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- Toxic metals in tuna and swordfish: literature review and meta-analysisPublication . Bansal, Piyush; Esteves, Eduardo; Aníbal, JaimeO pescado é uma das principais fontes de alimentação, nutrição, rendimento e meios de subsistência. O consumo de pescado está associado não só por ser fonte de proteínas, às vitaminas D e A ou aos minerais, mas também de ácidos gordos polinsaturados (poli-unsaturated fatty acids, ou PUFA) ómega-3, que desempenham um papel importante na prevenção da maioria das patologias cardiovasculares. Foi demonstrado que o pescado tem vários benefícios para a saúde, tais como propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, de cicatrização de feridas, neuroprotetoras e cardioprotetoras. A produção de pescado a nível mundial aumentou muito, passando de 19 milhões de toneladas (peso vivo equivalente) na década de 1950 para um recorde de cerca de 179 milhões de toneladas em 2018 (FAO, 2020). O pescado tem registado uma maior procura (Delgado et al., 2004), e o consumo está a aumentar globalmente 2,5% ao ano (Peterson & Fronc, 2007; Banco Mundial, 2013). Os peixes marinhos mais importantes do ponto de vista comercial são incluem salmão, arenque, bacalhau, cantarilho, a cavala, o atum, a sardinha e o espadarte. Devido ao seu elevado valor comercial, espécies como o espadarte e o atum são comercializadas em quantidades relativamente mais pequenas com um valor de mercado mais elevado, enquanto outras espécies são comercializadas em maiores quantidades, mas com valores mais baixos. Os atuns têm sido um importante produto económico de elevado valor comparativo entre vários recursos aquáticos com uma ampla quota de mercado. Incluem cerca de >10 espécies que ocorrem nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico e no mar Mediterrâneo. Em 2021, foram capturadas cerca de 4,8 milhões de toneladas das principais populações comerciais de atum, com gaiado (Katsuwonus pelamis) a representar 56 % das capturas, albacora (Thunnus albacares) 31 %, o patudo (Thunnus obesus) 8 % e o atum voador (Thunnus alalunga) 4 %. O espadarte (Xiphias gladius) é um peixe mesopelágico altamente migratório (Fig. 5) e um predador de topo, amplamente distribuído no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo. A captura anual total de espadarte registada em 2021 foi de 712 000 t (ISSF, 2023). A nível mundial, estima-se que a biomassa do espadarte tenha diminuído pelo menos 22% nos últimos 20 anos. Apesar dos benefícios comprovados para a saúde, o consumo de pescado pode ocasionalmente constituir um risco para a saúde devido à contaminação, nomeadamente com determinados metais pesados ou tóxicos no caso de algumas espécies como são o espadarte e o atum. As funções e características químicas do grupo heterogéneo de elementos que se designam metais pesados ou tóxicos são diversas. Manganês (Mn), cobre (Cu), níquel (Ni), ferro (Fe) e zinco (Zn) são metais (pesados) necessários, enquanto cádmio (Cd), arsénio (As), mercúrio (Hg) e chumbo (Pb) são metais (pesados) não-essenciais.
- Gestão dos Riscos Psicossociais em Unidades de Saúde: O caso da UCSP de MértolaPublication . Alves, Patrícia Matilde Coelho; Pescada, Susana Soares Pinheiro Vieira PescadaA academia e as instituições mundiais e nacionais de referência na área da saúde e do trabalho têm demonstrado preocupação com o impacto dos riscos psicossociais. Estes riscos, podem afetar a saúde e bem-estar dos profissionais e ter implicações significativas no funcionamento e produtividade das unidades de saúde, colocando importantes desafios à sua gestão. A pertinência e atualidade do tema motivaram a realização de uma investigação de corte transversal, descritivo e correlacional, com o estudo de caso único, desenvolvido na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Mértola. Tem como principal objetivo identificar os fatores de risco psicossociais que afetam os profissionais de saúde desta unidade, os seus impactos e a sua importância na gestão de uma UCSP. Na investigação empírica participaram 31 profissionais de saúde da UCSP, sendo 29,0% enfermeiros, 22,6% assistentes operacionais, 22,6% técnicos superiores, 16,1% assistentes técnicos e 9,7% médicos. Em termos de metodologia, foi aplicado um questionário que permitiu a recolha de dados sociodemográficos/profissionais e a identificação dos riscos psicossociais que afetam os participantes, através do Copenhagen Psychosocial Questionnaire II (COPSOQII). Recorreu-se, também, à aplicação de entrevistas semiestruturadas a três elementos da Unidade Local de Saúde com funções relevantes em termos de gestão dos riscos psicossociais, às conversas informais e à recolha documental. O estudo permitiu caraterizar o perfil sociodemográfico e profissional da equipa multidisciplinar da unidade e identificar os riscos psicossociais que afetam os profissionais. Os técnicos superiores apresentam risco nas dimensões “exigências cognitivas”, “exigências emocionais” e “apoio social de superiores”. Nos médicos foi identificado risco nas “exigências cognitivas” e “exigências emocionais”. Os participantes identificaram a necessidade de intervenção perante os riscos psicossociais, bem como os desafios a estes inerentes. Os dados obtidos permitiram apresentar recomendações estratégicas que podem servir de base ao desenvolvimento de um plano de intervenção.
- Multidisciplinary approach and treatment of acral and mucosal melanomaPublication . Fortuna, Ana; Amaral, TeresaAcral and mucosal melanoma are uncommon variants of melanoma. Acral melanoma has an age-adjusted incidence of approximately 1.8 cases per million individuals per year, accounting for about 2% to 3% of all melanoma cases. On the other hand, mucosal melanoma, with an incidence of 2.2 cases per million per year, makes up around 1.3% of all melanoma cases. These melanomas, in addition to being biologically and clinically distinct from cutaneous melanoma, share certain clinical and pathologic characteristics. These include a more aggressive nature and a less favorable prognosis. Furthermore, they exhibit a different mutational pattern, with KIT mutations being more prevalent in acral and mucosal melanomas. This divergence in mutational patterns may partially account for the relatively poorer prognosis, particularly to immune checkpoint inhibitors. This review explores various aspects of acral and mucosal melanoma, including their clinical presentation, pathologic features, mutational profiles, current therapeutic approaches, outcomes associated with systemic therapy, and potential strategies to address resistance to existing treatments.