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- Comparing international guidelines for the remission of hypertension after bariatric surgeryPublication . Dias, Carina Vieira; Silva, Ana Lúcia; Dias, Joana; Cardoso, Paulo; Castanheira, Rute; Fernandes, Andreia; Nunes, Filipa; Sanai, Tina; Sanchez, Mercedes; Maia-Teixeira, João; De Sousa-Coelho, Ana LuísaBackground/Objectives: Obesity remains a global health concern and is associated with increased risk of type 2 diabetes, hypertension, and cardiovascular disease overall. Dissimilar hypertension guidelines are available for clinicians, namely those prepared by the American Heart Association (AHA) and the European Society of Cardiology (ESC), which may lead to distinctive appreciation of health outcomes of patients with obesity after bariatric and metabolic surgery, such as hypertension remission. The main goal of this study was to compare the effects of applying stricter (AHA) versus looser (ESC) blood pressure criteria on hypertension diagnosis pre-bariatric surgery and remission assessment one year post-op. Methods: A retrospective analysis of clinical data from patients who underwent surgical treatment for obesity at a single university hospital was performed. To evaluate the hypertension improvement or remission, two different types of blood pressure (BP) categorization were considered (based on AHA and ESC guidelines), in which each patient would fit according to their BP values pre- (m0) and 12 months postoperative (m12). Results: From a sample of 153 patients submitted for surgical treatment of obesity, more patients were considered with hypertension based on the AHA guideline (130 vs. 102; p < 0.001), while a higher rate of hypertension remission at 12 months after bariatric surgery was observed when following the ESC guideline (58.82 vs. 53.08%). Baseline patients' clinical characteristics based on each hypertension outcome were mostly independent of the guideline used (p > 0.05), where only age and systolic blood pressure were relatively higher in "ESC groups". Conclusions: We conclude that only minor differences exist between the two guidelines used. If evaluated based on ESC guidelines, it is expected that less patients are considered with hypertension, and the remission rate may be, at least numerically, higher.
- A Reconciliação da medicação nos cuidados de saúde primários: práticas, conhecimentos e atitudes na região de saúde de Lisboa e Vale do TejoPublication . Ascenção, Raquel; Almeida, Mariana; Ribeiro, Cristina; Broeiro, Paula; Costa, JoãoIntrodução: Apesar da relevância da reconciliação da medicação para a continuidade dos cuidados, atualmente, não existe informação relativa às práticas, conhecimentos e atitudes dos médicos de família nacionais sobre este assunto. Este estudo teve como objetivos caracterizar os procedimentos formais de reconciliação da medicação em vigor na Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, bem como a perceção dos médicos de família desta região sobre o que sabem, como pensam e como praticam a reconciliação da medicação.Métodos: Foi conduzido um estudo observacional, transversal e descritivo, utilizando duas unidades de observação: unidades de cuidados de saúde primários (estudo 1) e médicos de família (estudo 2) da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. A recolha de dados realizou-se através de dois questionários de autopreenchimento, disponibilizados online.Resultados: Participaram 89 unidades de cuidados de saúde primários e 208 médicos de família (taxas de resposta de 31% e 12%, respetivamente). Verificou-se que apenas uma em cada quatro unidades (n = 22/89) tinha um procedimento formal de reconciliação da medicação em vigor. Entre as unidades com procedimento formal, existe variabilidade em alguns parâmetros, ainda que todos incluam os médicos. Mais de 70% (n = 150; 72,1%) dos médicos referiram ter contacto prévio com o termo ‘reconciliação da medicação’, e metade (n = 104; 50,0%) referiu realizar reconciliação da medicação em mais de 75% das consultas após alta hospitalar. Não se identificaram diferenças relativamente à frequência com que os médicos praticam reconciliação da medicação após alta hospitalar em função da sua idade, sexo, tipo de unidade onde trabalham e volume de consultas. A maioria dos médicos (n = 155; 74,5%) inclui no processo os três passos preconizados pela Direção-Geral da Saúde à data, e resolve as discrepâncias sem contactar o médico hospitalar (n = 168; 88,8%). Os médicos reconhecem a importância da reconciliação da medicação (mais de 95% estão de acordo/totalmente de acordo), ainda que o nível de concordância quanto à sua responsabilização sobre esta prática seja inferior. Conclusão: A proporção de unidades de cuidados de saúde primários com procedimento formal de reconciliação da medicação é baixa. Apesar dos médicos de família da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo valorizarem a reconciliação da medicação, não a incluem em todas as consultas após internamento hospitalar. A comunicação entre níveis de cuidados e a padronização dos processos são áreas com potencial de melhoria, com vista ao objetivo de promover a segurança da utilização dos medicamentos, centrada no doente.