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- Breve notícia acerca do "Romance do cativo de Argel"Publication . Ferré, PereEm Novembro de 1982, enquanto pesquisava na Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada a documentação pertencente a Teófilo Braga, a fim de concluir o estudo das fontes do Romanceiro Geral Portuguez, encontrei na caixa 16 um fólio manuscrito do século XIX, de pequenas dimensões, dobrado ao meio, escrito em letra inglesa. Tratava-se de um famoso texto impresso por Braga no seu "Romanceiro Geral colligido da tradição" em 1867, entre as páginas 113 e 115.
- Problemas textuais do Romanceiro Português: algumas notasPublication . Ferré, PereUma grande parte das versões portuguesas dos romances recolhidos na tradição oral moderna foi impressa durante o século XIX e princípios deste século. Só os mais recentes trabalhos de campo começam a oferecer um corpus temático que, a curto prazo, superará os materiais publicados durante aquele período.
- El romance "Él reguñir, yo regañar" en el "Auto de la sibila Casandra" de Gil VicentePublication . Ferré, PereHace veinticinco años, en Lisboa, Diego Catalán pronunció las palabras que seleccioné para el "exergue". No es exageración repetirlas ya que siguiendo la tendencia por él señalada los estudios y la investigación sobre el romancero en Portugal conservaron hasta hace muy poco estas características.
- Manuel de Arriaga e o «Movimento das Espadas»Publication . Mesquita, José Carlos VilhenaPersonalidade relevante, com um carácter antidinástico a todos os títulos notável, Manuel de Arriaga procurou esforçadamente, logo após o 5 de Outubro de 1910, a conciliação de todos os portugueses com o novo regime acabado de implantar. A República era encarada, na época, como a «cura de todos os males de que enfermava a Nação», e esse era o ideal, e a esperança, do velho tribuno republicano. «Tendo passado toda a vida a procurar a República foi procurado por ela para seu Procurador», no Verão de 1911, sendo então eleito como primeiro Presidente da República Portuguesa. Era a justa homenagem prestada ao mais ancião dos republicanos. Todavia, a incompreensão dos políticos e o clima de desordem partidária, que se fez sentir com o desmembramento do Partido Republicano Português (PRP), ditaram o seu afastamento da presidência da Nação, depois de ter sido considerado traidor e fora-da-lei por destacados vultos da vida política nacional.
- Quem foi Silvio Pellico. Um herói? Um traidor?Publication . Mesquita, José Carlos VilhenaSilvio Pellico, ao longo da sua penosa existência, metamorfoseou a sua personalidade política em diferentes opções e sucessivas etapas, hesitando sempre no caminho a escolher. Por isso, começou por ser um fervoroso nacionalista, passou ligeiramente pelas fileiras clandestinas da carbonária, apodreceu durante dez anos nas masmorras austríacas e acabou por se converter definitivamente à causa religiosa, regressando à paz católica em que nascera. Este último gesto, talvez o de um desiludido, fará de Silvio Pellico uma espécie de desilusão pública do revolucionarismo político, o que lhe granjeará sérios dissabores, entre os quais o escárnio da traição. Para a maioria dos nacionalistas italianos, As Minhas Prisões de Silvio Pellico, são um “bluff”, espécie de literatura de seminário, que ninguém aproveita a não ser os inimigos da própria Itália. Por conseguinte, Silvio Pellico é um traidor à causa independentista italiana, um reles pacifista a quem não cabem as honras de perfilar ao lado de Garibaldi, de Cavour ou de Mazzini.
- Uma quarteirense que Camões amouPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaEm 1980 assinalou-se o 4º Centenário da morte do maior vate da Língua portuguesa. Porém, perdeu-se então a oportunidade de, através de uma singela placa evocativa, se perpetuar a existência no Algarve da casa que foi berço a D.a Francisca de Aragão, considerada como a musa inspiradora dos Lusíadas. O edifício, na praia de Quarteira, denominada «Estalagem da Cegonha», foi, no século XVI, residência de Nuno Rodrigues Barreto, alcaide-mor de Faro e vedor da Fazenda do Algarve, pai da «loira, viva, esperta e azougada» Francisca de Aragão. Foi nessa vetusta casa apalaçada do morgadio dos Barretos, que nasceu a formosa Francisca de Aragão, que viria a ser figura de proa nas cortes de Portugal e de Espanha.
- Tradições do Natal PortuguêsPublication . Mesquita, José Carlos VilhenaO nosso país, apesar da sua pequenez territorial, possui largas e ancestrais tradições etnográficas relacionadas com a festa da Natividade. Em todo o planeta, especialmente entre as comunidades cristãs, celebra-se efusivamente o Natal, se bem que nem sempre com o mesmo espírito religioso e festivo que nós, europeus, lhe outorgamos. A quadra natalícia entre nós tem um carácter telúrico e vigoroso que, em certas regiões, especialmente em Trás-os-Montes e nas Beiras, assume-se como fonte inesgotável de conhecimentos nos domínios da etnografia e da demopsicologia. Como características gerais apontam-se a queima do madeiro ou cepo do Natal, a Consoada, a Missa do Galo, o Presépio, as Janeiras e Reis, os cortejos evocativos dos Reis Magos e os autos, entremezes e vilancicos.