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- A produção oleira romana no AlgarvePublication . Bernardes, João Pedro; Viegas, CatarinaA produção oleira romana no Algarve encontra-se repartida por toda a região, ainda que se fixe no litoral e, na maior parte dos casos, em relação directa com os centros produtores de preparados piscícolas. Conhece-se cerca de uma dúzia de centros oleiros que produziram ânforas, cerâmica doméstica e de construção. A maior parte destes centros oleiros surgem a partir do século III, dedicando-se principalmente à produção de contentores para transporte de preparados de peixe, ainda que, nas olarias do Algarve oriental de S. Bartolomeu de Castro Marim e da Manta Rota, tenha ocorrido ainda no Alto Império. A produção tardia local deste tipo de recipientes tem sido relacionada com diversos factores, sendo sugerido que a região recorreu durante os primeiros séculos da nossa Era a ânforas oriundas da vizinha Bética para envasar os seus produtos piscícolas. Só a partir de então, como reacção ao incremento da exploração local dos recursos marinhos e ao declínio das olarias da Bética, é que os centros oleiros algarvios se afirmarão.Depois de se abordarem os tipos anfóricos produzidos na região bem como a distribuição dos respectivos centros oleiros, focam-se as estruturas de produção, nomeadamente a organização da olaria do Martinhal, a maior do Algarve,que produziu ânforas, cerâmica comum e cerâmica de construção até época tardia.
- Augusto e a (re)organização administrativa do sul da LusitâniaPublication . Bernardes, João PedroLiterary, archaeological and numismatic sources allow us to meet various oppida in southern Lusitania in the 1st century BC. As in other parts of Hispania, the new administrative order drawn by Augustus at the end of this century, will rank and choose to capital of civitates several of these cities. Not all will succeed; the presence or absence of elites, the local resources or investment in infrastructure will lead the success of a few and the wasting of other, even sometimes to its disappearance. The development process of the new order initiated by Augustus will culminate in a new reality in which the most visible is the dismantling of the tribal structure and the emergence of a new territory dominated by new centralities and regional networks. This paper observes the most significant changes operated in southern Lusitania.