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- The global network of marine protected areas is not ready to face projected climate changePublication . Camps Suárez, Núria; Assis, JorgeA current challenge of climate change adaptation is determining how resource management and conservation programs are designed to comprehensively protect biodiversity under present and future conditions. Marine protected areas (MPAs) are primary management tools aiming to reduce localized anthropogenic impacts on marine biodiversity but their implementation has neglected future climate change resilience, potentially reducing their performance in the years to come. Here, we ask if the global network of MPAs is ready to face future climate change by estimating its degree of exposure to novel climates (i.e., future conditions non-existent today) and by testing if its distribution inside each country's Exclusive Economic Zones is optimal. Our analyses were based on climatic analogs (sigma dissimilarity) using four biologically meaningful variables (temperature, oxygen, pH and primary productivity) from present-day conditions to the end of the 21st century, under contrasting Shared Socioeconomic Pathways (SSP) scenarios (SSP1-1.9 and SSP5-8.5). Our results show 8.59% of the MPAs exposed to novel climate under SSP1-1.9 in contrast to 81.05% under SSP5-8.5 (average sigma dissimilarity of MPAs: 0.7 and 4.40 with SSP1-1.9 and SSP5-8.5, respectively). Such novel conditions, particularly aggravated in tropical and polar regions, will likely produce local population extinctions and range shifting, while species search for climatic analogs. The four variables considered had a similar contribution on projected novel climates, reinforcing their role in driving range shifts at global scales. Moreover, only 9.6% and 4.7% of MPAs (SSP1-1.9 vs. SSP5-8.5) were estimated to be located in regions of national EEZs with reduced novel climates, suggesting the importance of considering climate change resilience during implementation phases. Overall, we show that broad compliance to the Paris Agreement expectations is key to increasing global MPA resilience and achieving international conservation targets like the post-2020 framework of the Convention on Biological Diversity, which considers expanding global MPA coverage up to 30% by 2030.
- Estudo comparativo de jovens adultos com e sem história de acolhimento institucional: Divergências e desafios inerentes à vida adultaPublication . Sousa, Ana Isabel Soares de; Nunes, CristinaAs jovens adultas com história de acolhimento na infância ou adolescência são um grupo especialmente vulnerável, uma vez que durante uma idade muito precoce foram expostas a situações de elevado risco. O presente estudo comparou jovens adultas com história de acolhimento (N = 44) com um grupo de participantes com as mesmas características e sem história de acolhimento (N = 61) relativamente a variáveis sociodemográficas, indicadores de desenvolvimento psicossocial, apoio social percebido e saúde mental. Os resultados obtidos mostraram diferenças entre os dois grupos. As jovens com história de acolhimento constituem família e têm filhos mais precocemente e têm pior situação laboral. Relatam menos apoio social percebido e pontuações mais elevadas em sintomas de depressão. Atendendo aos resultados obtidos considera-se fundamental investir em medidas públicas que apoiem este grupo, especialmente aquando da saída do acolhimento.
- Escala de motivação para a aprendizagem (EMA): um estudo de adaptação e validação com crianças portuguesas do 1º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Marcelo, Beatriz Baleizão; Martins, CátiaNo contexto escolar, a motivação para a aprendizagem pode explicar porque é que algumas crianças revelam desinteresse e outras não, o que afeta o seu desempenho escolar. A literatura científica destaca a pertinência da avaliação da motivação para a aprendizagem através de medidas objetivas, fiáveis e válidas nos primeiros anos de escolaridade. No entanto, verifica-se uma escassez de instrumentos, nomeadamente no contexto português. O presente estudo pretendeu realizar a adaptação e validação da Escala de Motivação para a Aprendizagem (EMA), tendo como base a escala utilizada no estudo de Stipek et al. (1995). O modelo inicial da EMA procura avaliar a motivação para a aprendizagem em seis dimensões: Competência Percebida, Satisfação Escolar, Ansiedade Escolar, Expetativas para o Desafio e Dependência. Participaram 153 crianças (53% do sexo masculino), entre os 8 e os 11 anos do 3º e 4º ano de escolaridade. Para além da EMA utilizou-se o PANAS-C-P, o KIDSCREEN- 10 e a subescala Competência Escolar da Escala de Auto-conceito e Auto-estima para Crianças. Foi realizada uma Análise Fatorial Exploratória com recurso à Análise Fatorial de Dados Mistos (Factor analysis of mixed data; FAMD). Os resultados sugeriram um reduzido potencial explicativo dos itens de cariz qualitativo. Optou-se por eliminar os itens qualitativos e realizar uma Análise Fatorial Exploratória, da qual resultou uma estrutura de cinco fatores. Globalmente, os resultados das análises realizadas aos itens e às diferentes subescalas atestam a qualidade psicométrica da EMA. As dimensões da EMA associaram-se de modo significativo com a competência escolar, a satisfação e a qualidade de vida e estados de ansiedade, evidenciando a validade convergente. Foram analisadas as diferenças por género e ano de escolaridade, evidenciando-se resultados significativos apenas por género. A EMA apresenta propriedades psicométricas razoáveis, com potencial para ser utilizada por investigadores e profissionais na avaliação de crianças do 1º ciclo do Ensino Básico.