Browsing by Author "Almeida, Mariana"
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- An artificial reef at the edge of the deep: An interdisciplinary case studyPublication . Ramos, Jorge; Tuaty-Guerra, Miriam; Almeida, Mariana; Raposo, Ana C.; Gaudêncio, Maria J.; Silva, Alexandra D.; Rodrigues, Nuno; Leandro, Sérgio M.; Caetano, MiguelJust nearby the largest submarine canyon in Europe - off the western coast of Portugal - is located the Nazare acute accent artificial reef (NAR) deployed in 2010 and the first of its kind in this coast. NAR aimed to improve social and economic resilience of the local communities, mainly by creating a safer and closer area for fishing and to enhance commercially exploitable marine resources. The innovative part of this research lies on the fact that for the first time was developed a multidisciplinary approach for NAR. Scientific evidence from fieldwork shows that in 2015 the reef was already mature and colonized by abundant and diversified macrobenthic assemblages. No evidence of negative impacts of NAR on the soft bottom macrofauna was observed, as assemblage composition in the NAR area and in the vicinity areas is similar. In relation to the primary producers that support the subsequent food chain, there also seems to be a balance between NAR and the surrounding area since phytoplankton was equally abundant throughout the area. Experimental fisheries and underwater visual census results on ichthyofaunal communities in the reef revealed high abundance and low levels of species richness, pouting, Trisopterus luscus Linnaeus, 1758 being the most common fish species found. Concerning NAR socio-economic impact, results from direct site observations (DSOs) showed that only some small-scale fishing vessels were eligible to operate on the NAR area. Thus, comparatively to non-AR areas nearby reef use by fishing vessels differs according to spatial and temporal strata. In what perception was concerned, the NAR has contributed to fish aggregation, though being populated mostly by small fish. Fishers have stated that some factors seemed to have changed after reef deployment. Notwithstanding, the NAR may have been a valuable contribution to an apparently overall socio-economic positive impact on the local fishing community that can be corroborated by the presence of good biological indicators.
- A Reconciliação da medicação nos cuidados de saúde primários: práticas, conhecimentos e atitudes na região de saúde de Lisboa e Vale do TejoPublication . Ascenção, Raquel; Almeida, Mariana; Ribeiro, Cristina; Broeiro, Paula; Costa, JoãoIntrodução: Apesar da relevância da reconciliação da medicação para a continuidade dos cuidados, atualmente, não existe informação relativa às práticas, conhecimentos e atitudes dos médicos de família nacionais sobre este assunto. Este estudo teve como objetivos caracterizar os procedimentos formais de reconciliação da medicação em vigor na Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, bem como a perceção dos médicos de família desta região sobre o que sabem, como pensam e como praticam a reconciliação da medicação.Métodos: Foi conduzido um estudo observacional, transversal e descritivo, utilizando duas unidades de observação: unidades de cuidados de saúde primários (estudo 1) e médicos de família (estudo 2) da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. A recolha de dados realizou-se através de dois questionários de autopreenchimento, disponibilizados online.Resultados: Participaram 89 unidades de cuidados de saúde primários e 208 médicos de família (taxas de resposta de 31% e 12%, respetivamente). Verificou-se que apenas uma em cada quatro unidades (n = 22/89) tinha um procedimento formal de reconciliação da medicação em vigor. Entre as unidades com procedimento formal, existe variabilidade em alguns parâmetros, ainda que todos incluam os médicos. Mais de 70% (n = 150; 72,1%) dos médicos referiram ter contacto prévio com o termo ‘reconciliação da medicação’, e metade (n = 104; 50,0%) referiu realizar reconciliação da medicação em mais de 75% das consultas após alta hospitalar. Não se identificaram diferenças relativamente à frequência com que os médicos praticam reconciliação da medicação após alta hospitalar em função da sua idade, sexo, tipo de unidade onde trabalham e volume de consultas. A maioria dos médicos (n = 155; 74,5%) inclui no processo os três passos preconizados pela Direção-Geral da Saúde à data, e resolve as discrepâncias sem contactar o médico hospitalar (n = 168; 88,8%). Os médicos reconhecem a importância da reconciliação da medicação (mais de 95% estão de acordo/totalmente de acordo), ainda que o nível de concordância quanto à sua responsabilização sobre esta prática seja inferior. Conclusão: A proporção de unidades de cuidados de saúde primários com procedimento formal de reconciliação da medicação é baixa. Apesar dos médicos de família da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo valorizarem a reconciliação da medicação, não a incluem em todas as consultas após internamento hospitalar. A comunicação entre níveis de cuidados e a padronização dos processos são áreas com potencial de melhoria, com vista ao objetivo de promover a segurança da utilização dos medicamentos, centrada no doente.