com a ação do CAM – Campo Arqueológico de Mértola – dirigido por Cláudio Torres - e deste em conjunto com outras entidades, entre elas a Câmara Municipal, logicamente mas, também a ADPM, a ALSUD, a FSM, citando as mais importantes a nível local. Considerando o nível dos escritos existentes, não nos alongaremos em descrições profundas sobre o projeto «Mértola vila Museu». Apresentaremos, sim, um resumo do trabalho científico do CAM ensaiando uma análise crítica do passado e do presente com vista a perceber o caminho de desenvolvimento futuro. O âmago do nosso estudo assentará na análise dos mecanismos jurídicos que, no quadro legislativo vigente - nacional, comunitário e internacional - permitirão às instituições e aos particulares concretizar projetos que, incidindo sobre o património, visem o desenvolvimento endógeno e sustentável dos locais. Terminaremos refletindo sobre o caminho de futuro, aquele que de forma consistente poderá perpetuar a riqueza e desenvolvimento de Mértola e outras congéneres.