Repository logo
 
Loading...
Thumbnail Image
Publication

O Lavra de Irene Lisboa, uma sonda modernista do tempo de Salazar

Use this identifier to reference this record.

Advisor(s)

Abstract(s)

Em “O Lavra”, de Irene Lisboa, o movimento pendular de um ascensor de transporte público, metaforiza o devir colectivo, nos seus ritmos, tensões e bloqueios. Aí a cronista não apenas se pensa no fazer do texto e experimenta uma forma de escrita ajustada ao ponto de mira modernista sobre o espectáculo urbano. Com ela representa a evanescência do movimento humano, no plano inclinado da cidade, mas também o transe histórico, marcado por gritantes assimetrias de classe e género, pela consolidação do fascismo e por sinais da guerra ao longe. Por meio da exemplaridade e do gesto alegórico com que se lêem cenas e figuras, a crónica indaga o significado de estruturas político-ideológicas subjacentes a tipos e classes sociais, na conjuntura de maior força do salazarismo: o limiar dos anos 1940. É essa a pista de leitura que tenciono explorar na referida crónica de Esta cidade! (1942).

Description

Keywords

Crónica como forma artística Escrita modernista Cronótopo Personalidade autoritária Alegoria histórica

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue

Publisher

Université de Genève Universität Zürich

CC License