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- Inovação em saúde e o seu impacto na performance financeira dos hospitais: uma revisão sistemática da literaturaPublication . Neves, Margarida Correia; Coelho, Luís Miguel SerraEsta dissertação estuda a relação entre a inovação e impacto financeiro nos hospitais, com o objetivo de averiguar o estado da arte e identificar as lacunas na literatura que possam ser investigadas em estudos futuros. A metodologia utilizada na realização deste trabalho foi a revisão sistemática de literatura, a qual permite reunir e discutir um conjunto considerável de publicações e resultados pertinentes sobre os temas de interesse. Os resultados permitem concluir que os hospitais que adotam tecnologias e inovações tendem a melhorar o seu desempenho financeiro. No entanto, outros estudos consultados referem a necessidade de mais pesquisas para entender as implicações da adoção de tecnologias nas áreas clínicas e financeiras dos hospitais. Conclui-se, também, que existem poucos trabalhos nesta área, o que deixa uma margem significativa para investigações futuras que permitam aumentar o nosso conhecimento sobre esta importante temática.
- Capacidade de resposta de uma unidade de cuidados intensivos: a simulação por eventos discretos na gestão de camas hospitalaresPublication . Fernandes, Ana Filipa Duarte; Santos, Sérgio Pereira dos; Amado, Carla Alexandra da Encarnação FilipeEste trabalho aborda o problema de gestão de camas hospitalares numa Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), de um hospital algarvio, região onde a oscilação populacional é evidente ao longo dos meses, atendendo ao turismo existente. O principal objetivo foi compreender o impacto do aumento ou diminuição de camas em UCI, através da criação de um modelo de Simulação por Eventos Discretos (SED), por forma a manter o equilíbrio entre a qualidade do serviço prestado e o impacto económico-financeiro. A UCI do estudo é composta por nove camas. Os dados foram recolhidos do programa B-Simpleã e verificou-se um total de 630 doentes nos dois anos do estudo, dos quais 15,6% não eram residentes no Algarve. A taxa de ocupação mensal variou entre os 55% e os 94%, o tempo médio de internamento foi de 6,28 dias e o tempo médio entre chegadas foi de 1,15 dias. Utilizou-se o programa Stat::Fit, para encontrar as distribuições probabilísticas com melhor ajustamento ao padrão de chegadas dos doentes e ao tempo de internamento. O modelo de SED, criado no programa Simul8â, pretendeu simular a taxa de ocupação de cada cama. Foram criados seis cenários de simulação, três com o aumento de camas hospitalares e três com diminuição e verificou-se o impacto na taxa de ocupação de cada cama. Por outro lado, através do cálculo da probabilidade de todas as camas estarem ocupadas, percebeu-se a influência no número de doentes a serem transferidos por falta de camas em UCI. Foi feita também uma estimativa do número de enfermeiros necessários para cada cenário. Os resultados demonstraram que será aceitável o aumento ou diminuição de uma cama. Um maior aumento leva a gastos desnecessários, enquanto uma maior diminuição aumenta a necessidade de transferir doentes para outros hospitais. Dado que a UCI sofre oscilações da taxa de ocupação ao longo do ano, sugere-se, no entanto, que o ajuste de camas não seja feito apenas pela avaliação de um único indicador.