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- Processo de transição para a reforma: perceções dos adultos algarviosPublication . Luísa, CláudiaO mundo contemporâneo está a sofrer grandes alterações na atual estrutura demográfica, sendo o envelhecimento da população uma das principais, bem como as baixas taxas de natalidade. Da multiplicidade de mudanças, que surgem na vida de um indivíduo adulto, com o passar dos anos, ocorre a cessação da atividade profissional e a entrada na reforma, o que levanta diversos desafios aos Países e as pessoas que se encontram nessa etapa de transição. Assim sendo, o objetivo deste estudo é analisar as perceções do processo de transição para a reforma de adultos entre os 50 e 65 anos de idade, na região do Algarve, Portugal. Como objetivos específicos, propusemo-nos investigar o conhecimento das pessoas num processo de pré-reforma e reforma, compreender a sua perceção de como irão envelhecer ativamente, que estratégias pretendem utilizar e de que recursos necessitam para atingir com êxito esta fase da vida, ou seja o pós-reforma. Como principais conclusões foi possível compreender as perceções que os adultos, ainda em vida ativa, apresentam sobre a reforma, sendo para alguns uma fase positiva e para outros negativa. De uma forma geral, todos referem, que idade legal para a reforma em Portugal é tardia, no entanto, pensam aproveitá-la para estar com a família e se dedicar a atividades de lazer. Não têm conhecimento, de atividades/formações de preparação para a reforma, o que sentem como uma necessidade.
- Perceções sobre saúde e qualidade de vida em idosos algarviosPublication . Luísa, CláudiaO envelhecimento da população portuguesa surge como um desafio demográfico e social, sendo uma realidade em crescente. Em Portugal, o índice de envelhecimento é cada vez maior, sendo em 2018 de 157,4% quando em 2000 era de 98,8% (Pordata, 2018). Relacionados ao envelhecimento, que se pretende que veja vivido com qualidade de vida e de forma ativa, encontram-se associados diversos determinantes. As condições de saúde, os fatores ambientais e pessoais, os determinantes económicos, sociais e culturais, o ambiente físico, o sistema de saúde, o sexo, entre outros (World Health Organization, 2002). Nesse sentido, e de forma a compreender como os idosos percecionavam os seus estados de saúde e de qualidade de vida, realizou- -se um estudo de caracter qualitativo a 30 pessoas, com idade igual ou superior a 60 anos, no Algarve. Aplicou-se um questionário de dados demográficos e uma entrevista semiestruturada, seguindo-se uma análise de conteúdo. Os resultados revelam que as categorias que melhor descrevem a saúde são a categoria psicológica e a ausência e para a qualidade de vida a categoria saúde, ausência e a comportamental. Conclui-se que ambos os constructos se encontram interligados e que são vários os fatores que contribuem para a sua manutenção.
- A solidão dos idosos no Baixo Alentejo – A educação como forma de combatePublication . Luísa, Cláudia; Peleija, TiagoO envelhecimento da população é um fenómeno que, apesar de mundial, atinge em particular as sociedades ocidentais contemporâneas, e como tal tem provocado alterações na estrutura populacional, e tem criado repercussões no padrão geral de desenvolvimento atual. Portugal não é exceção, em particular nas zonas mais do interior, onde o número de jovens é muito reduzido e os idosos são os únicos a permanecer nos montes e aldeias, isolados do resto do mundo. Localidades que antigamente tinham mais de cem habitantes hoje têm só um. O isolamento e a solidão dos idosos, são uma problemática complexa, dado que acarreta diversas questões ao nível da saúde, das questões sociais e familiares, entre outras. A solidão é um estado que transmite mágoa, angústia, tristeza, e que em grande parte dos casos traduz-se em isolamento. É um estado de vazio interior que pode ter consequências graves, nomeadamente levar ao suicídio. Como forma de perceber melhor esta realidade desenvolvemos um estudo de caracter exploratório e descritivo, onde entrevistamos seis idosos do concelho de Mértola, no sentido de perceber como vivenciavam as questões objetivas e subjetivas na sua vida. Como grande conclusão, e dado que todos referiram sentir-se sós e deprimidos, pensamos que uma forma de combate ao isolamento e a solidão será através da educação, da consciencialização de todas as entidades locais para a temática e dos próprios idosos, o que permitirá fazer a diferença e proporcionar uma maior qualidade de vida a todas as pessoas nestas condições. Exemplos de sucesso são as Universidades Séniores, o Voluntariado Comunitário, e diversas atividades de lazer que se realizam nos locais onde estar sozinho é uma realidade assumida.