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Abstract(s)
A estimativa da idade à morte (IM) representa um foco central da análise antropológica e arqueológica dos remanescentes esqueléticos humanos. Vários fatores confundidores e especificidades atuam sob o ambiente em que estes foram depositados.
O presente trabalho testa a possibilidade de estimar a IM de espécimes arqueológicos usando uma amostra populacional contemporânea de dados biométricos conhecidos como referência, com recurso a um equipamento de tomografia computadorizada para medição de indicadores ósseos.
A amostra conhecida tem correlação estatisticamente significativa entre o aumento da idade e a diminuição da densidade mineral óssea (p<0.05), para a densidade dos côndilos mandibulares no plano axial e coronal, bem como a densidade cortical na base e tuberosidade (sig. 0.002 e 0.009 para p<0.05). No entanto, a amostra apresenta também grande variabilidade de densidade para as várias faixas etárias. Quando comparada, a amostra arqueológica, interseta vários valores de densidade óssea para indivíduos entre os 25 e os 75 anos de idade.
O osso cortical apresenta os valores de densidade óssea mais próximos da amostra de referência e poderá ser uma via de investigação futura noutros locais do esqueleto.
Apesar de existir correlação entre a densidade óssea e a idade para regiões específicas dos côndilos mandibulares não foi possível predizer com fiabilidade a IM das amostras a arqueológicas.