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- Autoeficácia e bem-estar subjetivo - contributo de um programa de educação positiva com alunos do 3.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Cavaco, Jéssica Palma; Vieira, Luís SérgioO bem-estar subjetivo, conceito chave da psicologia positiva, tem sido alvo de inúmeros estudos que o conceptualizam como impulsionador do florescimento humano, catalisador das características e virtudes pessoais, bem como fortemente relacionado com os mecanismos cognitivos e motivacionais. Os teóricos desta prática preventiva destacam a pertinência da implementação de projetos de intervenção em contexto escolar, com base nas estratégias de educação positiva com validade empírica demonstrada, que despertem a felicidade nos jovens alunos. Para além de níveis mais elevados de bem-estar subjetivo, a psicologia positiva está associada ao pensamento criativo, a melhor aprendizagem dos alunos, maior envolvimento na comunidade educativa a relacionamentos interpessoais mais gratificantes. Neste contexto, o presente estudo tem como principal objetivo a análise do impacto de uma intervenção de educação positiva na promoção do bem-estar subjetivo e da autoeficácia em alunos do 3.º ciclo do ensino básico. A intervenção, com recurso à técnica Three Good Things, foi inserida num programa de desenvolvimento de competências, dedicado aos alunos do 7.º ano de escolaridade. Os resultados sustentam a relação entre a intervenção de educação positiva e a componente cognitiva do bem-estar subjetivo, a satisfação com a vida. Nas dimensões de autoeficácia avaliadas destacou-se o impacto da intervenção ao nível da autoeficácia para ir ao encontro das expetativas do outro. A análise da regressão hierárquica apresenta como principal preditor na relação entre a participação na intervenção e o bem-estar subjetivo, a autoeficácia para ir ao encontro das expetativas do outro relativamente à componente satisfação com a vida, e a autoeficácia para os tempos livres e atividades extracurriculares no que respeita a componente afetiva do bem-estar subjetivo. Por último, são discutidas as limitações inerentes ao estudos e implicações para investigações futuras.
- Crianças com perturbação do espectro do autismo: necessidades das famílias, suporte social e resiliência familiarPublication . Luz, Rute Sofia Heitor; Martins, Maria HelenaA Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) é classificada como uma Perturbação do Neurodesenvolvimento, caracterizada por défices na interação social, padrões restritivos de comportamento, interesses ou atividades, sendo que os sintomas devem estar presentes desde o início do período de desenvolvimento. Estudos empíricos evidenciam que muitas famílias de crianças com PEA enfrentam grandes desafios, e necessidades diversas, experienciando níveis significativos de stresse. Outras famílias, contudo, parecem conseguir lidar adaptativamente com a problemática da criança e manifestar resiliência. O objetivo geral desta investigação pretende analisar as necessidades das famílias com crianças com PEA, o seu suporte social e a sua resiliência. O presente estudo inclui uma amostra de 55 participantes, constituída por familiares diretos e responsáveis pelas crianças e jovens com PEA, com idades compreendidas entre os 23 e os 56 anos (M = 38,05; DP = 7,543). Os resultados evidenciam a existência de correlações positivas entre o suporte social e a resiliência, indicando que quanto maior o suporte social, maior a resiliência destes familiares, e correlações negativas entre as necessidades das famílias e o suporte social, ou seja, quanto maiores as necessidades, menor é o suporte destas famílias. Foi possível verificar que as idades das crianças com PEA e a zona geográfica onde residem, juntamente com as necessidades das famílias e o suporte social, demonstraram impacto na resiliência. Os dados obtidos demonstraram que as necessidades das famílias exercem uma importante contribuição ao nível da resiliência familiar.