O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um dos maiores problemas de saúde a nível mundial. Em Portugal, constitui a primeira causa de morte. Podemos considerar dois tipos de AVC: o isquémico caracterizado pela oclusão de um vaso, impedindo a passagem de sangue para uma determinada zona do cérebro, e o hemorrágico definido como a extravasão de sangue para o exterior dos vasos sanguíneos. A farmacoterapêutica do AVC consiste no uso de fármacos fibrinolíticos, anticoagulantes/antiagregantes plaquetários, antidislipidémicos, antihipertensores, ansiolíticos e anticonvulsivantes.
O objetivo deste trabalho foi caracterizar o perfil farmacoterapêutico dos utentes internados na Unidade de Doenças Cérebro Cardiovasculares (DCCV)
do Hospital do Litoral Alentejano, assim como analisar o consumo da terapêutica fibrinolítica no serviço de urgências.