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- POSTes de fotografia: ciência participativa para gestão do litoralPublication . Gonçalves, Luís; Veiga-Pires, C.O presente projeto pretende desenvolver a Ciência Participativa na área da investigação em gestão do litoral envolvendo a sociedade, população local e/ou turistas, na obtenção de informação fotográfica sobre o estado e a evolução de uma zona litoral. O litoral algarvio é visitado por milhares de pessoas que todos os dias passeiam à beira mar e fotografam a paisagem. Por outro lado, a gestão do litoral necessita de uma observação contínua e periódica. Finalmente, o Centro Ciência Viva do Algarve procura uma maneira de mostrar a variabilidade especial e temporal do ambiente que o rodeia. Destas três constatações nasce o presente projeto utilizando um conceito já implementado no Glendalough PhotoPost Project (Irlanda). Trata-se de colocar um poste fixo com uma inscrição indicando onde pousar o aparelho para fotografar a paisagem e para onde mandar a foto. A recolha das fotografias numa página de internet e de facebook permite aos participantes aperceberem-se da evolução diária do litoral. A informação obtida é por sua vez utilizada pelos investigadores da Universidade do Algarve e pela Agência para o Ambiente de forma a desenvolver uma melhor gestão do litoral.
- A Instituição através de uma caderneta de cromosPublication . Veiga-Pires, C.; Guerra, Liliana; Baptista, Elina; Reis, Emanuel; Dias, Filipe; Martins, Ana Paula; Vintém, DanielaExistem variadas formas de comunicação para dar a conhecer uma instituição, que seja ela privada ou pública. Considerando por um lado a sua missão e por outro lado o seu pequeno orçamento, o Centro Ciência Viva do Algarve (CCVAlg) optou por desenvolver um projeto que permitisse criar um produto educativo e lúdico e ao mesmo tempo transmitir a imagem de uma instituição promotora da transferência de conhecimento científico. Nesse sentido e de forma a apresentar um produto multidisciplinar que aproveitasse as especificidades da região, foi decidido desenvolver um projeto sobre a Ria Formosa, que além de oferecer um ambiente natural de grande riqueza também permite abordar temas como a economia, a história, a arquitetura ou ainda a geologia, entre outros. De seguida, foi necessário encontrar não só os parceiros que possuam os conhecimentos científicos que se pretendia transmitir mas igualmente o parceiro que desenvolvesse o suporte que alberga-se o projeto. Os parceiros científicos foram naturalmente surgindo, tratando-se de entidades que são reconhecidas pelo seu trabalho no sistema lagunar de ilhas barreiras da Ria Formosa, como é o caso do Parque Natural da Ria Formosa (PNRF-ICNF), da Universidade do Algarve (UALG) e da Associação RIAS. Quanto ao parceiro técnico, o CCVAlg teve a sorte de ser contactado pela empresa COLARA que desenvolve cadernetas digitais de cromes, produtos que respondem perfeitamente ao objetivo de associar uma vertente lúdica à vertente educativa. Assim nasceu a caderneta digital de cromes sobre a Ria Formosa que integra i) o conhecimento científico; ii) a divulgação científica; iii) a educação não formal e interativa e iv) a comunicação institucional. O lançamento da caderneta terá lugar na 1a semana da Ria Formosa organizada pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta que decorrerá de 4 a 8 de Abril nos 5 concelhos que abrigam a Ria Formosa.
- O ensino e a investigação do envelhecimento no AlgarvePublication . Anica, AuríziaA apresentação foi realizada na Universidade de Málaga, no Congresso do Envelhecimento Ativo e Educação (26 e 27 de Maio de 2016), e tem por objeto a história e as características da formação pós-graduada em Gerontologia Social na Universidade do Algarve, incluindo a investigação desenvolvida sobre o envelhecimento no âmbito desta formação.
- À descoberta da Ria Formosa com o Ciencia Viva no Verão em redePublication . Antunes, Ana Paula; Santos, Ana Luísa; Reis, EmanuelNo âmbito da edição de 2015 do programa Ciência Viva no Verão em Rede, o Centro Ciência Viva do Algarve dinamizou as ações Biodiversidade — Desafios e ameaças numa Ria em mudança e À descoberta dos fundos da Ria Formosa por snorkeling usando como base uma sala desocupada no Centro Náutico da Praia de Faro. Situado em plena "Ilha de Faro", uma extensão de areia que na realidade faz parte da Península do Ancão e que delimita a parte poente da Ria Formosa, o Centro Náutico da Praia de Faro tem uma localização estratégica junto à praia interna na laguna e a pouca distância da praia da costa atlântica. Desta forma foi possível realizar atividades não só no interior das instalações do Centro Náutico, mas também e em virtude de autorização dada pela Capitania do Porto de Faro, tanto na zona lagunar (Ria Formosa) como na zona marítima. As ações desenvolvidas abrangeram: i) a instalação de uma exposição interativa na sala do Centro Náutico, na qual se incluía um "apalpário" móvel (pequeno aquário representativo dos fundos marinhos, intertidal e poças de maré da Ria Formosa, onde, como o seu próprio nome indica, se podem "apalpar" os organismos presentes) e ii) a dinamização de atividades lúdico-pedagógicas no interior dessa sala bem como na zona intertidal lagunar e no areal marítimo (sessões de snorkeling, atividades de recolha de lixo, etc). Pretendeu-se através destas ações dar a conhecer e evidenciar aos veraneantes que acorrem em grande número às praias na parte atlântica da península do Ancão, a enorme beleza, sensibilidade e importância ecológica, social e económica da Ria Formosa bem como promover a sua preservação. Estas ações permitiram contrariar um pouco a tendência que os visitantes têm, durante o período balnear, de estar literalmente de costas voltadas para este tesouro natural que é a Ria Formosa.
- O projecto "do saber ao sabor, uma bio-experiência romana"Publication . Reis, Emanuel; Colaço, Ana; Santos, Ana; Miguel, Carlos; Ferreira, Clara; Baptista, Elina; Dias, Filipe; Veiga-Pires, C.; Oliveira, Jorge; Gonçalves, Luis; Guerra, Liliana; Rodrigues, Miguel; Romão, Mónica; Gomes, TiagoO Centro Ciência Viva do Algarve (CCVAlg) tem por missão a educação para o conhecimento científico e a divulgação científica e tecnológica, mediante o desenvolvimento e a promoção de ações que estimulem o interesse pela cultura científica e tecnológica junto da população e, em especial, junto da comunidade juvenil. Justifica-se por isso o interesse na exploração da dimensão histórica da ciência pelo CCVAlg. Dar a conhecer o papel que uma técnica ou conhecimento teve em dada época valoriza-a, e mostra quão importante é a atividade científica para a humanidade. Contribui-se assim para despertar junto da população uma perceção positiva sobre a Ciência e sobre quem a produz. Esta comunicação dá a conhecer a primeira participação do CCVAlg no Programa DiVaM ( Dinamizar, Valorizar os Monumentos) financiado pela Direção Regional de Cultura do Algarve para monumentos da sua tutela. Além de contribuir para a divulgação do Património Cultural Imaterial da região, o projeto do CCVAlg foi pensado para proporcionar a oportunidade de vivenciar a cultura e costumes do Algarve Antigo à luz de um enquadramento científico mas informal e lúdico, bem como o contacto com tecnologias e metodologias científicas usadas pelos investigadores no estudo dos monumentos e da sua História. Intitulado "Do saber ao sabor, uma bio-experiência romana", o evento decorreu no Núcleo Museológico da Villa Romana de Milreu e desenrolou-se segundo o conceito da “bio-experiencia”, uma metodologia original. Para além de integrar uma visita orientada que evidenciou aspetos científicos da vida do povo romano e do local, contemplou uma componente prática de interpretação dessa realidade, que incluiu a degustação de pratos típicos da dieta alimentar da época vivenciando o ambiente de um triclinium romano, a identificação de peixes por observação das escamas, a identificação das espécies marinhas dos mosaicos existentes nas ruínas e contacto com processos de produção de ingredientes da gastronomia romana. Foi também disponibilizada uma área infanto-juvenil, apelida de “campus ludi”, onde as crianças puderam brincar com atividades e jogos relacionados com o evento, com a ciência e com o estilo de vida romano. Dados os comentários positivos recolhidos sobre o mérito do projeto, foi já garantido junto da Câmara Municipal de Faro financiamento para a realização de uma exposição itinerante sobre o mesmo e encontra-se em preparação uma nova edição, também nas ruínas Milreu, mas com uma nova temática.