Escola Superior de Educação e Comunicação
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Browsing Escola Superior de Educação e Comunicação by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Médicas::Outras Ciências Médicas"
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- Estimulação cognitiva e física na demênciaPublication . Portela, Carina dos Santos; Pacheco, Eusébio; Pereira, Elsa Cristina SacramentoEsta investigação teve como objetivo a implementação, e análise dos efeitos, de um programa de estimulação, cognitiva e física, em idosos institucionalizados que apresentavam uma perturbação neurocognitiva ligeira. Este estudo suportou-se na linha de investigação que advoga diversos tipos de terapias não farmacológicas, incluindo a estimulação cognitiva e física, a fim de prevenir ou minimizar os sintomas associados às perturbações neurocognitivas derivadas do processo de envelhecimento. Elaborou-se um estudo quasi-experimental, exploratório, descritivo, longitudinal e comparativo, divido em três fases: seleção e caracterização da amostra, intervenção, e comparação dos resultados pré e pós intervenção. O estudo foi desenvolvido junto de dois grupos de idosos constituídos por 16 elementos, com idades entre os 60 e os 93 anos, institucionalizados na Santa Casa da Misericórdia de Lagos. O programa de intervenção – estimulação cognitiva e física - decorreu ao longo de 15 semanas, num conjunto de 150 sessões (75 sessões de estimulação de cada tipo), distribuídas por cinco sessões semanais, com uma duração de cerca de 45 minutos cada. Foi utilizado o teste Mini Mental State Examination, para um rastreio cognitivo e o Índice de Katz para uma avaliação funcional dos idosos, nomeadamente antes e depois do programa de intervenção. A metodologia de análise de dados baseou-se numa análise estatística descritiva e numa análise inferencial não paramétrica usando o Teste Wilcoxon através do programa Statistical Package for the Social Sciencies. Concluiu-se que o programa de intervenção implementado promove efeitos estimulantes nos idosos, tornando-os mais ativos no seu quotidiano. Verificou-se melhorias significativas no desempenho cognitivo dos idosos que constituíram o grupo experimental. Já no grupo de controlo, constatou-se um agravamento significativo no desempenho funcional dos seniores na realização das AVD’s. Assim, recomenda-se que a estimulação cognitiva e física seja uma estratégia a implementar em organizações que se dedicam ao enquadramento de indivíduos idosos com quadros demenciais.