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Movements of short-finned pilot whales (Globicephala macrorhynchus) in the Macaronesian biogeographical region: a photo-identification analysis

datacite.subject.fosCiências Naturais::Outras Ciências Naturaispt_PT
dc.contributor.advisorBarbosa, Ana B.
dc.contributor.authorAlessandrini, Anita
dc.date.accessioned2017-06-30T09:32:44Z
dc.date.available2017-06-30T09:32:44Z
dc.date.issued2016-12-12
dc.date.submitted2016
dc.descriptionDissertação de mestrado, Biologia Marinha, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2016
dc.description.abstractThe short-finned pilot whale, Globicephala macrorhynchus Gray (1846), is a marine mammal species from the family Delphinidae. It is a top predator species, with a circumglobal distribution from warm-temperate to tropical regions, at varying distances from shore, including the Macaronesia region (NE Atlantic). Population connectivity can profoundly influence the distribution, persistence and ecological impact of local marine mammal species. Understanding population connectivity and its environmental drivers is critical for effective wildlife conservation and management, namely in a context of increased marine pollution associated to toxic contaminants, ocean noise and disruption of natural food webs. The aim of this study was to compare Globicephala macrorhynchus individuals within the Macaronesian’ archipelagos. It includes data (digital photographs) from Madeira between 2003 and 2015, from Azores between 1999 and 2015, from the Canary Islands between 1993 and 2015, and from Cape Verde in 2006. This thesis represents the first study comparing individuals from this species within the four archipelagos of the Macaronesia. In this thesis, the method used to study the animals’ connectivity was photo-identification, which is based on the analyses of natural markings in dorsal fins. The dorsal fins were cropped from photographs and were matched to available photo-identification catalogues for G. macrorhynchus from Madeira and photos from the other archipelagos not catalogued yet. The comparison was made by eyes using image softwares, based on the number of nicks and notches in the dorsal fin of the different individuals. Results showed that 19 short-finned pilot whales were matched, being 11 individuals between Azores and Madeira, and eight individuals between Canaries and Madeira. Of these, 69% were categorized with a residency status of “transient”, 26% of “resident”, and 5% of “visitors”. This thesis supports the importance of the Macaronesia region for this species, and highlights the need for common conservation policies across different archipelagos/countries.pt_PT
dc.description.abstractOs cetáceos (do latim Cetus "baleia" e do grego Ketos "enorme peixe") incluem 87 espécies de golfinhos, baleias e botos, e com uma grande variabilidade de comprimento, que vai de 1.5 a 33 metros. Os cetáceos marinhos têm dois tipos de aparelho digestivo, barbatanas e dentes: Odontoceti (baleias/golfinhos com dentes) e Mysticeti (baleias com barbas). Neste caso, irei focar-me nos Odontocetes, que normalmente são agregados em grupos, também conhecidos como pods, em que a estabilidade da estrutura do grupo é principalmente fornecida por laços entre mães e filhos, e de facto, os grupos são formados principalmente pelas mães e as respetivas crias. Geralmente os mamíferos marinhos são os principais consumidores na maioria dos níveis tróficos: desde zooplâncton a peixes predadores, sendo que alguns deles podem também alimentar-se de outros mamíferos marinhos. Conhecer os mamíferos marinhos é o primeiro passo para a sua conservação, sendo ainda mais importante no caso de algumas espécies que estão em risco de extinção devido à atividade humana (por exemplo, a sobrepesca de presas de cetáceos e a pesca de alguns mamíferos marinhos). A recente alteração natural e antropogénica do habitat coloca as espécies em risco. Além disso, este clade está em perigo porque se a população começar a diminuir, eles terão dificuldade em recuperar devido à sua maturidade sexual numa idade tardia e ao pequeno número de juvenis que a fêmea pode dar à luz (Perrin et al., 2009). A espécie levada em consideração durante este projeto de tese foi a baleia-piloto-tropical, Globicephala macrorhynchus (Gray 1846), que é uma espécie de mamíferos marinhos da família Delphinidae. Pode atingir um comprimento médio de seis metros, com um corpo robusto, uma cauda espessa e uma barbatana dorsal larga. No que diz respeito ao mergulho, pode atingir profundidades entre 1000 e 1300 metros com uma duração de mergulho de 21 a 27 minutos. Globicephala macrorhynchus é uma das principais espécies de predadores, com uma distribuição global que vai desde regiões temperadas a regiões tropicais, a diferentes distâncias da costa, incluindo a região biogeográfica da Macaronésia (NE Atlântico), que é conhecida por incluir os quatro arquipélagos vulcânicos, de norte para sul: Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde (Fernández-Palacios et al., 2011). A conectividade em subpopulações geograficamente separadas influência profundamente a distribuição, persistência e impacto ecológico das espécies de mamíferos marinhos locais. Compreender a conectividade da população e as influências ambientais é fundamental para a conservação da vida selvagem e gestão eficazes, devido ao perigo que esta espécie tem passado: perigo vindo da captura direta até aos anos 80 (Kasuya et al., 1984), captura acidental, especialmente durante a pesca do atum e do espadarte (Forney et al., 2007), poluição química, como POPs e DDT que se podem acumular nos músculos e tecidos blubber causando um impacto negativo (Dam et al., 2000). Para além disto, há a poluição sonora e energia acústica, que pode ser ou não intencional, como o sonar e a exploração sísmica e a propulsão do navio, respetivamente (Nowacek et al., 2007). Além disso, o cativeiro tem um impacto importante em G. macrorhynchus (Reeves, 1984) e na ruptura das cadeias alimentares naturais. O objetivo deste estudo foi organizar e atualizar um catálogo de foto identificação de G. macrorhynchus na Madeira (32 ° 45 'N / 016 ° 57' W), reunindo outras informações de foto-identificação existentes coletadas de diferentes organizações individuais, universidades e empresas de observação de baleias, entre 2003 e 2015 dos Açores (37 ° 44 'N / 025 ° 40' W), entre 1993 e 2015 das Ilhas Canárias (28 ° 17 'N / 016 ° 37' W), e em 2006 de Cabo Verde (14 ° 18'N / 022 ° 26'W). Após um estudo preliminar de foto-identificação de G. macrorhynchus efetuado entre as Ilhas Canárias e a Madeira em 2007, esta tese representa o primeiro estudo a comparar indivíduos dos quatro arquipélagos. O estudo dos cetáceos é difícil, uma vez que eles podem movimentar-se rapidamente e passar grande parte do seu tempo debaixo de água (Perrin et al., 2009). Várias técnicas são usadas para estudar a conetividade em populações de cetáceos marinhos, entre as quais, experiências de monitorização de marcação e recaptura, genética de populações e foto-identificação, sendo este último o método utilizado neste projeto. Esta técnica é baseada na análise de marcas naturais em barbatanas dorsais para identificação individual (e.g., incisões, arranhões, cicatrizes, formação de cristas dorsais, padrões de pigmentação e padrões de calosidade), e foi anteriormente aplicada a G. macrorhynchus para avaliar a organização social, a estrutura populacional e de residência e os padrões de movimento em vários arquipélagos. Para o presente estudo, as barbatanas dorsais foram analisadas a partir de fotografias obtidas e comparadas com catálogos de fotoidentificação disponíveis de G. macrorhynchus da Madeira e fotografias não catalogadas dos outros arquipélagos. A comparação das barbatanas destes animais foi feita visualmente, considerando-se o número de cortes, entalhes e arranhões. Os resultados obtidos durante este projecto demostram que indivíduos desta espécie movem-se dentro da área de estudo (baseado em 19 indivíduos identificados em diferentes arquipélagos), em particular entre as Ilhas Canárias e a Madeira (n=8), e entre os Açores e a Madeira (n=11). Embora não tenham sido encontrados movimentos de G. macrorhynchus entre os restantes arquipélagos estudados, não podemos ter certeza de que não estiveram presentes naqueles locais pelos seguintes motivos: é possível a presença de erros, em alguns casos os dados eram escassos e devido a um período de comparação pouco longo. Sem essas variáveis, pode haver maior probabilidade de ter G. macrorhynchus a corresponder também com outros arquipélagos da área estudada, por isso, seria interessante ter mais dados para comparar e, assim, adquirir um conhecimento completo e um melhor estudo do movimento da G. macrorhynchus na área de estudo. Este estudo sobre o movimento de G. macrorhynchus pode ajudar no conhecimento das espécies, da sua biologia e gestão da conservação.pt_PT
dc.identifier.tid201704307pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.1/9850
dc.language.isoengpt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.subjectPhoto identificationpt_PT
dc.subjectGlobicephala macrorhynchuspt_PT
dc.subjectPopulation connectivitypt_PT
dc.subjectMacaronesian biogeographical regionpt_PT
dc.subjectIndividual distribution patternspt_PT
dc.titleMovements of short-finned pilot whales (Globicephala macrorhynchus) in the Macaronesian biogeographical region: a photo-identification analysispt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.grantorUniversidade do Algarve, Faculdade de Ciências e Tecnologia
thesis.degree.levelMestre
thesis.degree.nameBiologia Marinhapt_PT

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