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A Reconciliação da medicação nos cuidados de saúde primários: práticas, conhecimentos e atitudes na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo

dc.contributor.authorAscenção, Raquel
dc.contributor.authorAlmeida, Mariana
dc.contributor.authorRibeiro, Cristina
dc.contributor.authorBroeiro, Paula
dc.contributor.authorCosta, João
dc.date.accessioned2025-03-07T13:01:56Z
dc.date.available2025-03-07T13:01:56Z
dc.date.issued2025-01-02
dc.description.abstractIntrodução: Apesar da relevância da reconciliação da medicação para a continuidade dos cuidados, atualmente, não existe informação relativa às práticas, conhecimentos e atitudes dos médicos de família nacionais sobre este assunto. Este estudo teve como objetivos caracterizar os procedimentos formais de reconciliação da medicação em vigor na Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, bem como a perceção dos médicos de família desta região sobre o que sabem, como pensam e como praticam a reconciliação da medicação.Métodos: Foi conduzido um estudo observacional, transversal e descritivo, utilizando duas unidades de observação: unidades de cuidados de saúde primários (estudo 1) e médicos de família (estudo 2) da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. A recolha de dados realizou-se através de dois questionários de autopreenchimento, disponibilizados online.Resultados: Participaram 89 unidades de cuidados de saúde primários e 208 médicos de família (taxas de resposta de 31% e 12%, respetivamente). Verificou-se que apenas uma em cada quatro unidades (n = 22/89) tinha um procedimento formal de reconciliação da medicação em vigor. Entre as unidades com procedimento formal, existe variabilidade em alguns parâmetros, ainda que todos incluam os médicos. Mais de 70% (n = 150; 72,1%) dos médicos referiram ter contacto prévio com o termo ‘reconciliação da medicação’, e metade (n = 104; 50,0%) referiu realizar reconciliação da medicação em mais de 75% das consultas após alta hospitalar. Não se identificaram diferenças relativamente à frequência com que os médicos praticam reconciliação da medicação após alta hospitalar em função da sua idade, sexo, tipo de unidade onde trabalham e volume de consultas. A maioria dos médicos (n = 155; 74,5%) inclui no processo os três passos preconizados pela Direção-Geral da Saúde à data, e resolve as discrepâncias sem contactar o médico hospitalar (n = 168; 88,8%). Os médicos reconhecem a importância da reconciliação da medicação (mais de 95% estão de acordo/totalmente de acordo), ainda que o nível de concordância quanto à sua responsabilização sobre esta prática seja inferior. Conclusão: A proporção de unidades de cuidados de saúde primários com procedimento formal de reconciliação da medicação é baixa. Apesar dos médicos de família da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo valorizarem a reconciliação da medicação, não a incluem em todas as consultas após internamento hospitalar. A comunicação entre níveis de cuidados e a padronização dos processos são áreas com potencial de melhoria, com vista ao objetivo de promover a segurança da utilização dos medicamentos, centrada no doente.por
dc.identifier.doi10.20344/amp.21629
dc.identifier.eissn0870-399X
dc.identifier.issn1646-0758
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.1/26877
dc.language.isopor
dc.peerreviewedyes
dc.publisherOrdem dos Médicos
dc.relation.hasversionhttps://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/21629/15577
dc.relation.ispartofActa Médica Portuguesa
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
dc.subjectMedication Errors/prevention & control
dc.subjectMedication Reconciliation
dc.subjectPatient-Centered Care
dc.subjectPortugal
dc.subjectPrimary Health Care
dc.subjectCuidados Centrados no Doente
dc.subjectCuidados de Saúde Primários
dc.subjectErros de Medicação/prevenção e controlo
dc.subjectReconciliação de Medicamentos
dc.titleA Reconciliação da medicação nos cuidados de saúde primários: práticas, conhecimentos e atitudes na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejopor
dc.title.alternativeMedication reconciliation in primary care: Practices, knowledge and attitudes in the Lisbon and Tagus Valley Health Regioneng
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage15
oaire.citation.issue1
oaire.citation.startPage5
oaire.citation.titleActa Médica Portuguesa
oaire.citation.volume38
oaire.versionhttp://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a85

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