Browsing by Issue Date, starting with "2023-04-24"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- The impact of breeding Yellow-Legged Gulls on vegetation cover and plant composition of Grey Dune habitatsPublication . Portela, Diogo; Pereira, Jorge M.; Cerveira, Lara R.; Paiva, Vitor H.; Ramos, Jaime A.The establishment of large populations of yellow-legged gull Larus michahellis in coastal and urban areas can lead to strong changes in vegetation cover and composition through creating physical disturbance in the vegetation and impacting the soil quality through defecation. In this study, we evaluated the effects of breeding yellow-legged gull populations on tall and short vegetation cover and plant species composition in old (occupied for 13 years) and new (occupied for 3 years) colony sites in grey dunes of the Algarve, southern Portugal. In each site, sampling plots were used to measure the percentage of vegetation cover in areas with and without breeding gulls. In the old colony site, the cover by tall vegetation was substantially reduced and the cover by short vegetation substantially increased in the areas where gulls are breeding in comparison with the adjacent areas. In the new colony sites, there were only minor differences. The increase in cover of short vegetation in the breeding area of the old colony site was mostly by nitrophilous species (Paronychia argentea and Malcolmia littorea) and should be explained by the decrease in vegetation cover of tall plant species and by feces deposition. Tall and slow-growing species Suaeda maritima and Helichrysum italicum covers were negatively affected. Our results showed that yellow-legged gulls affected vegetation cover and composition of grey dunes after 3 years of consecutive breeding, and this should be considered in the management of these habitats where breeding yellow-legged gulls are increasing.
- As comunidades sustentáveis intencionais como laboratórios de inovação social: análise de experiências europeias para uma transição sustentávelPublication . Nogueira, Carla; Marques, João Filipe; Pinto, HugoO debate em torno das transições para a sustentabilidade consolidou a ideia de que as sociedades enfrentam desafios estruturais, transversais, complexos e multidimensionais, que exigem respostas articuladas em múltiplas escalas. As estruturas sociais tradicionais não se mostraram eficazes na resposta a esses desafios, como é o caso das alterações climáticas, e é, portanto, importante refletir sobre propostas que enfatizem essa ligação entre diferentes escalas e atores. O objetivo da investigação que deu origem a esta tese, foi perceber se as Comunidades Sustentáveis Intencionais (CSIs), consideradas atores de base micro (ou nichos), podem contribuir para o processo de uma transição para modelos de desenvolvimento mais sustentáveis. Para isso, analisam-se as práticas de inovação social que se desenvolvem no nível micro e de que forma é que essas práticas, e o conhecimento que lhes está associado, podem ser disseminadas para contextos meso e macro. Do ponto de vista teórico, as transições para a sustentabilidade são um processo que articula diferentes atores e diferentes níveis. Partindo deste princípio, o desenho metodológico é inspirado pela perspetiva multinível para permitir a análise entre os diferentes níveis. Foram utilizados métodos qualitativos e quantitativos, com recurso a duas técnicas de recolha de dados (inquérito por questionário e entrevistas semiestruturadas) e várias técnicas de análise (análise descritiva e multivariada, análise fatorial de componentes principais, análise de clusters, análise estrutural de redes sociais e análise de conteúdo). No questionário às CSIs da Europa foram validadas 108 repostas e as entrevistas semiestruturadas foram feitas a membros de 4 CSIs selecionadas como estudos de caso (22 entrevistas). Os resultados revelam que estas CSIs desenvolvem práticas de inovação social de forma recorrente e que integram, embora de forma diferenciada, diferentes práticas de sustentabilidade no seu quotidiano. Apesar de disporem de mecanismos de reciprocidade para a transferência do conhecimento, a rede de CSIs na Europa tem uma densidade interna limitada e é excessivamente dependente de um número limitado de atores centrais. Os dados qualitativos evidenciaram a emergência de um conjunto de discursos que criticam o desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade e que enfatizam a necessidade de refletir sobre novas propostas teóricas. Todos os entrevistados são unânimes em relação ao papel que estas CSIs podem desempenhar no processo de transição – enquanto laboratórios para o desenvolvimento de inovação e enquanto locais de demonstração e aprendizagem de boas práticas de sustentabilidade.