Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
7.54 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Em Abril de 1952, o concheiro mesolítico da Moita do Sebastião foi quase totalmente destruído em consequência da construção de um complexo agrícola para processamento de arroz.
A maior parte dos depósitos arqueológicos que formavam o concheiro foi removida durante os trabalhos de preparação do sítio: da mamoa, com cerca de 60m de diâmetro e cerca de 3 metros de altura, na área central, restavam os níveis de base que atingiam, no máximo, cerca de 0.40 metros de espessura.
Na sequência destes eventos, o Professor Mendes Correia, então director do Instituto de Antropologia da Universidade do Porto, encarregou o Abade Jean Roche (que se encontrava em Portugal, desde 1949, a estudar as colecções arqueológicas dos concheiros de Muge) de proceder a uma escavação de emergência para tentar recuperar o máximo de informação arqueológica possível; a intervenção deveria contar com a colaboração dos Serviços Geológicos de Portugal através de Octávio da Veiga Ferreira.