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- Controlo de Sclerotinia homoeocarpa em relva com compostos orgânicosPublication . Coelho, Luísa; Dionísio, Lídia; Guerrero, Carlos; Reis, MárioOs relvados são suscetíveis a doenças causadas por fungos, sendo Sclerotinia homoeocarpa um dos que causa maiores prejuízos em muitos países. A compostagem permite a valorização e tratamento de resíduos orgânicos, originando compostos com aplicações agrícolas, nomeadamente para controlo de doenças causadas por patogénicos do solo. Produziram-se dois compostos, designados P1 e P2, por compostagem de resíduos agroindustriais, em pilhas com arejamento por reviramento. Desde o final da fase termofílica até ao final dos processos de compostagem recolheram-se amostras onde se isolaram e identificaram fungos presentes em ambos os compostos. Dos isolados, 26 apresentaram potencial antagonista, sendo 12 provenientes de P1 e 14 de P2. Realizaram-se ensaios in vitro, pelo método de confrontação direta, para avaliar a capacidade antagonista destes fungos para S. homoeocarpa. Doze dos isolados, dos géneros Trichoderma, Fusarium e Bionectria, impediram o crescimento de S. homoeocarpa, com taxas de inibição entre 52 e 68%. Os compostos obtidos foram também testados, in vivo, em relva (Agrostis stolonifera L.) cultivada em vaso. No cultivo em vaso, usando os compostos como substratos, verificou-se redução da área de relva afetada pela doença, principalmente em P2. Os compostos testados controlaram S. homoeocarpa tanto in vitro como em vaso destacando-se o composto P2.
- Influência da aplicação de composto orgânico nas características do solo e no controlo biológico de nematodes em cenouraPublication . Coelho, Luísa; Reis, Mário; Bueno-Pallero, Francisco; Guerrero, Carlos; Gonçalves, MariaA aplicação de composto orgânico ao solo, para além das vantagens na fertilização já amplamente conhecidas, pode também ser uma solução para o controlo biológico de alguns inimigos das culturas. Este trabalho teve como objectivo estudar a influência da aplicação de um composto (Organical®), obtido a partir de lamas de ETAR, resíduos agrícolas, e de resíduos lenhosos como estruturante, nas propriedades químicas do solo e no controlo biológico de nematodes fitoparasitas, na cultura de cenoura, em solo ao ar livre, no período de outono – inverno.Num solo arenoso testaram-se 5 modalidades de fertilização: sem composto, e com incorporação do composto no solo entre 10 a 15 cm de profundidade, nas doses de 12,5; 25; 50 e 100 t.ha-1, em 3 blocos completos casualizados. Semeou-se cenoura (Daucus carota L.) ‘Nantes 5’, em linhas afastadas 20 cm. Após a emergência das plantas procedeu-se a um desbaste para obter a densidade de 6,25 plantas m-2. Quando as raízes maiores atingiram cerca de 15 cm, o que ocorreu 166 dias após a plantação, quantificou-se o crescimento e a produtividade das plantas e observaram-se as suas raízes para avaliar o nível de estrago causado por nematodes. Em cada bloco e modalidade, colheram-se amostras de solo, junto às raízes a cerca de 20 cm de profundidade, nas quais se determinou o teor de macro e micronutrientes, pH, condutividade eléctrica, matéria orgânica e metais pesados. Também se quantificaram e identificaram os nematodes presentes. No total, identificaram-se 25 géneros de nematodes, distribuídos por 3 grupos tróficos: bacteriofagos/saprofitas (BSN), fitofagos/fitotoparasitas (PPN) e predadores (PN). Verificou-se que o composto alterou a composição química do solo, aumentando significativamente a condutividade eléctrica, e o teor de potássio, fósforo e ferro, com o aumento da dose de composto. Observou-se que a diminuição dos estragos causados por nematodes estava directamente relacionada com a dose de incorporação de composto ao solo, tendo-se verificado também um aumento das populações dos nematodes BSN e PN com o aumento da dose de composto. Os resultados sugerem que a aplicação de composto ao solo poderá ser uma alternativa sustentável para controlar nematodes fitoparasitas na cultura da cenoura.
- Poda de Citrinos na Região Mediterrânica. Manual TécnicoPublication . Barrote, Isabel; Neto, Luís; Guerrero, Carlos; Marques, Natália; Duarte, AmilcarA poda é uma prática comum em citrinos, mas que é por vezes questionada, por se tratar de uma operação dispendiosa e por as árvores não podadas terem produções razoáveis. No entanto, a poda tem provado ser de particular importância na citricultura mediterrânica, orientada para a produção de frutos para consumo em fresco. Nesta citricultura a poda permite aumentar a qualidade do fruto, a qual é altamente valorizada, pelo que a poda se torna necessária e é compensada pelo preço de venda dos frutos. A poda permite formar e controlar a copa da árvore para obter uma melhor produtividade e qualidade dos frutos e, simultaneamente, melhorar o estado sanitário da árvore e facilitar a execução de operações, como a colheita e os tratamentos fitossanitários. Neste manual, resumimos e explicamos as técnicas de poda utilizadas na citricultura mediterrânica e referimos os principais objetivos de cada tipo de poda, tendo em consideração a morfologia e a fisiologia dos citrinos. Este livro é o resultado de vários anos de trabalho em ensaios de poda realizados no Algarve e foi escrito no âmbito do Grupo Operacional “PodaCitrus - Otimização da poda em citrinos”, financiado por fundos da União Europeia, através do programa PDR2020. É, assim, o produto de um vasto trabalho de equipa, que, além dos autores, incluiu muitos agrónomos, responsáveis técnicos pelos pomares onde foram realizados os ensaios. Foi também importante a participação de agrónomos exteriores ao projeto, com quem discutimos os resultados obtidos e as técnicas de poda de citrinos praticadas nos campos. Os autores agradecem, em primeiro lugar, às empresas Frusoal, Citriaroeira, Produção Citrícola Lda, e João Santana Unipessoal, parceiras do projeto, mas também às empresas Quinta da Barragoa e Valenciagro (grupo Martinavarro) as respetivas colaborações. Pessoalmente, agradecemos a Silvino Oliveira, Angélica Mendonça, Valter Reis, Manuel Reis, Marta Afonso, Rui Antão, Tiago Guerreiro, Vera Sustelo, Luís Mendonça e Alfonso Barrau, toda a sua colaboração. Agradecemos também a Gonçalo Azinheira pela elaboração das ilustrações deste livro e a Miguel Santos pela edição de duas fotografias. Agradecemos ainda a Hugo Marques e a Vera Sustelo pela disponibilização de algumas fotografias.