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- Contraceção masculina: a pílula também é para homensPublication . Viana, Ricardo Emanuel Carmo; Serralheiro, Ana IsabelA contraceção como ato deliberado e consciente da decisão de não ter filhos é uma temática relevante na sociedade e é uma ferramenta no combate à escassez de recursos. Todavia, com exceção do preservativo, as opções disponíveis são afetas quase exclusivamente à mulher. Nesta dissertação, é apresentado o state of the art no que toca à farmacologia da contraceção masculina hormonal e não hormonal. Dos fármacos hormonais, que interferem com o eixo hipotálamo-hipófise, inibindo assim a espermatogénese, destacam-se os derivados de testosterona (acetato de segesterona, undecanoato de dimetandrolona e o 11β-metil-19-nortestosterona), que apesar do seu efeito contracetivo eficaz, apresentam efeitos adversos pouco aceitáveis: diminuição da líbido e aumento de peso. Alternativas fitoterapêuticas, como o gossipol e o triptonido, exibem efeito contracetivo, contudo são necessários estudos adicionais devido às dificuldades de formulação e de reversibilidade do efeito. Fármacos desenvolvidos para inibir canais iónicos específicos dos espermatozoides, como o CatSper e SLO3, mostraram resultados promissores como contracetivos masculinos por inviabilizarem a mobilidade dos espermatozoides. Antagonistas dos recetores dos ácidos retinóicos, diminuem a expressão de proteínas responsáveis pela regulação e manutenção do ciclo espermatogénico, assim como inibidores de uma proteína específica do testículo, associada à remodelação da cromatina em espermatócitos e espermátides, mostraram evidências na diminuição da mobilidade e produção de espermatozoides. Apesar disto, apenas o RISUG®, um polímero oclusivo inoculável no canal deferente, o qual provoca a inviabilização dos espermatozoides antes da ejaculação, está perto de se tornar comercializável. Nesta dissertação apresentam-se ainda os resultados obtidos num inquérito informal, no qual participaram 379 indivíduos de ambos os sexos, com o objetivo de avaliar o nível de aceitação desta classe de fármacos pela população, o qual se mostrou positivo.
- Comparison of the ABC and ACMG systems for variant classificationPublication . Houge, Gunnar; Bratland, Eirik; Aukrust, Ingvild; Tveten, Kristian; Žukauskaitė, Gabrielė; Sansovic, Ivona; Brea-Fernández, Alejandro J.; Mayer, Karin; Paakkola, Teija; McKenna, Caoimhe; Wright, William; Markovic, Milica Keckarevic; Lildballe, Dorte L.; Konecny, Michal; Smol, Thomas; Alhopuro, Pia; Gouttenoire, Estelle Arnaud; Obeid, Katharina; Todorova, Albena; Jankovic, Milena; Lubieniecka, Joanna M.; Stojiljkovic, Maja; Buisine, Marie-Pierre; Haukanes, Bjørn Ivar; Lorans, Marie; Roomere, Hanno; Petit, François M.; Haanpää, Maria K.; Beneteau, Claire; Pérez, Belén; Plaseska-Karanfilska, Dijana; Rath, Matthias; Fuhrmann, Nico; ferreira, Bibiana; Stephanou, Coralea; Sjursen, Wenche; Maver, Aleš; Rouzier, Cécile; Chirita-Emandi, Adela; Gonçalves, João; Kuek, Wei Cheng David; Broly, Martin; Haer-Wigman, Lonneke; Thong, Meow-Keong; Tae, Sok-Kun; Hyblova, Michaela; Dunnen, Johan T. den; Laner, AndreasThe ABC and ACMG variant classification systems were compared by asking mainly European clinical laboratories to classify variants in 10 challenging cases using both systems, and to state if the variant in question would be reported as a relevant result or not as a measure of clinical utility. In contrast to the ABC system, the ACMG system was not made to guide variant reporting but to determine the likelihood of pathogenicity. Nevertheless, this comparison is justified since the ACMG class determines variant reporting in many laboratories. Forty-three laboratories participated in the survey. In seven cases, the classification system used did not influence the reporting likelihood when variants labeled as “maybe report” after ACMG-based classification were included. In three cases of population frequent but disease-associated variants, there was a difference in favor of reporting after ABC classification. A possible reason is that ABC step C (standard variant comments) allows a variant to be reported in one clinical setting but not another, e.g., based on Bayesian-based likelihood calculation of clinical relevance. Finally, the selection of ACMG criteria was compared between 36 laboratories. When excluding criteria used by less than four laboratories (<10%), the average concordance rate was 46%. Taken together, ABC-based classification is more clear-cut than ACMG-based classification since molecular and clinical information is handled separately, and variant reporting can be adapted to the clinical question and phenotype. Furthermore, variants do not get a clinically inappropriate label, like pathogenic when not pathogenic in a clinical context, or variant of unknown significance when the significance is known.