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A problemática da conservação e das reservas de bens culturais são temas recorrentes. As questões complexas que envolvem os materiais arqueológicos são um tópico também sobejamente conhecido, já que estas são constantemente alimentadas por um número crescente de materiais que resultam de inúmeras intervenções. Nos últimos anos os acompanhamentos de obra em contexto urbano têm vindo a agudizar o problema o que coloca questões complexas ao nível da conservação, investigação e divulgação.
Sendo o estudo e a conservação dos materiais essenciais ao conhecimento do passado e à construção da história do território ao longo dos tempos, não podemos minimizar o impacto que pode ter o incorrecto acondicionamento ou a permanência em condições inadequadas. De facto, sabendo que não podemos “guardar” tudo, devemos preservar o que pudermos e nas melhores condições, sob pena de estarmos a interferir na transmissão para as gerações vindouras e a hipotecar futuras abordagens técnicas e metodológicas.
Neste âmbito pretende abordar-se o caso de Mértola. As 4 décadas de trabalhos arqueológicos resultaram num acervo de dimensões consideráveis, de grande diversidade material e tipológica e com necessidades diversificadas ao nível do acondicionamento e das condições de conservação. A sua conservação e acondicionamento têm sido uma luta de muitas pessoas e de muitos anos. Felizmente os últimos tempos têm correspondido a um virar de página, lento, mas concreto e seguro. No âmbito desta comunicação é apresentado o caminho percorrido e os desafi os que permitirão preservar para o futuro os materiais que integram o acervo do Museu de Mértola.
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Pedagogical Context
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Universidade do Algarve
