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gonçalves, maria

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  • Estudos bioecológicos da mosca mineira Liriomyza (diptera: agromyzidae) e dos seus parasitóides, em culturas protegidas, no Algarve
    Publication . Gonçalves, Maria; Otto, Maria Lorete da Anunciada Sousa
    A primeira parte deste trabalho consiste numa síntese bibliográfica sobre a mineira das folhas Liriomyza (Diptera; Agromyzidae), com especial relevo para a posição sistemática do género, origem e distribuição geográfica das cinco principais espécies, importância económica e aspectos da biologia e comportamento. Reterem-se ainda os inimigos naturais da praga e os meios de luta disponíveis que utilizados de torma integrada contribuem para a minimização dos prejuízos por ela causados. Na segunda parte são apresentadas as espécies de mineiras e de parasitóides, encontradas nas estufas no Algarve, e descrevem-se as técnicas utilizadas pela autora, na sua caracterização. Seguidamente apresenta-se uma técnica de criação e manutenção, em laboratório, de populações de L huidobrensis e de L. írifolii, e dos parasitóides Diglyphus isaea e D. poppoea (Hymenoptcra: Eulophidae). Realizaram-se estudos sobre alguns aspectos biológicos considerados relevantes para a futura utilização destes auxiliares em programas de luta biológica contra as larvas mineiras (tempo de desenvolvimento, fecundidade, laxa de oviposição, longevidade, mortalidade e ritmo nictemeral). Descreve-se e discute-se a dinâmica populacional das mineiras Liriomyza e dos insectos parasitóides Dacnusa sibirica (Hymenoptera: Braconidae), D. isaea e D. poppoea (Hymenoptera: Eulophidae), e Synacra paupera (Hymenoptera: Diapriidae), nas culturas de Phaseolus vulgaris cv. "Selka" e Cucumis melo cv. "Galicum". Finalmente descreve-se um estudo de luta biológica realizado numa estufa comercial de Phaseolus vulgaris cv. "Selka", por intermédio do parasitóide D. isaea, cujo objectivo foi a análise da capacidade de dispersão do auxiliar na cultura. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que, nas duas culturas estudadas, a época de maior actividade, quer da praga quer dos parasitóides, é a época de Primavera-Verão sobretudo nos meses de Abril, Maio, Junho e Julho. Capturaram-se mais mineiras nas estufas de Phaseolus vulgaris que nas estufas de Cucumis melo, e nas duas culturas as mineiras apresentam uma preferência acentuada pelo primeiro estrato da planta. Quanto aos vários aspectos da dinâmica das populações, os resultados obtidos apontam para a existência de uma certa imprevisibilidade na dinâmica das populações das mineiras do género Liriomyza. Relativamente aos insectos parasitóides que ocorrem naturalmente nas estufas, verificase que estes alcançam níveis populacionais significativos contribuindo para o controlo das populações da praga, pelo que sempre que se aplicam medidas de luta contra as mineiras e/ou outras pragas/doenças é necessária a sua consideração, muito particularmente aquando da aplicação dos pesticidas.