Publication
O levantamento popular de Olhão contra os franceses
dc.contributor.author | Mendes, António Rosa | |
dc.date.accessioned | 2015-12-17T13:51:27Z | |
dc.date.available | 2015-12-17T13:51:27Z | |
dc.date.issued | 2008 | |
dc.description.abstract | Entre Fevereiro e Março de 1808, um destacamento francês a mando do general Maurin ocupou o Algarve. Para o pequeno “Reino” – epíteto honorífico, a que nunca correspondeu qualquer realidade institucional – era uma invasão sem precedentes, pois, consoante notava pelo último quartel do século XVIII um escritor local, “nas guerras com Castela ordinariamente a barreira dos montes e do Guadiana o faz ser lugar de descanso”1. As ameaças vinham antes do mar, sobretudo da crónica pirataria magrebina; e ainda se recordava o terrível ataque dos ingleses do conde de Essex, que em 25 de Julho de 1596 desembarcaram perto de Faro, a cidade episcopal que assaltaram, saquearam e incendiaram. Em Faro se intalou Maurin, obsequiosamente acolhido pela aristocracia local, quer civil quer eclesiástica. Recepções e banquetes oferecidos pelos magnates e, da parte do bispo D. Francisco Gomes de Avelar, uma pastoral emitida a 21 de Maio exortava os diocesanos “a que vos lembreis que a nossa Santa Lei e Religião nos manda que procuremos sempre viver em paz com todos, e sujeitar-nos a quem governa com uma perfeita sujeição e obediência”2. Legítimo ou intruso – questão que se não punha, porquanto era sempre de instituição divina –, o poder soberano, assim caucionado pela doutrina do absolutismo jusdivinista, requeria submissão incondicionada. | pt_PT |
dc.identifier.issn | 1645-8052 | |
dc.identifier.other | AUT: AME00966; | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.1/7364 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | no | pt_PT |
dc.publisher | Universidade do Algarve, FCHS | pt_PT |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ | pt_PT |
dc.title | O levantamento popular de Olhão contra os franceses | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Faro | pt_PT |
oaire.citation.endPage | 294 | pt_PT |
oaire.citation.issue | 6 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 291 | pt_PT |
oaire.citation.title | Promontoria, Revista do Departamento de História, Arqueologia e Património da Universidade do Algarve | pt_PT |
oaire.citation.volume | Ano 6 | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |