Browsing by Issue Date, starting with "2025-05-02"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- The relationship between time pressure, ethical culture and audit qualityPublication . Samagaio, Antonio; Morais Francisco, Paulo; Felício, Teresa; Matos, Pedro VergaPurposeThis study aims to analyze the effect of time pressure and the ethical culture of audit firms on audit quality expressed through professional skepticism and reduced audit quality practices (RAQP). Furthermore, the study explores the moderating role of ethical culture in the relationship between the remaining variables.Design/methodology/approachThis study uses a sample of 96 auditors, whose data were collected through an electronic questionnaire. The results were derived from the partial least squares-structural equation modeling method and necessity condition analysis.FindingsThe results show that the propensity to incur RAQP increases when auditors are subject to a context of greater time pressure and weak ethical culture. Moreover, ethical culture is positively associated with the auditors' skepticism trait. The study shows that ethical culture is a necessary condition for professional skepticism, and that time pressure is also a factor that must be present for RAQP to occur. We found no evidence that the skeptical trait is influenced by time pressure and that ethical culture moderates the relationship between time pressure and audit quality.Originality/valueThis study reinforces the empirical evidence that the characteristics of audit firms are relevant in improving audit quality. By combining the logics of sufficiency and necessity, it is possible to better understand the causal relationship between audit quality, time pressure and ethical culture, advancing the theorization of the phenomena observed in auditing firms. The findings of this work are equally valuable for regulators and auditing firms to take initiatives to improve their performance in order to reinforce their social function.
- Too dense to comprehend—or perfectly packed? the divergent effects of propositional density on levels of text memoryPublication . Harrag, Chaimae; Sabil, Abdelkader; Radvansky, Gabriel A.; Conceição, Manuel CélioPropositional density, a semantic index, calculates the number of idea units within a sentence. While research has shown that propositional density can influence comprehension, its effects on different levels of memory representation, namely, the surface form, textbase, and situation model, remain unexplored. The current study examined how varying levels of propositional density of the context on which target sentences were embedded affected memory at these different levels of representation. A sample of 120 native English speakers read historical texts with either low or high propositional density and then completed recognition tasks targeting each level. Our results indicated that lower propositional density improved memory for the surface form, while higher density enhanced memory for the textbase. Propositional density had no meaningful effect on the situation model level. These findings suggest a complex relationship between propositional density and memory: Higher density appears to impair memory at the surface form level but may create a desirable difficulty to strengthen memory at the textbase level. However, comprehension, as reflected by the situation model level, remains largely unaffected, suggesting that global comprehension relies more on coherence-building and prior knowledge integration than on local semantic density. These findings inform models of discourse processing and have implications for text design, instructional strategies, and cognitive load management in reading comprehension.
- Custos e consequências da doença renal crónica em pessoas com diabetes em Portugal: um estudo de modelaçãoPublication . Borges, Margarida; Almeida, Edgar; Alves, Rui; Ascenção, Raquel; Vieira, Miguel Bigotte; Bulhosa, Carolina; Costa, João; Duarte, Gonçalo S.; Falcão, Luís; Pestana, Manuel; Raposo, João; Sampaio, Filipa; Santos, Josefina; Silva, Ana Paula; Miguel, Luís SilvaIntrodução: A doença renal crónica é a doença crónica com maior crescimento de prevalência, e uma das maiores causas de mortalidade global de acordo com o Global Burden of Disease Collaboration. O presente estudo teve como objetivo projetar a evolução desta doença em pessoas com diabetes, de modo a quantificar os custos e consequências no contexto português. Tal foi conseguido através do desenvolvimento e parametrização de um modelo analítico refletindo a epidemiologia da doença renal crónica e integrando os vários estádios de progressão da doença.Métodos: Foi utilizado um modelo populacional de coorte com uma mecânica de Markov, onde pessoas com diabetes e doença renal crónica foram seguidas ao longo de 50 anos, em ciclos anuais, sendo registada a sua progressão através das diferentes categorias de risco da doença renal crónica. O modelo considerou a progressão natural da doença renal crónica através de 18 categorias de risco baseados na matriz de estadiamento de KDIGO, bem como a probabilidade de os doentes receberem terapêutica de substituição renal, designadamente, diálise e transplantação renal e a probabilidade de morte. A cada estádio estão associados um custo anual e um ponderador de incapacidade, pelo que o modelo permitiu estimar a sobrevivência, os anos de vida perdidos por incapacidade (years lived with disability), e os custos incorridos ao longo da vida, para a totalidade da população e para doentes em diferentes categorias de risco.Resultados: Durante o tempo total de evolução da coorte, o modelo estimou, para a população total com doença renal crónica e diabetes, uma sobrevivência média de 8,62 anos, com 0,59 anos perdidos por incapacidade, e um custo médio lifetime de €24 613. Estes valores correspondem a mais de 410 mil anos de vida perdidos por incapacidade e um custo total, ao longo da vida, de 17,0 mil milhões de euros. A análise por nível de risco demonstra que a progressão da doença renal crónica está associada a menor sobrevivência, mais anos perdidos por incapacidade e maiores custos. Conclusão: Os resultados deste estudo caracterizam a progressão natural da doença renal crónica em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 bem como os custos e consequências associados no contexto nacional. Sendo a diabetes mellitus tipo 2 um fator de risco da doença renal crónica, é expectável que nas próximas décadas o impacto real seja maior do que o estimado. A análise por nível de risco permite verificar que a progressão da doença está associada a piores resultados.