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- O impacto da pandemia Covid-19 na vida dos idosos: perceção e mudançaPublication . Luísa, CláudiaOs efeitos da pandemia extrapolaram idades e fronteiras, atingindo todas as faixas etárias. Em Portugal, como na maior parte dos países do Mundo, atravessamos uma conjuntura de graves desigualdades sociais, fenómenos de exclusão social e pobreza, falta de oportunidades, no que diz respeito ao acesso a saúde, a educação, a cultura e a justiça e direitos para todos, situações agravadas pela Pandemia da Covid-19. A população idosa no presente contexto, identificado como grupo vulnerável, apresenta um maior risco de complicações na doença, a morte é significativamente mais elevada em idosos com comorbidades bem como o risco de complicações também é mais acentuado. A pandemia veio mostrar-nos que todos os idosos são diferentes e possuem as suas particularidades. Para compreender o impacto da pandemia na vida dos idosos realizou-se um trabalho exploratório, qualitativo e descritivo, suportado por um guião de entrevista semiestruturada, a 17 pessoas com mais de 67 anos, residentes na região do Algarve. O objetivo geral do estudo era entender as significações subjetivas e perceções dos participantes relativamente à forma como encararam as restrições sociais, como geriram a impossibilidade ou diminuição dos contactos sociais e como se readaptaram a uma nova realidade e que recursos ou estratégias utilizaram. Os resultados demostraram que a maioria dos entrevistados acredita que a crise pandémica teve impactos significativos nas suas relações sociais e na saúde física e mental, uma vez que se viram privados, dados os sucessivos confinamentos, de realizarem as suas atividades. As respostas à pandemia devem ser multidisciplinares, aliando a prática à teoria, colaborativas, onde exista a negociação de parcerias locais e nacionais, com apoios económicos para minimizar as desigualdades sociais no acesso a bens e serviços por parte dos idosos.
- Felicidade em idosos. Vivências na primeira pessoaPublication . Luísa, CláudiaO envelhecimento da população portuguesa surge como um desafio demográfico e social, sendo uma realidade crescente. Nesse sentido, e de forma a compreender como os idosos percecionavam os seus estados de felicidade, as suas teorias leigas, realizou-se um estudo que envolveu 300 pessoas, com idade igual ou superior a 60 anos, na região do Algarve. Foram aplicados um questionário de dados demográficos e uma entrevista semiestruturada, seguindo-se uma análise de conteúdo e sua respetiva categorização. Os resultados indicam que as categorias que melhor descrevem a felicidade dos idosos são a categoria social e a saúde, sendo a sua presença mantida através de atitudes e comportamentos individuais. Conclui-se que para haver felicidade a família, as relações sociais, as atividades de manutenção diária, a autonomia e a saúde são as principais fontes vivenciadas pelos idosos.
- Perceções sobre saúde e qualidade de vida em idosos algarviosPublication . Luísa, CláudiaO envelhecimento da população portuguesa surge como um desafio demográfico e social, sendo uma realidade em crescente. Em Portugal, o índice de envelhecimento é cada vez maior, sendo em 2018 de 157,4% quando em 2000 era de 98,8% (Pordata, 2018). Relacionados ao envelhecimento, que se pretende que veja vivido com qualidade de vida e de forma ativa, encontram-se associados diversos determinantes. As condições de saúde, os fatores ambientais e pessoais, os determinantes económicos, sociais e culturais, o ambiente físico, o sistema de saúde, o sexo, entre outros (World Health Organization, 2002). Nesse sentido, e de forma a compreender como os idosos percecionavam os seus estados de saúde e de qualidade de vida, realizou- -se um estudo de caracter qualitativo a 30 pessoas, com idade igual ou superior a 60 anos, no Algarve. Aplicou-se um questionário de dados demográficos e uma entrevista semiestruturada, seguindo-se uma análise de conteúdo. Os resultados revelam que as categorias que melhor descrevem a saúde são a categoria psicológica e a ausência e para a qualidade de vida a categoria saúde, ausência e a comportamental. Conclui-se que ambos os constructos se encontram interligados e que são vários os fatores que contribuem para a sua manutenção.
- Teorias leigas sobre saúde e doença e conceitos relacionados em pessoas idosas.Publication . Luísa, Cláudia; Pérez, FranciscoO envelhecimento humano é um processo irreversível e contínuo, que acarreta diversas mudanças a nível físico, social, cognitivo, psicológico, entre outros. Neste sentido é necessário e urgente prevenirmos e educarmos a população em geral e os idosos em particular, para um envelhecimento bem-sucedido. Assim, no sentido de conhecermos um pouco melhor o que pensam e sentem os idosos, realizou-se a investigação “Teorias leigas sobre saúde e doença e conceitos relacionados em pessoas idosas”, a uma amostra de 300 idosos, de diferentes contextos (universidades da terceira idade, associações de desenvolvimento local, e também em idosos sem qualquer ligação institucional), na região Algarvia. Os objetivos gerais da investigação passaram pela compreensão dos significados leigos de conceitos como: saúde, doença, qualidade de vida, felicidade, satisfação com a vida, otimismo e stress em adultos com idade igual ou superior a 60 anos, bem como por encontrar possíveis variáveis relevantes que podem ajudar a explicar as características de cada grupo e encontrar possíveis relações existentes entre as variáveis sociodemográficas e os diversos aspetos psicológicos em estudo. Para a recolha de dados foi administrado um protocolo que continha um questionário de dados demográficos, uma entrevista semiestruturada, com algumas questões sobre teorias leigas de saúde, doença, qualidade de vida, felicidade, satisfação vital, otimismo e stress, uma escala de avaliação da qualidade de vida (Hawthorne, Richardson, Osborne, & McNeil, 1997) uma de satisfação com a vida (Diener, Emmons, Larsen, & Griffin, 1985), uma de espiritualidade (Pais-Ribeiro & Pinto, 1997) e uma escala de orientação vital (Carver & Bridges, 1994). Os resultados obtidos permitiram atingir os objetivos inicialmente traçados e chegar a diversas conclusões. Assim, foi possível identificar as categorias que melhor caracterizam os conceitos leigos de saúde, doença, qualidade de vida, felicidade, satisfação com a vida, otimismo e stress, que são diferentes para cada tema/dimensão e questão, quer seja na perspetiva individual ou grupal. Identificou-se 179 categorias, embora somente 26 delas se revelassem significativas (com uma expressividade igual ou superior a 30% e nas situações em que esse número não foi atingido, foi tido em conta o valor mais elevado), e com essas realizou-se todas as outras análises. As categorias mais mencionadas foram a comportamental (sete vezes), saúde (cinco vezes) e psicológica (quatro vezes), atendendo aos temas em análise. Ao se aplicar o método da análise discriminante e da regressão logística foi possível identificar as variáveis preditoras, que melhor explicam os temas para esta amostra extraída de uma população de pessoas idosas. De igual forma, foi possível conhecer as perceções dos idosos acerca dos diversos constructos, sendo que de uma maneira geral, percecionam-se saudáveis, pouco doentes, com uma qualidade de vida, felicidade e satisfação com a vida moderadas. Em relação às expectativas futuras, os dados confirmam que a maioria deles é otimista e que se apresenta pouco stressada. Estes dados também foram corroborados com os resultados provenientes dos instrumentos de qualidade de vida, satisfação com a vida, espiritualidade e orientação vital, dado que os valores médios encontrados foram moderados e, em alguns casos, elevados.