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- A humildade, a gratidão e a esperança, como fatores protetores da resiliência, na relação de ajudaPublication . Freitas, Joana Dias de; Martins, Maria Helena Venâncio; Jesus, SaulCom a escassez de recursos físicos, em concordância com uma sociedade mais exasperante, as virtudes humanas revelam-se uma solução viável e recorrível. De um conjunto de virtudes humanas, a presente investigação recai sobre as seguintes: humildade, gratidão e esperança, como fatores protetores da resiliência. O presente estudo revela-se crucial por: se tratar de uma temática cuja literatura é escassa no nosso país; por incidir na relação de ajuda por forma a compreender a importância destas virtudes naqueles profissionais cuja função é cuidar dos outros. A presente investigação objetiva estudar a relação entre a humildade, gratidão e esperança, como fatores protetores da resiliência, na relação de ajuda e organiza-se em três estudos empíricos, nomeadamente a adaptação e validação da Intellectual Humility Scale e da Cultural Humility Scale para a população portuguesa, e o estudo sobre a interconexão das quatro virtudes na relação de ajuda. A amostra corresponde a 686 profissionais de ajuda (enfermeiros, médicos, assistentes operacionais, administrativos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas da fala). Os resultados revelaram-se importantes e com implicações na praxis humana. Nomeadamente, as virtudes estudadas aumentam com a idade, o que corrobora que estas virtudes não são apenas inatas, mas também podem ser ensinadas e desenvolvidas; pelo regime profissional, público ou privado, os profissionais do sistema público são os que apresentam valores mais elevados nas quatro virtudes, pois os recursos humanos e físicos são em maior número, facilitando o trabalho do que num ambiente com escassos recursos, como é o caso do sistema público; os enfermeiros e médicos são os que apresentam valores mais elevados nas virtudes humanas estudadas, o que se coaduna com o tempo dispensado aos pacientes. Os profissionais de ajuda confrontam-se diariamente com obstáculos, por isso necessitam mais do que boas técnicas científicas, necessitam de virtudes humanas que os apoiem nas adversidades.
- Coping styles, social status, and behaviour in Mozambique Tilapia groupPublication . Bossard, Marius Jean-Louis Marc; Guerreiro, Pedro Miguel; Saraiva, João LuisThe interest in animal personality has increased considerably in recent years. This interest begun with the animals closest to humans then moving more and more for the entirety of the vertebrate species, including fishes. It is within this framework that it was highlighted that certain species of fish organize themselves in groups with more or less defined patterns. In this study three groups of Mozambique Tilapia (Oreochromis mossambicus) composed of five or six individuals (with only one male in each group) were formed. Each group was subjected to two tests, a risk-taking test and a curiosity test (new object test). Each test was repeated twice to assess the consistency of behavioral responses over time. Aggression interactions between individuals (visual displays, chasing and biting) were also observed and recorded. The goal was to access the social behaviors of the individuals and to investigate the existence of an organizational hierarchy in each group and to determine whether this hierarchy is repeated. Another objective was to evaluate the possibility of inheritance of these behaviors in the fry of the individuals studied. The results that emerged from the tests were a tendency of the larger individuals in the group to be the proactive fish, regardless of the type of test, although this is not a rule that always applies from one individual to another. Larger individuals tend to be attacked more often than others and are also the less dominant. This dominance of smaller fish in groups is contrary to past studies and opens many questions about the functioning of groups composed mostly of females. The learning ability of individuals was also evaluated during the second test phases. Heredity of such traits could not be tested because of different difficulties detailed in the report, namely the low number of progenies obtained.