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- Educação de pessoas com deficiência na Fundação Irene RoloPublication . Portugal, Henrique Matos; Almeida, António Fragoso deO Relatório de Estágio que em seguida é apresentado, foi desenvolvido na Fundação Irene Rolo em Tavira. Este relatório, descreve toda a ação desenvolvida no contexto desta instituição. O Estágio enquadrou-se na Educação de pessoas com deficiência, a grande maioria do que se encontra relatado neste relatório é referente a sessões de trabalho desenvolvidas com dois grupos do Centro de Atividades Ocupacionais da Fundação Irene Rolo. Estes dois grupos foram trabalhados em dois momentos distintos e aprestaram um quadro de necessidade e objetivos distintos. As componentes de competências exploradas neste estágio e descritas no relatório foram na sua maioria componentes de caracter escolar e de competências para a vida.
- Saúde mental em tempos de pandemia: como afeta o modo em que os adultos vivenciam a pandemia a saúde emocional das crianças?Publication . Nobre, Joana; Jiménez-Ros, Antonia MaríaAs crianças e os adolescentes, por se encontrarem numa crítica fase do desenvolvimento, mostram-se mais vulneráveis tanto a nível emocional como social aos efeitos da pandemia e com maior pré-disposição para o desenvolvimento de perturbações mentais. Esta investigação propôs-se a explorar em que medida a forma como os adultos vivenciam a pandemia e o isolamento social pode ter afetado a saúde emocional das crianças a seu cargo. Participou neste estudo um total de 170 pessoas: 85 crianças dos 6 aos 14 anos, maioritariamente do sexo feminino e 85 adultos, familiares das crianças, com idades compreendidas entre os 30 e os 54 anos e maioritariamente do sexo feminino. Através da plataforma da Google Forms, as crianças responderam a um protocolo de avaliação composto pelo Questionário de dados sociodemográficos, a Center for Epidemiological Studies Depression Scale for Children (CES-DC) e a Escala Multidimensional de Ansiedade para Crianças (MASC). Os familiares procederam à resposta do Questionário de dados sociodemográficos e do Questionário de Saúde Mental para a Pandemia da Covid-19 (CoPaQ). Com recurso ao programa Statistics Package of Social Science (SPSS-v25), realizou-se primeiramente uma análise descritiva das variáveis sociodemográficas dos participantes e variáveis nominais dos instrumentos. O cálculo do alfa de Cronbach, foi realizado para a análise da consistência interna de cada instrumento utilizado, quer a nível total, quer a nível das suas escalas e subescalas. Para analisar a associação entre variáveis de ambos os grupos, foi calculado o coeficiente de correlação de Pearson. Os resultados obtidos neste estudo refletem uma adequada gestão por parte dos familiares de determinadas problemáticas e/ou conflitos que possam ter advindo da pandemia da COVID-19, durante confinamento. Esta parece traduzir-se ainda em baixos níveis de sintomatologia depressiva e ansiosa nas crianças.
- A relação entre o estigma internalizado, a aliança terapêutica e os resultados da terapia em população clínicaPublication . Marques, Daciana Martins; Janeiro, LuísO estigma internalizado (EI) na doença mental constitui um obstáculo à procura de ajuda profissional, tem implicações para o processo terapêutico e para a recuperação. Apesar do interesse crescente em compreender de que forma o EI, processo terapêutico e resultados da terapia se interrelacionam, os resultados das investigações são ainda pouco conclusivos. O presente estudo, de carater exploratório, teve por objetivo investigar (1) se existe associação entre o tipo de diagnóstico, a toma de medicação e o perfil de estigma internalizado (alto versus baixo); (2) se existem diferenças na aliança terapêutica, sintomas psicopatológicos, autoestima e autoeficácia em função do perfil de estigma internalizado (alto versus baixo); (3) qual o contributo da aliança terapêutica, dos sintomas psicopatológicos, da autoestima e da autoeficácia, para as diferentes dimensões do estigma internalizado; e, (4) se o estigma internalizado modera o efeito da aliança terapêutica sobre os resultados da terapia. Participaram no estudo 70 sujeitos com esquizofrenia/perturbações psicóticas, perturbações de humor e entre outras que responderam através de uma plataforma digital a um questionário sociodemográfico, Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI), Estigma Internalizado em Pessoas com Doença Mental (ISMI), Escala da Autoeficácia, Escala da Autoestima (RSES), Inventário da Aliança Terapêutica (WAI-SR). Os nossos principais resultados sugerem que EI se associava à toma de medicação, a mais sintomas psicopatológicos, a menor autoestima e autoeficácia e, também, a dificuldades no estabelecimento da aliança terapêutica. Ademais, a autoestima e a aliança terapêutica mostraram-se fatores importantes para a diminuição do EI, por outro lado o EI contribuiu para o aumento da sintomatologia e diminuição da autoestima e autoeficácia. Concluímos que existe uma inter-relação entre estigma internalizado, aliança terapêutica e os resultados, pelo que em termos clínicos, sugerimos que se utilizem intervenções que englobem estes três fatores fundamentais para a recuperação psicossocial da pessoa com doença mental.