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- Comparing Zostera and Spartina environments in relation to carbon burial: a sedimentary and geochemical approach from Ria FormosaPublication . Duque Núñez, Natalia; Veiga-Pires, C.; Santos, RuiCarbon sinks are natural or artificial reservoirs in which carbon can be accumulated for a certain length of time. Mangroves, salt marshes and seagrasses beds are habitats that have an important role on the carbon budget of the oceans and thus influence the oceanic cycle. In this study we aimed is to evaluate C storage capacity of two different intertidal environments, Zostera noltii vs Spartina maritima from Ria Formosa, as well as to evaluate the influence of hydrodynamics and sediment grain size in the C storage. This multidisciplinary and integrated approach includes biological, geological and chemical analyses in order to better understand the processes leading to Carbon accumulation in sediments. For such a purpose, we analyzed and measured the granulometry, color and mineral composition of the sediment, as well as the organic matter, calcium carbonate contents and the elemental composition. The results obtained reflect that the carbon sequestration (organic carbon content), is related to practically all the studied variables, Furthermore, there are significant differences between both biological communities. Spartina maritima shows nearly twice the organic carbon content than Zostera noltii. On the other hand, the distance to the main navigation channel, a proxy to hydrodynamics, affected all parameters, strongly affected C accumulation, with higher variability in Zostera than Spartina. C accumulation and sediment grain size were related to this gradient, as expected, where both parameters increased from the first station, close to the main channel, to last station the most remote. The carbon accumulation rate for Spartina environment was twice as high as those for Zostera environment, 131.8 g OC.m-2.year-1, 83.9 g OC.m-2.year-1, respectively, these differences were related to the influence to all the parameters analyzed in this study.
- Frequência e intensidade de intrusões de tipo obsessivo na população não clínicaPublication . Franco, Carla Maria da Costa; Jiménez-Ros, Antonia MaríaOs modelos cognitivo-comportamentais explicativos da Perturbação Obsessivo-Compulsiva (POC) assumem que a grande maioria das pessoas experimenta, pelo menos uma vez na vida, intrusões muito semelhantes às obsessões clínicas (recorrentes, causadoras de mal-estar, com conteúdos semelhantes e difíceis de controlar). Identificam a existência de um contínuo entre a intrusão e a obsessão. De acordo com estes modelos, a avaliação atribuída à intrusão, bem como as estratégias de controlo da mesma seriam as responsáveis pela origem e desenvolvimento da POC. A grande maioria das investigações realizadas acerca das intrusões na população geral, centraram-se nas avaliações e estratégias utilizadas pelos sujeitos para avaliar e combater a intrusão mais desagradável. Embora o incómodo causado pelo pensamento seja uma das caraterísticas distintivas da intrusão, até à data, não se encontraram estudos acerca da intrusão selecionada como a mais frequente. Assim, o objetivo geral deste estudo é comparar avaliações e estratégias utilizadas na intrusão mais desagradável e na mais frequente. A amostra foi constituída por 160 indivíduos sem POC, 38,1% do sexo masculino e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos (M=38; DP=10,5), que preencheram uma versão portuguesa do Inventário Revisto de Intrusões Obsessivas (ROII) adaptada para este estudo. A maioria dos indivíduos (97,5%) relataram já ter tido pensamentos intrusivos pelo menos uma vez na vida, e selecionaram o pensamento que causa mais desagrado diferente do pensamento que têm com maior frequência (n=124; 77,5%). Ao nível da avaliação esta difere estatisticamente entre os dois pensamentos em alguns parâmetros, nomeadamente no incómodo, culpa, inaceitabilidade e sentimento de responsabilidade pelo dano. As estratégias de controlo utilizadas não apresentam diferenças significativas entre ambas as intrusões. Confirma-se, assim, a universalidade das intrusões, e a existência de algumas diferenças ao nível da avaliação da intrusão mais frequente e mais desagradável. A intrusão mais desagradável parece ser mais incómoda, culpabilizante, inaceitável, contribuindo para uma maior autorresponsabilização do que a mais frequente. Deste modo, conclui-se que o desagrado pode ser um fator de maior vulnerabilidade no desenvolvimento da POC do que a frequência.
- Vencer desafios: famílias que têm filhos com necessidades educativas especiaisPublication . Rodrigues, Margarida Isabel; Martins, Maria HelenaÉ importante conhecer as particularidades das famílias com filhos com Necessidades Educativas Especiais, para que se possa de forma mais efetiva auxiliar estas famílias a ultrapassarem as barreiras que lhes são impostas. O principal objetivo do presente estudo consistiu em analisar a resiliência familiar, a percepção que as famílias têm das suas forças familiares, a esperança e o stresse percebido em pais com filhos com Necessidades Educativas Especiais (NEE). A amostra foi constituída por 31 indivíduos, com idades compreendidas entre os 27 e os 56 anos (M = 40.81; DP = 7.998). Os dados foram recolhidos recorrendo a um questionário construído pela autora do estudo e aos seguintes instrumentos: Family Resilience Assessment Scale (FRAS); Questionário de Forças Familiares; Escala sobre a Esperança; e a Escala de Stresse Percebido. Os resultados indicam que os pais apresentam níveis satisfatórios de resiliência familiar, bem como de esperança e são capazes de percepcionar as forças da sua família, em contra partida, o stresse percebido apresenta valores relativamente baixos. Como conclusão do estudo, destaca-se a importância de criar intervenções centradas na família, e procurar identificar e implementar os processos que possibilitam às famílias lidar de forma mais eficaz com as situações de stresse e fortalecerem-se, tendo por base as forças e resiliência familiares.