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A presente reflexão, partindo do exame dum conto que surge a um primeiro olhar como multiplamente problemático – o narrador anónimo funde dois contos-tipo distintos numa narrativa única; opõe mas sobrepõe duas protagonistas; trata um tema “estrangeiro” através de noções enraizadas na etnografia “portuguesa” - , incita a reconhecer o carácter limitativo o recurso a noções como “nativo” e “estrangeiro” ao tratar problemas de etnografia portuguesa (ou outra regional) que claramente se inserem num âmbito mais vasto, e sugere por outro lado que a ideia de que a etnografia portuguesa pode ser estudada como um universo estanque no domínio europeu limita radicalmente a possibilidade de compreender os fenómenos nela encontrados.