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  • Elvis Presley e o cinema musical de Hollywood
    Publication . Carrega, Jorge Manuel Neves; Tavares, Mirian
    Pretende esta dissertação analisar a carreira cinematográfica de Elvis Presley, no contexto social e cultural da sua produção. Para esse efeito levei a cabo uma leitura histórica do papel desempenhado pelo género musical no sistema de produção de Hollywood e estabeleci um estudo comparativo entre os filmes do cantor e a tradição do cinema musical americano. Esta análise histórica permitiu concluir que os filmes protagonizados por Presley constituíram uma tentativa de os estúdios adaptarem a fórmula da comédia musical clássica de Hollywood ao gosto de uma nova geração de espectadores que surgiu nos anos 50. Foi igualmente possível perceber como os filmes do cantor reflectem directa ou indirectamente as alterações ocorridas em Hollywood entre meados dos anos 50 e finais dos anos 60 do século XX. Procurei igualmente reflectir sobre a importância destas películas enquanto produtos da cultura de massas.
  • 1948-1965: o declínio do paradigma clássico e a emergência do maneirismo de Hollywood
    Publication . Carrega, Jorge Manuel Neves; Tavares, Mirian
    O presente trabalho, investiga as origens históricas e as características formais do maneirismo de Hollywood, através de uma análise da produção cinematográfica dos estúdios de Hollywood, entre o final da década de 1920 e o fim do chamado studio system (em meados da década de 1960). Tal como o maneirismo histórico, o maneirismo hollywoodiano constitui um fenómeno artístico complexo e contraditório, cujas origens remontam ao estilo germânico introduzido no cinema dos estúdios em final dos anos vinte, por cineastas europeus como F.W. Murnau, Paul Leni, Rouben Mamoulian e James Whale. Tendo eclodido no final da II Guerra Mundial, período que assinala o início crise do sistema social, cultural e industrial que havia originado o cinema clássico, o maneirismo de Hollywood nasceu de uma consciência do cinema em relação ao seu passado. Obrigado a concorrer com a chamada “modernidade” cinematográfica europeia e com a ficção televisiva (que se apropriara do modelo clássico), o cinema de Hollywood explorou novos temas e géneros cinematográficos e investiu na exibição da técnica e do aparato tecnológico, forçando os limites do paradigma clássico, através de uma retórica de efeitos maneiristas que, não implicando um corte radical com o classicismo, representou uma clara tentativa de renovação formal, levada a cabo por cineastas como Alfred Hitchcock, Vincente Minnelli, Douglas Sirk, Stanley Donen e Jerry Lewis. A coexistência de varias correntes estéticas no cinema do pós-guerra (1945-1968), período em que, a par das últimas grandes obras clássicas, o maneirismo enquanto manifestação estética emergiu como modelo dominante, permite-nos concluir que o chamado cinema “clássico” (do estúdios de Hollywood) incluiu também, desde cedo, um cinema maneirista.