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- Place attachment dos residentes de uma vila piscatória em transição: a ligação dos residentes da Fuzeta com a Ria FormosaPublication . Aleixo, Flávio Miguel de Sousa; Marques, João FilipeA análise pelas ciências sociais, da relação que os indivíduos estabelecem e mantêm com os lugares intensificou-se na segunda metade do século XX e o conceito de apego ao lugar é um dos mais utilizados para descrever essa relação. Este trabalho teve como objetivo principal a compreensão da relação que os residentes da Fuzeta estabelecem com a Ria Formosa aquando das suas atividades e experiências. No entanto, apesar da abundante utilização do conceito de apego ao lugar, a fase de desenvolvimento conceptual em que este se encontra e a inexistência de trabalhos em Portugal sobre o apego a Parques Naturais lagunares, como o Parque da Ria Formosa, revestem este trabalho de um caráter exploratório e levam à necessidade de propor uma definição própria e uma operacionalização mais globalizadora. Assim, partiu-se do entendimento de que o apego ao lugar são os apegos dos indivíduos aos lugares que decorrem de processos de atribuição de significados importantes e ligações afetivas aquando de atividades e experiências que estes desenvolvem, já desenvolveram ou esperam desenvolver com os elementos físicos, sociais ou culturais de um ou mais lugares, envolvendo também a preferência pelo lugar, a perceção da sua insubstituibilidade e os aspetos que podem aumentar, enfraquecer ou quebrar o respetivo apego. Foram entrevistados 26 residentes da Fuzeta que praticam uma ou mais atividades de lazer ou profissionais e os resultados indicam que estes têm um forte e multidimensional apego à Ria Formosa. Esse apego está relacionado com significados, valores, emoções, sentimentos, preferências e perceções de insubstituibilidade do lugar ancorados em elementos físicos, sociais e culturais do lugar ou em combinações desses elementos.
- Satisfação profissional dos jovens farmacêuticos que concluíram o curso na Universidade do AlgarvePublication . Ferreira, Ângela dos Ramos; Ramalhinho, Isabel Maria Pires SebastiãoEste estudo tem como propósito, conhecer a situação profissional atual dos jovens farmacêuticos, que concluíram o curso na Universidade do Algarve (UAlg), no que diz respeito à Satisfação Profissional. Com o intuito de entender tal situação, foi delineado um estudo transversal, descritivo, correlacional e de abordagem quantitativa. Para a recolha de dados, foi utilizado um questionário composto por três partes. A primeira parte, refere-se à caracterização da amostra, a segunda parte contêm a escala de satisfação, desenvolvida por Pais Ribeiro (2002) e a terceira parte é constituída por questões acerca da formação e remuneração. Este instrumento foi enviado via web, aos participantes. A amostra foi constituída por 129 indivíduos de ambos os sexos, sendo 69% do sexo feminino e 31% do sexo masculino. A área profissional predominante é a farmácia comunitária. Cerca de, 45% dos inquiridos tem entre 25 a 27 anos, 18,6% tem entre 28 a 30 anos, 17,8% entre 31 a 33 anos e 12,4% tem mais de 33 anos A maioria dos inquiridos (72,1%) são solteiros, enquanto 27,9% dos inquiridos são casados ou vivem em união de facto No que respeita ao tempo de exercício profissional, 39,5% tem entre 1 e 3 anos de serviço, 24,8% entre 4 e 6 anos, e 19,4% com tempo de serviço entre 7 e 9. Na globalidade os indivíduos do sexo masculino (média=101,43) são os que se apresentam mais satisfeitos com a profissão Indivíduos mais velhos também apresentam, na maior parte das dimensões, uma maior satisfação com o trabalho (média=97,05) Evidenciaram-se associações com significado estatístico entre a satisfação profissional e variáveis como o género, a idade e o estado civil, bem como com as variáveis profissionais.