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- Reconhecimento de emoções em expressões faciais e na música em indivíduos com Doença de AlzheimerPublication . Malveiro, Laura Soares; Inácio, Filomena; Silva, DinaO reconhecimento de emoções é uma capacidade humana essencial para a comunicação e bem-estar. Contudo, indivíduos com Doença de Alzheimer (DA) apresentam frequentemente um comprometimento nesta área, que afeta a sua capacidade de interação social e, consequentemente, a sua qualidade de vida. Este estudo teve como objetivo investigar o reconhecimento de emoções, através de estímulos faciais e musicais , em indivíduos com DA, procurando compreender o impacto da doença nas diferentes modalidades, comparando-o com indivíduos sem DA. A amostra foi composta por 23 participantes, sendo 11 com DA e 12 do grupo controle, além de um grupo de adultos mais jovens para referência. Foram utilizadas tarefas de reconhecimento emocional através de expressões faciais e estímulos musicais. Os resultados obtidos demonstraram que os défices no reconhecimento emocional estão presentes tanto no envelhecimento normal como na DA, sendo que neste último caso os défices estão mais acentuados, em ambas as modalidades. Tanto na música como nas faces, a emoção mais facilmente identificada foi a alegria. Contudo, na música, a emoção mais difícil de identificar para o grupo DA foi o medo e para o grupo controlo foi a tristeza. Por sua vez, nas expressões faciais, a emoção mais difícil de identificar foi o medo, para ambos os grupos. Em conclusão, este estudo demonstra as dificuldades no reconhecimento emocional em indivíduos com DA, sendo discutidas algumas estratégias compensatórias para a melhoria da comunicação e qualidade de vida de indivíduos com DA.
- "Quem se importa? Vozes de adolescentes sobre igualdade de género em cinco países europeus"Publication . Coimbra Vieira, Cristina Maria; Costa, Cristina; Charoudi, Maria; Brie, Laura; Sezgin, Koksal; Medvešek, TjašaApesar da longa lista de recomendações políticas internacionais destinadas a erradicar todas as formas de discriminação com base no sexo e no género, cada país europeu continua a enfrentar diferentes desafios internos. Envolver as gerações mais jovens na análise de problemas reais, através de iniciativas na comunidade, e respeitar uma abordagem escolar holística têm sido estratégias eficazes para introduzir as questões de género na educação formal. Este foi o objetivo do projeto Erasmus+ «Igualdade em Ação» (2019- 2022), que envolveu cinco países europeus. O artigo apresenta as perceções de 114 estudantes com idades entre os 14 e os 18 anos de Portugal, Grécia, Roménia, Turquia e Eslovénia sobre as cinco questões mais importantes em matéria de igualdade de género que continuam por resolver nos seus países, bem como as propostas que sugerem para as solucionar. No final das atividades em cada escola e do intercâmbio entre as turmas dos diferentes países, crianças e jovens preencheram um questionário aberto online, onde revelaram ter tomado consciência sobre diversas áreas da vida pessoal e coletiva, em que existem desigualdades entre mulheres e homens resultantes de uma certa ordem social, que pode ser corrigida. As gerações mais jovens são capazes, de facto, de participar na construção de uma sociedade melhor, sendo críticas e atentas a si próprias e aos outros.
- Citizen science from the perspective of Higher Education professorsPublication . Lameira, Helton Luis Nina; Guerrero-Moreno, Mayerly Alexandra; Silva, Everton Cruz; Santos, Paulo Roberto Brasil; Teodosio, Maria; Oliveira-Junior, José Max BarbosaCitizen science (CS) has the potential to be a crucial tool to effectively address positive contributions in the global context of the challenges of change in our societies and environment. Recent research highlights the growth of CS in formal education, but little is known about scientists’ perceptions. This study investigated the perception of 170 faculty members from 32 Brazilian federal universities regarding public engagement across different stages of CS. We conducted a cross-sectional, descriptive study using a semi-structured questionnaire distributed via Google Forms and composed of 40 open and closed questions covering the sociodemographic, professional, and conceptual aspects of CS. The data were analyzed using descriptive statistics in Microsoft Excel®, Likert-scale responses were processed in R (version 4.1.4), and qualitative perceptions were synthesized through a word cloud analysis. The results show that most participants were women, with significant representation from the humanities. CS is widely perceived by scientists as positive and educational, despite concerns about methodological and practical limitations. Future perspectives emphasize the importance of the adoption of standardized protocols and fostering collaborative projects, particularly involving quilombola and Indigenous communities. The recognition of volunteer contributions—through acknowledgements, nominal mentions, and co-authorship—is valued, as are training programs and data validation by professional scientists, which are strongly recommended. Although many faculty members believed that CS democratizes access to science, active participation among this group remains limited. This study concludes that although faculty shows a favorable attitude toward CS, practical challenges hinder broader participation. Future efforts should focus on fostering faculty engagement, implementing robust training and validation procedures, and developing inclusive, community-based research models.
