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- Estudo do papel da proteína anexina A2(ANXA2) em células cancerígenas durante a hipóxiaPublication . Fernandes, Lina Gisela Serrão; Madureira, PatríciaDurante o a progressão tumoral, as células cancerígenas perdem acesso ao oxigénio (hipóxia) e à disponibilidade de nutrientes devido ao crescimento celular rápido e descontrolado. O HIF- α é o principal fator de transcrição que regula a resposta hipóxica ativando genes responsáveis pela sobrevivência das células cancerígenas. Vários estudos têm demonstrado que células sujeitas a um stress hipóxico exibem níveis elevados de espécies reativas de oxigénio (ERO) comparadas a células em normóxia. Devido às propriedades reativas destas espécies, as ERO podem contribuir para a oxidação de proteínas, peroxidação de lípidos e danos no DNA que podem resultar na morte celular ou mutagénese. Contudo, a ERO peróxido de hidrogénio (H2O2) é um segundo mensageiro importante na ativação de várias vias de sinalização que regulam a proliferação, diferenciação, migração e apoptose. Os sistemas antioxidantes têm certamente um papel fundamental na progressão tumoral durante condições de hipóxia regulando os níveis de ERO de forma a evitar que estes atinjam níveis letais para a célula. O nosso laboratório identificou recentemente uma proteína com função reguladora redox, a anexina A2 (ANXA2) e provou que a sua função antioxidante tem um papel crucial na progressão tumoral e resistência a quimioterapêuticos. Neste estudo propus-me a investigar o papel da ANXA2 em vias de sinalização durante a hipóxia. A ativação de vias de sinalização em linhas celulares cancerígenas pré estabelecidas com a depleção (knockdown) de ANXA2 como MDA MB 231, HT1080 e A549, e respetivos controlos foi estudada por western blot, estas células foram submetidas a tratamentos com CoCl2, um agente indutor de hipóxia química e a hipóxia real (1% O2) , durante diferentes intervalos de tempo. Para estudar possíveis alterações génicas, recorreu-se à técnica de qRT-PCR utilizando células sujeitas à hipóxia vs células controlo. Ensaios de iodoacetamida biotinilada BIAM foram realizados por forma a estudar alterações redox em proteínas durante a hipóxia (1% O2). Os níveis intracelulares de ERO foram analisados em células depletadas de ANXA2 vs controlo as quais foram submetidas a um tratamento de hipóxia química com CoCl2. Os nossos resultados mostram que a depleção de ANXA2 nas três linhas celulares levam a uma maior acumulação de HIF-α comparado a células controlo. Curiosamente em células HT1080 e A549 depletadas de ANXA2 observou-se a acumulação de HIF 2-α, o que não aconteceu nas células controlo. Também se observou a acumulação e sobre-expressão de PRDX II, (proteína antioxidante) em células MDA MB 231 depletadas de ANXA2 comparativamente com as células controlo. Estas células poderão estar a tentar compensar a depleção de ANXA2, aumentando os níveis de outra proteína antioxidante, a PRDX II. Os resultados revelaram um aumento significativo de VEGFD nas células A549, depletadas de ANXA2, comparado às células controlo. Os resultados de expressão génica revelaram que a depleção de ANXA2 afetou a expressão de genes alvo de HIF-α como o GLUT1.
- Os estágios curriculares e extracurriculares do Grupo Luna Hotels & ResortsPublication . Luz, Alexandra Isabel Ricardo da Silva; Contreiras, JoaquimA sociedade contemporânea exige de cada um de nós cada vez mais destreza e capacidade de adaptação às situações com que nos deparamos no quotidiano. Nas empresas e na sua gestão de recursos humanos torna-se, também, imprescindível conseguir dar respostas inovadoras e diferenciadas que se adaptem à evolução e desenvolvimento da economia e à mudança rápida do mercado global. O presente trabalho académico desenvolvido no decorrer do segundo ano do Mestrado de Recursos Humanos, apresenta o contexto hoteleiro e turístico em que se insere o Grupo Hoteleiro Luna Hotels & Resorts; descreve as atividades desenvolvidas no seu Departamento de Recursos Humanos no âmbito do estágio curricular realizado; e desenvolve um projeto de aplicação prática no âmbito da realização de estágios curriculares ou extracurriculares no Grupo. A realização deste projeto teve como objetivo responder a uma necessidade percecionada no decorrer do estágio, que foi a ausência de um programa estruturado ao nível do acolhimento, realização e avaliação dos estágios curriculares e extracurriculares realizados no Grupo Luna. Além disso sua aplicação tem como propósito dar resposta a outras dificuldades percecionadas, como é o caso do recrutamento e seleção de trabalhadores qualificados.
- A alegria, a tristeza e o medo - Reconhecimento de emoções na promoção da resiliência em crianças de 3 e 4 anos de idadePublication . Martins, Elsa Carina Chorondo; Martins, Maria HelenaO presente relatório pretende dar a conhecer o trabalho desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada, num jardim de infância localizado na cidade de Olhão. Uma vez que a educação deve promover o desenvolvimento harmonioso da criança, consideramos que a valorização das emoções seria um importante contributo para a construção da resiliência nas crianças do grupo. Definirmos como problemática: «Será que o reconhecimento das emoções-alegria, tristeza e medo poderá contribuir para o desenvolvimento da resiliência em crianças de 3 e 4 anos de idade? Será que poderá ajudar a que estas possam mais facilmente verbalizar os seus estados de ânimo, reconhecê-los nos outros e adaptando as suas estratégias pessoais?», sendo que posteriormente procedemos á organização das diferentes fases do presente estudo. Inicialmente a maioria das crianças demonstrava dificuldade em identificar e nomear verbalmente as emoções básicas, tanto as suas como as dos outros e em partilhá-las. Para colmatar esta lacuna procurámos promover uma relação de confiança, utilizando diversas estratégias de intervenção educativa no sentido de promover o reconhecimento das emoções básicas, contribuindo para facilitar a sua capacidade para exprimir e partilhar as emoções. Apesar de selecionarmos as emoções básicas relativas à alegria, à tristeza e ao medo, as crianças demonstraram a necessidade que se acrescentasse a raiva. Uma vez que a nossa conduta pedagógica se preza por escutar a criança e ir ao encontro das suas necessidades, optámos por integrar também esta emoção. Após a ação educativa, constatámos um significativo desenvolvimento na capacidade das crianças para identificar, nomear e partilhar as várias emoções com os demais, bem como em geri-las. Consideramos que a intervenção pedagógica e o projeto implementado apresentaram resultados bastante positivos, uma vez que ao promover o reconhecimento das emoções básicas nas crianças, contribuiu-se para fortalecer a sua afetividade e empatia, bem como a sua autonomia, autoconfiança, segurança, estabilidade e equilíbrio emocional, fatores fundamentais na construção da resiliência.
- Usos do manual escolar em ciências naturais e em história e geografia de Portugal no 2.º ciclo do ensino básicoPublication . Nascimento, Andreia Filipa Quitério; Anica, AuríziaO presente relatório pretende retratar o percurso desenvolvido na prática de ensino supervisionada, realizada no âmbito do Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, incidindo-se, por isso, numa atitude crítica e reflexiva sobre o pré- -percurso profissional e pessoal enquanto futura docente destes ciclos de ensino. Relata também uma problemática de investigação surgida neste percurso, fundamentada com abordagem teórica e recolha, análise e interpretação de dados, tendo como tema Usos do Manual Escolar em Ciências Naturais e em História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Atendendo à natureza do objeto em análise, esta investigação apresenta uma vertente essencialmente interpretativa, tomando por design de investigação o estudo de caso, uma vez que se debruçou sobre dois casos específicos centrados na utilização do manual escolar em sala de aula. A partir dos mesmos, foi possível dar resposta aos objetivos delineados inicialmente, que passavam por compreender como duas professoras em duas disciplinas diferentes utilizavam o manual escolar numa mesma turma. Os dados obtidos foram recolhidos através de observações diretas, entrevistas semiestruturadas e questionário elaborados a partir do instrumento de análise de crenças dos professores (Monteiro, 2006) e aplicados nas disciplinas de Ciências Naturais e História e Geografia de Portugal numa turma de 6.º ano de Ensino Básico. Depois de analisados e interpretados os dados com recurso à utilização dos programas SPSS22 e NVivo11, estes mostram que o manual escolar é o recurso mais utilizado em sala de aula. Contudo, foram detetadas diferenças no modo de conceptualização e uso dos manuais, evidenciando-se na disciplina de História e Geografia de Portugal uma concepção do manual como recurso para a consolidação de conhecimentos e um maior equilíbrio na mobilização de recursos diversificados na prática letiva para além do manual.