Repository logo
 

Search Results

Now showing 1 - 2 of 2
  • O Huanglongbing (HLB) no Brasil: o que se conseguiu desde 2004
    Publication . Paiva, Paulo; Duarte, Amílcar
    A citricultura brasileira tem sido acometida por várias doenças, muitas delas, limitantes. Na década de 1930 a ocorrência do vírus da tristeza dos citrinos (CTV) causou a morte de cerca de dez milhões de árvores enxertadas em laranjeira azeda. Duas décadas depois, a introdução da bactéria Xanthomonas axonopodis pv. Citri, causadora do cancro cítrico motivou a criação de um programa nacional de erradicação desta doença, mantido no estado de São Paulo até recentemente. A erradicação nunca foi alcançada mas manteve a doença com baixa incidência. Anomalias relacionadas com porta-enxertos como o declínio dos citrinos (citrus blight) na década de 1970 e a morte súbita dos citrinos, no final da década de 1990, ambas sem causa conhecida, foram controladas com a substituição de porta enxertos suscetíveis por tolerantes. Atualmente, duas doenças têm alto custo de controlo: uma virose de laranjeiras doces causada pelo vírus da leprose dos citros (CiLV) e transmitida pelo ácaro Brevipalpus phoenicis e a pinta preta dos citrinos (citrus black spot), cujo agente causal é o fungo Guignardia citricarpa. Para além dessas doenças, o surgimento da clorose variegada dos citrinos (CVC) na década de 1980 mudou a citricultura brasileira. A CVC, causada pela bactéria de xilema Xylella fastidiosa e transmitida por 12 espécies de cigarrinhas, obrigou a que a produção de plantas (mudas) fosse feita em ambientes protegidos de insetos vetores. Em 2000 toda a formação de plantas estava em estufas. Além disso, adotou-se o sistema de cultio em substrato, em bancadas, para evitar a contaminação com Phytophthora spp. e fitonematóides. Como as plantas mães (matrizes) já estavam certificadas e protegidas, assegurou-se a sanidade do material de propagação.
  • Identification of asymptomatic plants infected with Citrus tristeza virus from a time series of leaf spectral characteristics
    Publication . Afonso, Andreia; Guerra, Rui Manuel Farinha das Neves; Cavaco, A. M.; Pinto, Patricia IS; Andrade, André; Duarte, Amílcar; Power, Deborah; Marques, N T.
    Citrus tristeza virus (CTV) affects citrus crops with differing severity, depending on the viral strain, the citrus cultivar and the scion/rootstock combinations. In this study we address the problem of identifying asymptomatic infected plants using reflectance spectra of the leaves in the visible/near infrared region. Sixteen young citrus plants (8 Citrus x clementina hort. ex Tanaka ‘Fina’ and 8 Citrus sinensis (L.) Osbeck ‘Valencia Late’) were split into control and T318A isolate infected groups. Measurements of reflectance in the 400-1100 nm range, in two leaves per plant, were performed monthly over 6 months and the presence of the virus was confirmed by IC/RT-PCR and real-time PCR. The spectra acquired in a single day of measurements was inconsistent for inoculated and control plants. However, by monitoring the same leaves over 6 months it was possible to identify infected plants on the basis of the spectra time evolution. In order to achieve this a simple unfolding implementation of 3-way PCA was applied such that group separation in the scores plot was spontaneous and not forced by any a priori assumption. The model was tested through leave-one-out cross validation with a good rate of correct classification for the left out sample. A real situation was simulated by applying the NPCA algorithm to healthy plants only and checking if the infected ones would be projected on the model scores plot as outliers. Again, a good rate of classification was obtained. Finally, we discuss the spectral features that may be associated with the clustering obtained through NPCA and their physiological significance. Reflectance measurements between infected and healthy samples of two citrus cultivars and their correlation with real-time PCR results for the presence of CTV suggest reflectance spectra of the leaves in the visible/near infrared region is a promising tool for plant stress monitoring linked to the presence of CTV infection prior to symptom expression.