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A actividade artística desenvolvida pelo mestre entalhador Manuel Romero na região algarvia foi, pela primeira vez, referenciada por Francisco Lameira, na sua dissertação de Doutoramento em História da Arte Moderna, intitulada A Talha no Algarve durante o Antigo Regime, dada à estampa no ano de 2000. Nesse ensaio, o referido entalhador, então designado como Manuel “Romeira”, é apontado como o autor dos retábulos colaterais da igreja da Ordem Terceira do Carmo de Tavira, executados entre 1817 e 1818, utilizando o formulário neoclássico, assim como o responsável pela execução da essa, isto é, do estrado onde se colocavam as urnas durante as cerimónias fúnebres, para a mesma igreja, em 1820. Para além, disso era ainda tido como o presumível autor de um outro retábulo, que apresenta semelhanças formais com os anteriores, existente no baptistério da igreja de Santa Maria do Castelo, igualmente em Tavira.