Loading...
2 results
Search Results
Now showing 1 - 2 of 2
- Bell Beaker or not Bell Beaker: an perspective on chalcolithic at the iberian peninsula paired fingernail imprints in s-shaped vesselsPublication . Basílio, Ana CatarinaThe Bell Beaker phenomenon is the sum of several regional answers. Those are diluted into a reality with several shared characteristics. Nevertheless, and although being one of the most studied expressions of the European Recent Prehistory, more specific adaptations are still to be understood. This is the case of the paired fingernail imprints, or pinched motifs, that due to their scarceness are mostly unnoticed in Iberia. However, one was able to highpoint a scarceness of these standardised motifs in funerary contexts and a concentration in contexts dated from the last quarter of the IIIrd millennium BC, in the precise period of transition in the way of life of the peninsular human groups. Also, the regression in the communicative ability of the vessels, but at the same time dear links with other European Bell Beaker contexts seems to strengthen the hypothesis that this large-scale style must be understood as another agent in the ongoing identarian and social processes acting, as such, in the transition to the beginning of the Peninsular Bronze Age.
- Dinâmicas ocupacionais na segunda metade do 3º milénio a.C. nos Perdigões: continuidades e descontinuidadePublication . Basílio, Ana Catarina; Valera, António Carlos de; Carvalho, António FaustinoEste trabalho trata as diversas dinâmicas “campaniformes” vigentes na segunda metade do 3º milénio a.C. no sítio arqueológico dos Perdigões e, por inerência, na região envolvente. Para tal, com base no estudo de contextos selecionados, caracterizam-se continuidades materiais e de práticas, e relacionam-se estas evidências, onde se inclui o Campaniforme, com sinais de descontinuidade, ainda que estes encontrem pouca expressão no registo geral identificado nos Perdigões. Avançam-se ainda modelos, ou propostas interpretativas que diluem o Campaniforme nas práticas e nas actividades de gestão, negociação, aceitação e rejeição destas comunidades, sugerindo-se que a componente cerâmica do “pacote” campaniforme terá sido uma das que menos aceitação encontrou no território alentejano. A nível regional surgiram evidencias que têm sido interpretadas no âmbito de teorias sociais de ruptura, entre a primeira e a segunda metade do 3º milénio a.C. Contudo, aceitando-se que actos de abandono podem reflectir processos de reorganização interna das redes de povoamento ou ainda actos de mobilidade total ou parcial das comunidades, pôde observar-se que os sítios de habitat mantiveram uma importância estruturante na paisagem. Estes teriam definido fronteiras, representando pontos de aproximação aos antepassados, que terão contado com diversas revisitações. Esta correspondência identitária das comunidades para com os locais vai levar à sua reocupação, já com materiais campaniformes associados, gerando novas arquitecturas que podem reflectir o transporte das referências cosmológicas e ideológicas. Os materiais campaniformes contribuem para este panorama geral de continuidade, ainda que ilustrem uma novidade artefactual, mantendo uma coesão não só na região dos Perdigões, como em todo o Alentejo, verificando-se a sua exclusão intencional dos contextos funerário, enfatizando o papel social em práticas e rituais que, principalmente a cerâmica, transportavam. Um fenómeno que nos permite aceder à agência dos diversos grupos que compõem a paisagem do final do 3º milénio, deixando, no entanto, vislumbrar pequenas diferenciações identitárias.