Browsing by Author "Freitas, Joana Dias de"
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- A humildade e a esperança, como fatores protetores da resiliência, na práxis humana?Publication . Freitas, Joana Dias de; Martins, Maria Helena VenâncioNuma sociedade que incide no físico e veloz assim como nos recursos materiais como resposta às adversidades, a escassez dos mesmos tem vindo a conduzir o Homem ao desespero e a uma preocupação constante por não saber como reagir. O desenvolvimento da investigação sobre as virtudes humanas tem por base a Psicologia Positiva, em que a raíz para a homeostasia humana assenta nas mesmas, tem constituído uma resposta a estas dificuldades. A temática da presente investigação incide sobre a humildade e a esperança, como fatores protectores da resiliência, na práxis humana. O interesse por estas temáticas justifica-se pelo poder que as virtudes humanas dispõem na sociedade e que se adjectivam enquanto viáveis mas também pela escassa literatura existente nestes temas, o que lhe advém um cariz fundamentado. No presente estudo e para a recolha de informação foram utilizados os seguintes instrumentos: um Questionário Sociodemográfico, a Relational Humility Scale (Davis, Hook, Worthington, Tongeren, Gartner, Jennings & Emmons, 2011; versão portuguesa adaptada e validada no âmbito do presente estudo), a Escala da Esperança (Oliveira, 2003); e o Inventário Measuring State and Child Resilience (Hiew, 1998, adaptada por Martins, 2005). Para o estudo de adaptação e validação da Relational Humility Scale, a amostra consistiu em 150 profissionais com idade compreendida entre 20 e 66 anos de idade. O segundo estudo foi efetivado com uma amostra de 300 sujeitos (N=300), distribuídos por dois grupos amostrais: religiosos (com e sem atividade religiosa) e não religiosos. Os resultados obtidos permitem concluir que a religiosidade correlaciona-se negativamente com a humildade e a esperança, porém as pessoas religiosas são as que dispõem maior resiliência atual; a humildade, a esperança e a resiliência são preditivas umas das outras; e das categorias profissionais da amostra, os profissionais de ajuda são os que apresentam valores elevados de humildade, esperança e resiliência.
- A humildade, a gratidão e a esperança, como fatores protetores da resiliência, na relação de ajudaPublication . Freitas, Joana Dias de; Martins, Maria Helena Venâncio; Jesus, SaulCom a escassez de recursos físicos, em concordância com uma sociedade mais exasperante, as virtudes humanas revelam-se uma solução viável e recorrível. De um conjunto de virtudes humanas, a presente investigação recai sobre as seguintes: humildade, gratidão e esperança, como fatores protetores da resiliência. O presente estudo revela-se crucial por: se tratar de uma temática cuja literatura é escassa no nosso país; por incidir na relação de ajuda por forma a compreender a importância destas virtudes naqueles profissionais cuja função é cuidar dos outros. A presente investigação objetiva estudar a relação entre a humildade, gratidão e esperança, como fatores protetores da resiliência, na relação de ajuda e organiza-se em três estudos empíricos, nomeadamente a adaptação e validação da Intellectual Humility Scale e da Cultural Humility Scale para a população portuguesa, e o estudo sobre a interconexão das quatro virtudes na relação de ajuda. A amostra corresponde a 686 profissionais de ajuda (enfermeiros, médicos, assistentes operacionais, administrativos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas da fala). Os resultados revelaram-se importantes e com implicações na praxis humana. Nomeadamente, as virtudes estudadas aumentam com a idade, o que corrobora que estas virtudes não são apenas inatas, mas também podem ser ensinadas e desenvolvidas; pelo regime profissional, público ou privado, os profissionais do sistema público são os que apresentam valores mais elevados nas quatro virtudes, pois os recursos humanos e físicos são em maior número, facilitando o trabalho do que num ambiente com escassos recursos, como é o caso do sistema público; os enfermeiros e médicos são os que apresentam valores mais elevados nas virtudes humanas estudadas, o que se coaduna com o tempo dispensado aos pacientes. Os profissionais de ajuda confrontam-se diariamente com obstáculos, por isso necessitam mais do que boas técnicas científicas, necessitam de virtudes humanas que os apoiem nas adversidades.
