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- O workaholism e o sentimento de culpa: o efeito da centralidade e do envolvimento trabalho-famíliaPublication . Marta, Adriana Sofia PalmaAs alterações no mundo laboral esbateram as fronteiras entre a vida profissional e pessoal e têm acentuado a necessidade de compreender os aspetos inerentes ao trabalho, nomeadamente o workaholism e o conflito e a culpa associados ao binómio trabalhofamília. Assim, este estudo tem como objetivos analisar: 1) a influência da centralidade trabalho-família e família-trabalho dos indivíduos no seu envolvimento trabalho-família e família-trabalho; e 2) a influência que a centralidade e o envolvimento em ambas as esferas, exercem sobre o workaholism e, consequentemente, no conflito e culpa trabalhofamília e família-trabalho. Com uma amostra de 247 (184 mulheres e 63 homens) com idades compreendidas entre os 21 e os 73 anos (M = 40.82; DP = 12.31), os resultados mostram que a centralidade trabalho-família e o envolvimento no trabalho são preditores do workaholism, e que estas variáveis influenciam o conflito e a culpa trabalho-família e família-trabalho. Tanto o workaholism como o conflito e a culpa trabalho-família acarretam prejuízos significativos para as organizações, pelo que a identificação dos fatores que potenciam ambas as situações, permitirá às organizações delinear estratégias de prevenção e intervenção junto dos seus colaboradores, e apostar em políticas e práticas organizacionais amigas da família, com vista à promoção de ambientes de trabalho mais saudáveis e contribuindo assim para o seu sucesso e desempenho.
- Experiências de familiares de jovens com comportamentos suicidários: a ansiedade, depressão e stressePublication . Correia, Ânia Vicente Martins; Brás, MartaOs comportamentos suicidários e autolesivos dos jovens parecem ter sérias repercussões nos seus familiares. Contudo, os estudos acerca das experiências destes familiares são escassos e sobretudo de natureza qualitativa. O presente estudo tem como objetivo compreender as experiências dos familiares após um comportamento suicidário e/ou autolesivo de um jovem, mais especificamente as explicações, as reações emocionais, as consequências na comunicação, assim como a sintomatologia psicopatológica e traumática dos familiares. Neste estudo participaram 18 familiares (11 pais), que responderam ao Questionário da Experiência da Tentativa de Suicídio ou Comportamento Autolesivo de um Familiar (QETSALF – 6), à Escala do Impacto do Acontecimento Revista (IES – R) e à Escala de Ansiedade, Depressão e Stresse (EADS – 21). Os resultados demonstram que os familiares consideram que os comportamentos suicidários ou autolesivos dos jovens consistem maioritariamente na expressão de emoções intensas, enquanto os jovens como forma de aliviar a tristeza. Perante estes comportamentos, os familiares sentem preocupação, sofrimento, sendo a experiência emocionalmente mais negativa para os pais. A comunicação na família também é afetada, embora os pais concordem que pode ser positivo abordar o tema com os jovens. Na sequência deste tipo de comportamentos dos jovens, os familiares apresentam sintomatologia psicopatológica e traumática, sendo de salientar que estes sintomas são mais intensos quando não há história familiar de comportamentos suicidários. Estes resultados vão globalmente ao encontro dos dados da literatura, alertando para as consequências e necessidades que os familiares vivenciam após esta experiência. São discutidas as implicações práticas para a intervenção junto de familiares.
- Determinantes do comportamento de segurança e burnout dos enfermeiros em contexto de hemodiálisePublication . Mateus, Mário Luis Alves; Sousa, CátiaO desenvolvimento de ambientes de trabalho seguros e saudáveis é um fator primordial para o sucesso organizacional, em particular nas atividades profissionais sujeitas a riscos elevados, como é o caso da Enfermagem. Este estudo tem como objetivos analisar os efeitos do clima de segurança física e psicossocial e da perceção de risco, mediados pela autoeficácia, sobre o burnout, assim como os efeitos do burnout sobre os comportamentos de segurança no contexto da Enfermagem em Hemodiálise. Foi ainda objetivo identificar práticas de redução do Burnout. Com recurso a uma amostra de 320 Enfermeiros (211 mulheres e 109 homens) com idades compreendidas entre os 22 e os 66 anos, os resultados mostram que o clima de segurança e a perceção de risco influenciam a síndrome de Burnout, o que se reflete, tanto no comportamento de segurança física como psicossocial. A criação de programas de saúde e bem-estar, bem como aspetos relacionados com a gestão de horários, foram as principais práticas mencionadas, tendo em vista a redução do Burnout. Este estudo reforça assim a importância da promoção do clima de segurança nas organizações, para uma melhoria do desempenho dos recursos humanos.